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Mitos e lendas da Grécia Antiga. cinco séculos

ANTES E AGORA
(O material é projetado para 2 a 3 horas de treinamento)

A principal ideia humanística da seção:
- a humanidade naturalmente se moveu para a necessidade de criar regras que organizassem a convivência de vários indivíduos. O respeito às regras, inclusive aquelas que limitariam a manifestação da violência nos conflitos entre as pessoas, é condição indispensável para a preservação da humanidade.

O propósito ético da seção:

Levar os alunos a compreender o significado das regras que regem o comportamento das pessoas em geral e limitam a violência em sua rivalidade de poder em particular.

Texto:% s para leitura seguida de análise ou discussão
mito "Cinco Séculos"(releitura do historiador N.A. Kun de um fragmento do poema de Hesíodo "Trabalhos e Dias"), que reflete a ideia do antigo poeta grego sobre a tendência do desenvolvimento da sociedade humana ao desrespeito às regras estabelecidas;
conto de fadas de R. Kipling "O gato que andava sozinho" , o que nos permite discutir a possibilidade de uma coexistência razoável de vários indivíduos capazes de respeitar os direitos e obrigações uns dos outros.

Dicionário de conceitos:

Personalizado- a ordem geralmente aceita, tradicionalmente estabelecendo as regras de comportamento social.

regra- posição, instalação, princípio, servindo de guia para algo; a maneira de pensar ou agir de alguém.

Tratado- um acordo escrito ou verbal, uma condição de obrigações mútuas.

Se o professor considerar possível começar a trabalhar a assimilação dos conceitos de "humanitário", "humanístico", "humanitário" já nas primeiras aulas deste EMC, poderá consultar as definições destes conceitos na página 70 do recomendações metodológicas.

PARA A LIÇÃO SOBRE O MITO "CINCO SÉCULOS"

Metas:

são comuns- familiarizar os alunos com as ideias do antigo poeta grego Hesíodo sobre a lógica do desenvolvimento da sociedade humana; discutir o problema refletido no mito: "Para que lado a humanidade está se movendo: no caminho do respeito às regras geralmente aceitas ou do descaso com elas";

privado- introduzir um novo tipo de narrativa mitológica; continuar a formação de habilidades de trabalho lexical; enriquecer as ideias dos alunos sobre meios artísticos como epíteto, alegoria, metonímia.

Curso possível da lição

"Atos de tempos passados..."

O professor prepara um registro do nome condicional da lição no quadro com antecedência.

Coisas de tempos passados
Tradições da antiguidade profundas ...

Essas linhas de Pushkin nos permitirão começar a falar sobre um tempo muito distante, sobre coisas tão antigas que agora nos parecem míticas ...

No entanto, um pouco mais tarde, pedirei que você volte a essas linhas e responda à pergunta: "Essas questões que discutiremos depois de conhecer as obras criadas há muito tempo são realmente" coisas de outros tempos "que foram importantes e interessante ENTÃO "Ou eles ainda dizem respeito a nós que vivemos AGORA?"

Preparação para a percepção do texto

No quadro, o professor escreve as palavras "prata, ferro, ouro, cobre". Em seguida, ele pede aos alunos que organizem essas palavras em uma sequência lógica e expliquem por que sugerem esse arranjo de palavras. As seguintes cadeias são possíveis: ouro-prata-cobre-ferro, ou vice-versa - neste caso, as palavras são organizadas conforme o grau de valor dos materiais naturais diminui ou aumenta.

Em seguida, o professor pode se dirigir aos alunos com as palavras:
- Hoje temos que nos familiarizar com o antigo mito grego - chama-se "Cinco Séculos". Foi recontado para nós pelo historiador N.A. Kuhn após o poema de Hesíodo "Trabalhos e Dias".

(Você pode recordar o conteúdo do termo "mito": ele deve ser apresentado como uma consciência "pré-lógica" e não "alógica" do mundo. Há mais emoções nos mitos do que lógica. Eles refletem as ideias iniciais de pessoas sobre o universo e as conexões nele, baseadas no comportamento deuses com propriedades humanas - emoções antes de tudo. Toda a história de Hesíodo, que as crianças conhecerão um pouco mais tarde, é baseada em uma compreensão emocional do mundo e de suas mudanças. Este tipo de história se aproxima de um conto de fadas, pois não há datação exata na apresentação de eventos (tempo no mito indefinido) e evidências. No entanto, difere de um conto de fadas por focar nos eventos, problemas mais importantes na vida das pessoas.)

Nesse mito, as palavras com as quais você construiu cadeias lógicas são dispostas de maneira especial, "jogadas". Você consegue adivinhar pelo nome do mito como exatamente as palavras ouro, prata, cobre, ferro serão tocadas nele? (Os alunos têm a oportunidade de expressar seus palpites, o professor pode registrar brevemente seus palpites no quadro.) Leia o texto, certifique-se de que seu palpite está correto ou falso.

Hesíodo(final do século VIII-VII aC) - o fundador do épico didático na literatura grega antiga. Informações básicas sobre Hesíodo são retiradas de seu poema "Trabalhos e Dias". Apesar da amargura que permeia o poema, seu humor não é desesperador. O poeta procura encontrar traços de bondade em sua época, para apontar a fonte da esperança. Acima de tudo, ele acredita nos deuses e no trabalho humano. Com outro poema, "Teogonia", Hesíodo afirma a ideia do poder e da glória de Zeus, não apenas o mais poderoso, mas também o governante mais sábio do mundo. A ordem do universo é ajudada a manter Zeus por seus cônjuges: a deusa da fertilidade Deméter e personificando a ordem natural das coisas Themis, que, por sua vez, dá à luz três Or - deusas da mudança das estações: Eunomia, Dika, Irina (Legalidade, Justiça, Paz), denotando os fundamentos das normas éticas sociais. Esses nomes são significativos: eles indicam exatamente aqueles fenômenos, cuja observância, segundo Hesíodo, estava ameaçada.

Por M. Nikola

Lendo texto

Em preparação para a aula, o professor pode achar útil informações adicionais sobre Hesíodo.

No livro para o aluno, nem todas as palavras que nomeiam realidades gregas antigas são explicadas, pois algumas delas já são familiares aos alunos do curso de história. Além das indicadas no livro infantil, as seguintes palavras também podem precisar de explicação:

Cadmo- o herói dos antigos mitos gregos, o fundador de Tebas. Após o sequestro de Europa por Zeus, seus irmãos, incluindo Cadmus, foram enviados por seu pai em busca de sua irmã. O oráculo de Delfos ordenou a K. que parasse de procurar, seguisse a vaca que encontrasse e construísse uma cidade onde ela parasse. Cumprindo esse comando, K. chegou à Beócia (junto com a Ática, a região mais importante da Grécia antiga), onde fundou Cadmea - uma cidadela em torno da qual Tebas mais tarde cresceu - a maior cidade da Beócia, em Homero - "sete portas" Tebas.

Édipo- filho do rei tebano Laio. O oráculo de Delfos previu que Édipo se tornaria o assassino de seu pai e a esposa de sua mãe no futuro, então por ordem de seu pai, quando criança, ele foi jogado para ser comido por animais. Encontrado por pastores, Édipo foi entregue ao rei polito de Corinto, sem filhos, que o criou como seu próprio filho. O Édipo adulto encontrou seu pai Laio na encruzilhada e o matou, sem saber que aquele era seu pai. Édipo libertou Tebas da Esfinge, resolvendo seu enigma, tornou-se rei ali e, sem suspeitar de nada, casou-se com sua mãe. Quando ele soube a verdade, ele se cegou.

Cronos(Kron) - um dos mais antigos deuses pré-olímpicos, filho de Urano (Céu) e Gaia (Terra), o mais jovem dos titãs, que derrubou e aleijou seu pai. A mãe de Cronos previu que, como seu pai, ele seria derrubado por um de seus filhos. Portanto, Cronos engoliu todos os seus filhos recém-nascidos. Apenas o filho mais novo de Cronos, Zeus, escapou desse destino, em vez de quem uma pedra envolta em panos foi engolida. Posteriormente, Zeus derrubou seu pai e o forçou a vomitar todas as crianças que engoliu. Sob a liderança de Zeus, os filhos de Cronos declararam guerra aos titãs, que durou dez anos. Juntamente com outros titãs derrotados, Cronos foi jogado no Tártaro.

Inicialmente, Cronos, aparentemente, era o deus da agricultura, da colheita (em alguns mitos, a foice era considerada uma arma e um atributo de Cronos). Cronos está associado à lenda da idade de ouro, durante a qual Cronos governou o mundo.

A etimologia popular aproximou o nome de Cronos da designação grega do tempo - chronos, e Cronos passou a ser considerado o deus do tempo.

Oceano. 1. Segundo Hesíodo, filho de Urano e Gaia, um titã, irmão de Cronos, marido de Tétis, que lhe deu três mil filhos - divindades fluviais e três mil filhas - oceanides. Ocean vive recluso em um palácio subaquático e não aparece no encontro dos deuses. Em mitos posteriores, é suplantado por Poseidon. 2. Rio mítico que circunda a terra. No Oceano, segundo as ideias dos antigos, têm origem todas as correntes marítimas, rios e nascentes. Do oceano, o sol, a lua e as estrelas sobem e descem nele (exceto a constelação da Ursa Maior).

1. Nomeie os cinco séculos na ordem em que estão listados no mito. (Ouro, prata, cobre, era dos heróis, ferro.) Qual é o nome da era que encontramos pela primeira vez (Era dos heróis.) Você conhece mitos que contariam sobre a vida de pessoas e deuses na era de heróis? (Alguns mitos sobre Aquiles, Hércules, Argonautas.)
Escreva os nomes de todos os cinco séculos. Escolha uma palavra para uma característica ampla e generalizante de cada século. (Feliz, cruel, heróico, trágico, nobre, alegre, pesado, etc.)

2. O que você acha, o que na caracterização dos séculos chama nossa atenção com o aparecimento na cadeia lógica do nome da era dos heróis? Encontre na descrição de cada século as palavras e expressões que caracterizam a vida das pessoas de cada século. Escreva-os.
(Ouro: uma vida sem dor e feliz; as pessoas viviam serenamente.
Prata: pessoas "irracionais" ...
Cobre: pessoas terríveis e poderosas; amei a guerra, gemidos abundantes; destruíram uns aos outros.
Era dos Heróis: a raça humana é mais nobre, mais justa, porém, também morreram em guerras e batalhas sangrentas.
Ferro: trabalho exaustivo, preocupações pesadas; as pessoas não se honram, o hóspede não encontra hospitalidade, não cumprem este juramento, não apreciam a verdade e a bondade; as cidades uns dos outros são destruídas, a violência reina em todos os lugares; eles não têm defesa contra o mal...).

Como, de acordo com Hesíodo, a vida das pessoas na Terra mudou com a mudança dos séculos? Por que? Que técnica ajuda a tirar tal conclusão? Como, na sua opinião, muda o colorido emocional das palavras que caracterizam a vida de pessoas de diferentes séculos? (Os nomes dos séculos são dados por analogia com metais, cujo valor comparativo é diferente: o ouro é mais caro que a prata, a prata é mais cara que o cobre, o cobre é ferro.)

3. Na vida das pessoas em quase todas as épocas, das quais Hesíodo falou, havia seus lados claros e escuros: alegria e tristeza. Qual dos séculos é estimado por Hesíodo como o mais sem nuvens, o mais feliz para as pessoas que vivem nele? Por que? Leia a descrição de suas vidas. Com base nessa descrição, que sinônimos você escolheria para a palavra "feliz"? (Sereno, calmo, quieto.) Encontre no texto metonímias, comparações que ajudem a criar uma sensação de vida feliz e tranquila para as pessoas na idade de ouro. ("Sua vida indolor e feliz era um banquete eterno"; "morte ... sono calmo e tranquilo"; "Os próprios deuses vieram consultá-los.")

4. A vida dos nascimentos humanos subsequentes pode ser chamada de calma, serena? Em que séculos, criados, segundo a visão de mundo dos antigos gregos, pelos deuses do Olimpo, as pessoas tiveram a oportunidade de escolher uma ou outra linha de comportamento? Que escolha eles fizeram? Quais foram as consequências dessa escolha?

5. Como termina a história da vida das pessoas da Idade do Ferro? Quem ou o que poderia mudar suas vidas? (Na Idade do Ferro, a violência reina na terra, porque as próprias pessoas não se comportam como deveriam. A consciência e a justiça deixaram a Terra. Portanto, mudanças positivas dependem principalmente das próprias pessoas: se respeitarem as regras estabelecidas e geralmente aceitas, Consciência e Justiça poderão voltar.)

7. Imagine que lhe pediram para caracterizar os séculos passados e o tempo em que você vive agora. Crie, se quiser, seus próprios nomes de séculos e seus limites de tempo. Descreva a vida das pessoas que viveram nesses séculos. Tente descrever "sua idade" (isto é, a época em que você vive) de vários ângulos, sem perder seus lados positivos ou quaisquer problemas que o preocupem.

Conclusões da lição próprios alunos, respondendo às perguntas do professor:
Hoje a conversa foi sobre organizar a vida das pessoas de acordo com as regras. Este tópico pode ser classificado como tópicos "eternos"? Por que?

Explicação do dever de casa

Leia este mito para seus parentes ou amigos mais velhos que você. Pergunte-lhes sobre a "idade", ou seja, a época em que viveram quando tinham a sua idade. Como isso parece para eles agora? E como eles caracterizam o tempo em que vivem agora? Anote as definições, epítetos que eles usarão para caracterizar o passado e o presente. Prepare uma história sobre a conversa.

PARA UMA LIÇÃO SOBRE O CONTO DE FADAS DE R. KIPLING "O GATO ANDANDO SOZINHO"
(O material é projetado para 1-2 horas de treinamento)

Metas:

em geral- estimular os alunos a pensar sobre o significado das regras e leis que permitem a coexistência de diferentes indivíduos;

privado- aprofundar a compreensão dos alunos sobre o gênero conto de fadas literário; continuar o trabalho sobre a formação de habilidades em análise lexical do texto; chamar a atenção dos escolares para o papel das repetições lexicais e composicionais.

Curso possível da lição

Preparação para a discussão do problema central do trabalho (2 min.)

Vamos passar da Grécia Antiga para outra época - a virada dos séculos XIX e XX. Foi nesse período que o escritor inglês Rudyard Kipling criou suas obras. Junto com uma variedade de problemas, ele também se ocupou com a questão da possibilidade de uma coexistência razoável de vários indivíduos capazes de respeitar os direitos e obrigações uns dos outros. Reflexões sobre este assunto são refletidas em seu conto de fadas " Um gato andando sozinho.

Em preparação para a aula, o professor pode precisar de informações adicionais sobre o escritor.

Rudyard Kipling- Escritor inglês (1865-1936). Ele nasceu e passou sua primeira infância na Índia. Naquela época, a Índia dependia da Grã-Bretanha, era sua colônia. Em um belo país antigo, as autoridades inglesas estavam no comando. O pai de Rudyard Kipling também serviu na Índia. Ele era diretor do museu de arte em Bombaim. Nesta grande cidade indiana, os anos de infância do futuro escritor se passaram. E quando Rudyard Kipling cresceu e chegou a hora de ir para a escola, ele foi enviado para a Inglaterra...

Na Inglaterra, Kipling não morava com parentes, mas com estranhos que foram encontrados por meio de um anúncio. Logo a vida do menino se tornou insuportável: a dona da casa o perseguia completamente: batia nele, trancava-o em um quarto escuro, humilhava-o de todas as maneiras possíveis ... Aprendeu a ler muito tarde e com muita dificuldade, e ficando mal marcas, ele tentou escondê-los. A anfitriã encontrou, ao que parecia, uma forma de lidar com isso. Certa vez, quando Kipling jogou fora seu diário com as marcas do mês, ela colou um pedaço de papel com a inscrição "mentiroso" nas costas do menino e o mandou para a escola neste formulário. Mas também não ajudou...

A única coisa em que, com o tempo, encontrou a salvação foi na leitura. Rudyard lia vorazmente tudo, cada página impressa que lhe chegava. Mas seu algoz começou a tirar seus livros.

O menino começou a ter exaustão nervosa, ele rapidamente perdeu a visão.

Ao saber do que estava acontecendo, sua mãe veio para a Inglaterra, e quando ela entrou no quarto do filho e se inclinou para lhe dar um beijo de boa noite, ele instintivamente se bloqueou do golpe. Isso resolveu o assunto. O menino foi enviado para outra escola, após o que voltou para a Índia.

De acordo com N. P. Mikhalskaya e Yu.I. Kagarlitsky

Depois de deixar a faculdade, Kipling tornou-se jornalista na Índia, tornando-se famoso como escritor e poeta. Em nosso país, ele ganhou fama especial "Livros da Selva" E "Contos assim mesmo" . "Contos de fadas" composto no círculo familiar, literalmente em casa. É provavelmente por isso que eles têm tanto calor caseiro. Os filhos de Kipling foram seus primeiros ouvintes. Os contos de fadas foram escritos para eles e, de certo modo, sobre eles. Os "contos" estão imbuídos de um espírito doméstico, ou melhor, da ideia da Casa.

Ao longo dos anos, a atitude em relação à personalidade e obra de Kipling mudou em sua terra natal e em nosso país. No entanto, o tempo é o melhor crítico. O Império Britânico caiu, mas o melhor da escrita de Kipling continua vivo. não é só " Os livros da selva E "Os contos são assim mesmo." TS Eliot, que zombava de Kipling às vésperas da Primeira Guerra Mundial, durante a segunda publicou seus poemas selecionados, acompanhados de um grande prefácio no qual o reconhecia como um grande Mestre da Palavra. S. Maugham publica uma antologia de histórias de R. Kipling em meados do século e termina seu ensaio sobre ele com uma declaração categórica: "Rudyard Kipling é o único autor em nosso país que pode ser colocado ao lado de Maupassant e Chekhov. Ele é o nosso maior mestre em contar histórias." É assim que entrará no século XXI.

De acordo com G. Iônica

Lendo o texto por função

Há uma continuação no texto do conto - um poema traduzido por S. Marshak, que os alunos interessados podem conhecer por conta própria entrando em contato com a biblioteca.

Trabalho analítico sobre o texto:

Após a leitura do conto de fadas, os alunos são convidados a responder perguntas que ajudem a revelar sua percepção, por exemplo: "Você gostou do conto de fadas? Qual dos episódios, personagens foi lembrado com mais vivacidade?" e assim por diante.

1. Por que a palavra "selvagem" é repetida tantas vezes no texto do conto? Escolha sinônimos para esta palavra.

2. Para cada um dos animais recém-chegados, a Mulher impõe uma condição, cuja observância lhe garante certos benefícios. Por que os animais concordam em cumprir essas condições? Como uma mulher consegue isso - pacificamente ou violentamente? (Cada animal tem um motivo para aceitar de bom grado a oferta da Mulher; cada animal recebe uma recompensa por atender às condições. Se o tempo permitir, pode-se fazer a pergunta: "Por que exatamente o autor força a Mulher a mudar a vida deste mundo e fazer um contrato?" A discussão desta questão está relacionada com uma comparação dos princípios masculino e feminino (matriarcal e patriarcal) na organização da vida da sociedade humana.)

3. Existem vários acordos no conto: o Gato faz acordos com a Mulher, o Homem e o Cão; Uma mulher faz contratos com animais. Quais são as cláusulas desses acordos? Como eles são semelhantes e como eles são diferentes? (É importante identificar a semelhança tipológica de todos os contratos: eles consistem em uma formulação dos direitos e obrigações de cada uma das partes contratantes.)

4. Já observamos as "transformações" de três personagens - o Cachorro, o Cavalo. Vacas. Qual é o papel do Gato no conto de fadas?
O gato "vaga onde quer e anda sozinho". Como você entende a expressão "por si só"? Você acha que estar "sozinho" é sempre bom, sempre ruim ou outra coisa?

5. Por que o Gato, apreciando tanto a liberdade, procura penetrar na caverna? Como o Gato consegue o direito de sentar perto do fogo e beber leite? O Gato mudou após a conclusão do contrato com a Mulher?

6. Com a ajuda de que meios artísticos o autor enfatiza no início do conto a existência de animais e pessoas de acordo com o princípio "cada um por si"?

Você pode trabalhar no quadro ou em cadernos:
Como?
- a palavra "selvagem"

Você pode apresentar aos alunos o significado desta palavra:

" Selvagem: 1. Estar em um estado primitivo (sobre pessoas), inculto (sobre plantas), indomável, não domesticado (sobre animais). 2. trans. Bruto, desenfreado. 3. trans. Ridículo. 4. Não associado a nenhuma organização, agindo de forma independente (coloquial)."

Mas é melhor primeiro ouvir as declarações dos alunos e confiar nelas no trabalho analítico. O conhecimento de uma entrada de dicionário resume, mas de forma alguma substitui as declarações dos alunos. É importante ressaltar que "selvagem" é caótico, desorganizado;

Repetindo a palavra "selvagem": "O cachorro era selvagem, o cavalo era selvagem, a vaca era selvagem, a ovelha era selvagem e o porco era selvagem ..." (repetição lexical);

A repetição da palavra "selvagem" com epítetos que reforçam a avaliação emocionalmente negativa: "O homem, claro, também era selvagem, terrivelmente selvagem, terrivelmente selvagem"; "selvagem-pré-selvagem, o mais selvagem";

Contraste "manso - selvagem" (antítese).

Para que a escrita no quadro pareça completa, os alunos devem responder à seguinte pergunta:

É possível encontrar um termo literário comum a todos os métodos acima? (Os alunos nomearão o epíteto.)

7. Que meios artísticos o autor usa para enfatizar a transição de um nível de relacionamento entre pessoas e animais para outro nível?

Como resultado do trabalho, uma nota aparece no quadro:
selvagem caseiro
meu inimigo meu amigo
A mulher do meu inimigo A mulher do meu amigo
Cão Selvagem Primeiro Amigo
Cavalo Selvagem Primeiro Servo
Vaca selvagem doadora de boa comida

8. Encontre no texto e anote todas as palavras que nomeiam todos os participantes dos eventos que estão ocorrendo.

O professor escreve as palavras no quadro-negro depois dos alunos de forma que o resultado seja a seguinte entrada:

Caverna
Mulher Cachorro Cortina Incêndio
Feitiçaria de Pote de Laticínios para Gatos Machos
Canção de Cavalo Infantil
Vaca
Bastão

Alguma coisa mudaria no conto de fadas se essas mesmas palavras fossem escritas não com maiúscula, mas com minúscula? (O uso de uma letra maiúscula aumenta o significado simbólico do conto.)

Por que o Gato Selvagem passou a ser chamado simplesmente de Gato e não recebeu um novo nome, como outros animais selvagens após a celebração do contrato com a Mulher?

9. Este conto se parece com os contos populares que você conhece? Como? Que efeito Kipling consegue ao usar repetidamente a tripla repetição composicional característica do gênero conto de fadas?

Explicação do dever de casa

1. Essa história é conhecida da sua família? Caso contrário, reconte brevemente seu conteúdo (não se esqueça de transmitir sua ideia principal). Quais episódios você definitivamente incluirá em sua releitura? Descubra a atitude de seus ouvintes em relação à necessidade de observar as regras geralmente aceitas nas relações entre as pessoas, mesmo que sejam muito diferentes umas das outras. Pergunte o que é mais difícil para seus interlocutores: exercer seu direito ou cumprir seus deveres.

2. Prepare uma resposta para a pergunta: "A vida da sociedade humana pode ser organizada de acordo com o princípio de "cada um por si"?"

Trabalho final na seção

1. Você teve a oportunidade de conhecer as reflexões de Hesíodo e R. Kipling. Essas pessoas viveram muito tempo atrás, "então".
Você mesmo pensou, ouviu as opiniões dos colegas. Aconteceu agora, "agora".
O que nas antigas reflexões "então" de Hesíodo e Kipling parece importante para você, relevante nos dias "agora" de hoje?

2. Discuta por escrito sobre um dos seguintes tópicos:
Minha hipótese sobre os motivos do surgimento das regras na vida das pessoas. Por que as pessoas precisam de regras?
Descreva as situações em que as regras devem ser observadas e as situações em que não são necessárias.

Nas lições seguintes, você conhecerá essas obras (ou fragmentos delas) nas quais serão discutidos vários problemas, em particular como:

O papel das regras na vida das pessoas;

A posição vulnerável e indefesa de pessoas que se encontram à mercê de forças naturais ou à mercê de ações arbitrárias de outras pessoas (inclusive durante conflitos armados) e a necessidade de proteger as vítimas de tais circunstâncias;

Consequências de ações cometidas e responsabilidade por elas e muitas outras.

Prepare-se para iniciar essa conversa e leia trechos do romance de W. Scott "Ivanho", do romance de A. Dumas " Três Mosqueteiros", que você encontrará na seção "A eterna disputa: quem é melhor? Quem é mais forte?".

A segunda raça humana e a segunda idade não eram mais tão felizes quanto a primeira. Era a idade de prata. não eram iguais

Nem pela força nem pela razão as pessoas da idade de prata são para as pessoas da idade de ouro. Por cem anos eles cresceram tolos na casa de suas mães, somente quando cresceram eles os deixaram. A vida deles foi curta na idade adulta e, como eram irracionais, viram muitos infortúnios e tristezas na vida. As pessoas da Idade da Prata eram rebeldes. Eles não obedeceram aos deuses imortais e não quiseram queimar seus sacrifícios nos altares, o Grande filho de Cronos Zeus destruiu sua família na terra. Ele estava zangado com eles porque não obedeciam aos deuses que viviam no brilhante Olimpo. Zeus os estabeleceu no reino sombrio subterrâneo. Lá eles vivem, sem conhecer alegria nem tristeza; eles também são honrados pelo povo.

O pai Zeus criou a terceira geração e a terceira idade - a idade do cobre. Não parece prata. Da haste de uma lança, Zeus criou pessoas - terríveis e poderosas. O povo da idade do cobre amava o orgulho e a guerra, cheio de gemidos. Não conheciam a agricultura e não comiam os frutos da terra, que dão hortas e terras aráveis. Zeus deu a eles um crescimento enorme e uma força indestrutível. Indomáveis, corajosos eram seus corações e irresistíveis suas mãos. Suas armas eram forjadas de cobre, suas casas eram feitas de cobre, eles trabalhavam com ferramentas de cobre. Eles não sabiam nem mesmo naqueles dias de ferro escuro. Com as próprias mãos, as pessoas da idade do cobre destruíram umas às outras. Eles rapidamente desceram ao reino sombrio do terrível Hades. Por mais fortes que fossem, a morte negra os roubou e eles deixaram a clara luz do sol.

Assim que esta raça desceu ao reino das sombras, imediatamente o grande Zeus criou o quarto século na terra que alimenta a todos e uma nova raça de pessoas, uma raça mais nobre, mais justa, igual aos deuses dos semideuses-heróis. E todos eles morreram em guerras malignas e terríveis batalhas sangrentas. Alguns morreram às sete portas de Tebas, no país de Cadmo, lutando pelo legado de Édipo. Outros caíram perto de Tróia, de onde vieram para a bela e encaracolada Helena, navegaram pelo mar largo em navios. Quando todos eles foram sequestrados pela morte, Zeus, o Trovão, os colocou na beira da terra, longe das pessoas vivas. Os heróis semideuses vivem uma vida feliz e despreocupada nas ilhas dos abençoados pelas águas tempestuosas do oceano. Ali, a terra fértil lhes dá frutos doces como o mel três vezes ao ano.

O último, quinto século e a raça humana é de ferro. Continua até hoje na terra. Noite e dia, sem cessar, a tristeza e o trabalho exaustivo destroem as pessoas. Os deuses enviam grandes preocupações às pessoas. É verdade que os deuses e o bem se misturam com o mal, mas ainda há mais mal, reina em todos os lugares. Os filhos não honram seus pais; um amigo não é fiel a um amigo; o hóspede não encontra hospitalidade; não existe amor entre irmãos. As pessoas não cumprem esse juramento, não apreciam a verdade e a bondade. As cidades uns dos outros estão sendo destruídas. A violência reina em todos os lugares. Apenas o orgulho e a força são valorizados. As deusas Consciência e Justiça deixaram as pessoas. Em suas roupas brancas, eles voaram para o alto Olimpo para os deuses imortais, e apenas problemas sérios permaneceram para as pessoas, e eles não têm proteção contra o mal.

cinco séculos

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A segunda raça humana e a segunda idade não eram mais tão felizes quanto a primeira. Era a idade de prata. As pessoas da Era de Prata não eram iguais em força ou intelecto às pessoas da Era de Ouro. Por cem anos eles cresceram tolos na casa de suas mães, somente quando cresceram eles os deixaram. A vida deles foi curta na idade adulta e, como eram irracionais, viram muitos infortúnios e tristezas na vida. As pessoas da Idade da Prata eram rebeldes. Eles não obedeceram aos deuses imortais e não quiseram queimar seus sacrifícios nos altares, o Grande filho de Cronos Zeus destruiu sua família na terra. Ele estava zangado com eles porque não obedeciam aos deuses que viviam no brilhante Olimpo. Zeus os estabeleceu no reino sombrio subterrâneo. Lá eles vivem, sem conhecer alegria nem tristeza; eles também são honrados pelo povo.

O pai Zeus criou a terceira geração e o terceiro século - a idade do cobre. Não parece prata. Da haste de uma lança, Zeus criou pessoas - terríveis e poderosas. O povo da idade do cobre amava o orgulho e a guerra, cheio de gemidos. Não conheciam a agricultura e não comiam os frutos da terra, que dão hortas e terras aráveis. Zeus deu a eles um crescimento enorme e uma força indestrutível. Indomáveis, corajosos eram seus corações e irresistíveis suas mãos. Suas armas eram forjadas de cobre, suas casas eram feitas de cobre, eles trabalhavam com ferramentas de cobre. Eles não sabiam nem mesmo naqueles dias de ferro escuro. Com as próprias mãos, as pessoas da idade do cobre destruíram umas às outras. Eles rapidamente desceram ao reino sombrio do terrível Hades. Por mais fortes que fossem, a morte negra os roubou e eles deixaram a clara luz do sol.

Cinco Séculos Nikolai Kun Baseado no poema de Hesíodo "Trabalhos e Dias" O poeta Hesíodo conta como os gregos de sua época viam a origem do homem e a mudança dos séculos. Nos tempos antigos, tudo era melhor, mas a vida na terra estava se deteriorando constantemente e a vida era pior na época de Hesíodo. Isso é compreensível para Hesíodo, representante do campesinato, pequenos proprietários de terras. Na época de Hesíodo, a estratificação em classes se aprofundava cada vez mais e a exploração dos pobres pelos ricos se intensificava, de modo que o campesinato pobre realmente vivia mal sob o jugo dos ricos latifundiários. Claro, mesmo depois de Hesíodo, a vida dos pobres na Grécia não melhorou, eles ainda eram explorados pelos ricos. Zeus e Hera. Alívio do santuário de Hera por volta. Samos. Árvore. Fim do séc. BC e. Zeus e Hera. Alívio do santuário de Hera por volta. Samos. Árvore. Fim do séc. BC e. Os deuses imortais que vivem no brilhante Olimpo criaram a primeira raça humana feliz; foi uma idade de ouro. Deus Kron governou então no céu. Como deuses abençoados, as pessoas viviam naqueles dias, sem conhecer cuidados, nem trabalho, nem tristeza. Eles também não conheciam a velhice frágil; suas pernas e braços sempre foram fortes e fortes. Sua vida feliz e indolor era uma festa eterna. A morte, que veio depois de sua longa vida, era como um sonho calmo e tranquilo. Eles tiveram tudo em abundância durante sua vida. A própria terra deu-lhes frutos ricos e eles não tiveram que gastar trabalho no cultivo de campos e jardins. Seus rebanhos eram numerosos e pastavam tranquilamente em ricos pastos. As pessoas da idade de ouro viviam serenamente. Os próprios deuses vieram consultá-los. Mas a idade de ouro na terra terminou e nenhuma das pessoas desta geração permaneceu. Após a morte, as pessoas da idade de ouro tornaram-se espíritos, patronos das pessoas das novas gerações. Envoltos em névoa, eles correm por toda a terra, defendendo a verdade e punindo o mal. Então Zeus os recompensou após sua morte. A segunda raça humana e a segunda idade não eram mais tão felizes quanto a primeira. Era a idade de prata. As pessoas da Era de Prata não eram iguais em força ou intelecto às pessoas da Era de Ouro. Por cem anos eles cresceram tolos na casa de suas mães, somente quando cresceram eles os deixaram. A vida deles foi curta na idade adulta e, como eram irracionais, viram muitos infortúnios e tristezas na vida. As pessoas da Idade da Prata eram rebeldes. Eles não obedeceram aos deuses imortais e não quiseram queimar seus sacrifícios nos altares, o Grande filho de Cronos Zeus destruiu sua família na terra. Ele estava zangado com eles porque não obedeciam aos deuses que viviam no brilhante Olimpo. Zeus os estabeleceu no reino sombrio subterrâneo. Lá eles vivem, sem conhecer alegria nem tristeza; eles também são honrados pelo povo. O pai Zeus criou a terceira geração e o terceiro século - a idade do cobre. Não parece prata. Da haste de uma lança, Zeus criou pessoas - terríveis e poderosas. O povo da idade do cobre amava o orgulho e a guerra, cheio de gemidos. Não conheciam a agricultura e não comiam os frutos da terra, que dão hortas e terras aráveis. Zeus deu a eles um crescimento enorme e uma força indestrutível. Indomáveis, corajosos eram seus corações e irresistíveis suas mãos. Suas armas eram forjadas de cobre, suas casas eram feitas de cobre, eles trabalhavam com ferramentas de cobre. Eles não sabiam nem mesmo naqueles dias de ferro escuro. Com as próprias mãos, as pessoas da idade do cobre destruíram umas às outras. Eles rapidamente desceram ao reino sombrio do terrível Hades. Por mais fortes que fossem, a morte negra os roubou e eles deixaram a clara luz do sol. Assim que esta raça desceu ao reino das sombras, imediatamente o grande Zeus criou o quarto século na terra que alimenta a todos e uma nova raça de pessoas, uma raça mais nobre, mais justa, igual aos deuses dos semideuses-heróis. E todos eles morreram em guerras malignas e terríveis batalhas sangrentas. Alguns morreram às sete portas de Tebas, no país de Cadmo, lutando pelo legado de Édipo. Outros caíram perto de Tróia, de onde vieram para a bela e encaracolada Helena, navegaram pelo mar largo em navios. Quando todos eles foram sequestrados pela morte, Zeus, o Trovão, os colocou na beira da terra, longe das pessoas vivas. Os heróis semideuses vivem uma vida feliz e despreocupada nas ilhas dos abençoados pelas águas tempestuosas do oceano. Ali, a terra fértil lhes dá frutos doces como o mel três vezes ao ano. O último, quinto século e a raça humana é de ferro. Continua até hoje na terra. Noite e dia, sem cessar, a tristeza e o trabalho exaustivo destroem as pessoas. Os deuses enviam grandes preocupações às pessoas. É verdade que os deuses e o bem se misturam com o mal, mas ainda há mais mal, reina em todos os lugares. Os filhos não honram seus pais; um amigo não é fiel a um amigo; o hóspede não encontra hospitalidade; não existe amor entre irmãos. As pessoas não cumprem esse juramento, não apreciam a verdade e a bondade. As cidades uns dos outros estão sendo destruídas. A violência reina em todos os lugares. Apenas o orgulho e a força são valorizados. As deusas Consciência e Justiça deixaram as pessoas. Em suas roupas brancas, eles voaram para o alto Olimpo para os deuses imortais, e apenas problemas sérios permaneceram para as pessoas, e eles não têm proteção contra o mal.

Baseado no poema "Works and Days" de Hesíodo.

Os deuses imortais que vivem no brilhante Olimpo criaram a primeira raça humana feliz; foi uma idade de ouro. Deus Kron governou então no céu. Como deuses abençoados, as pessoas viviam naqueles dias, sem conhecer cuidados, nem trabalho, nem tristeza. Eles também não conheciam a velhice frágil; suas pernas e braços sempre foram fortes e fortes. Sua vida indolor e feliz era uma festa eterna. A morte, que veio depois de sua longa vida, era como um sonho calmo e tranquilo. Eles tiveram tudo em abundância durante sua vida. A própria terra deu-lhes frutos ricos e eles não tiveram que gastar trabalho no cultivo de campos e jardins. Seus rebanhos eram numerosos e pastavam tranquilamente em ricos pastos. As pessoas da idade de ouro viviam serenamente. Os próprios deuses vieram consultá-los. Mas a idade de ouro na terra terminou e nenhuma das pessoas desta geração permaneceu. Após a morte, as pessoas da idade de ouro tornaram-se espíritos, patronos das pessoas das novas gerações. Envoltos em névoa, eles correm por toda a terra, defendendo a verdade e punindo o mal. Então Zeus os recompensou após sua morte.
A segunda raça humana e a segunda idade não eram mais tão felizes quanto a primeira. Era a idade de prata. As pessoas da Era de Prata não eram iguais em força ou intelecto às pessoas da Era de Ouro. Por cem anos eles cresceram tolos na casa de suas mães, somente quando cresceram eles os deixaram. A vida deles foi curta na idade adulta e, como eram irracionais, viram muitos infortúnios e tristezas na vida. As pessoas da Idade da Prata eram rebeldes. Eles não obedeciam aos deuses imortais e não queriam queimar suas vítimas nos altares. O grande filho de Kron, Zeus destruiu sua raça

1 O poeta Hesíodo conta como os gregos de sua época viam a origem do homem e a mudança dos séculos. Nos tempos antigos, tudo era melhor, mas a vida na terra estava se deteriorando constantemente e a vida era pior na época de Hesíodo. Isso é compreensível para Hesíodo, representante do campesinato, pequenos proprietários de terras. Durante a época de Hesíodo, a estratificação em classes se aprofundou cada vez mais e a exploração dos pobres pelos ricos se intensificou, de modo que o campesinato pobre realmente vivia mal sob o jugo dos ricos latifundiários. Claro, mesmo depois de Hesíodo, a vida dos pobres na Grécia não melhorou; eles ainda eram explorados pelos ricos.

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no chão. Ele estava zangado com eles porque não obedeciam aos deuses que viviam no brilhante Olimpo. Zeus os estabeleceu no reino sombrio subterrâneo. Lá eles vivem, sem conhecer alegrias nem tristezas; eles também são honrados pelo povo.
O pai Zeus criou a terceira geração e o terceiro século - a idade do cobre. Não parece prata. Da haste de uma lança, Zeus criou pessoas - terríveis e poderosas. O povo da idade do cobre amava o orgulho e a guerra, cheio de gemidos. Não conheciam a agricultura e não comiam os frutos da terra, que dão hortas e terras aráveis. Zeus deu a eles um crescimento enorme e uma força indestrutível. Indomáveis, corajosos eram seus corações e irresistíveis suas mãos. Suas armas eram forjadas de cobre, suas casas eram feitas de cobre, eles trabalhavam com ferramentas de cobre. Eles não sabiam nem mesmo naqueles dias de ferro escuro. Com as próprias mãos, as pessoas da idade do cobre destruíram umas às outras. Eles rapidamente desceram ao reino sombrio do terrível Hades. Por mais fortes que fossem, a morte negra os roubou e eles deixaram a clara luz do sol.
Assim que esta raça desceu ao reino das sombras, imediatamente o grande Zeus criou o quarto século na terra que alimenta a todos e uma nova raça de pessoas, uma raça mais nobre, mais justa, igual aos deuses dos semideuses-heróis. E todos eles morreram em guerras malignas e terríveis batalhas sangrentas. Alguns morreram às sete portas de Tebas, no país de Cadmo, lutando pelo legado de Édipo. Outros caíram perto de Tróia, de onde vieram buscar a bela e encaracolada Helena, navegando em navios pelo mar largo. Quando todos eles foram sequestrados pela morte, Zeus, o Trovão, os colocou na beira da terra, longe das pessoas vivas. Os heróis semideuses vivem uma vida feliz e despreocupada nas ilhas dos abençoados pelas águas tempestuosas do oceano. Ali, a terra fértil lhes dá frutos doces como o mel três vezes ao ano.
O último, quinto século e a raça humana é de ferro. Continua até hoje na terra. Noite e dia, sem cessar, a tristeza e o trabalho exaustivo destroem as pessoas. Os deuses enviam grandes preocupações às pessoas. É verdade que os deuses e o bem se misturam com o mal, mas ainda há mais mal, reina em todos os lugares. Os filhos não honram seus pais; um amigo não é fiel a um amigo; o hóspede não encontra hospitalidade; não existe amor entre irmãos. As pessoas não cumprem esse juramento, não apreciam a verdade e a bondade. Um ao outro destrói o povo da cidade. A violência reina em todos os lugares. Apenas o orgulho e a força são valorizados. As deusas Consciência e Justiça deixaram as pessoas. Em suas roupas brancas, eles voaram para o alto Olimpo para os deuses imortais, e apenas problemas sérios permaneceram para as pessoas, e eles não têm proteção contra o mal.