Poemas do filme romance de escritório. Office Romance (1977) Quanto tempo eu joguei

Bella Akhmadulina
Oh meu Deus herói tímido, você habilmente evitou a vergonha.
Há quanto tempo represento um papel sem depender de um parceiro!
Para sua maldita ajuda
Eu nunca corri.
Entre as asas, entre as sombras
você foi salvo, invisível aos olhos.
Mas nesta vergonha e delírio
Eu caminhei diante do público cruel -
todos em apuros, todos à vista, todos neste papel solitário.
Oh, como você gargalhou, parterre!
Você não me perdoou o óbvio
sem vergonha das minhas perdas, meu sorriso inofensivo.
E avidamente caminhou seus rebanhos
beba da minha tristeza.
Sozinho, sozinho - no meio da vergonha
Eu fico com os ombros caídos.
Mas a multidão imprudente
o verdadeiro herói não é visível.
Herói, como você está com medo!
Não tenha medo, não vou te trair.
Todo o nosso papel é o meu único papel.
Eu perdi feio nisso.
Toda a nossa dor é a minha única dor.
Mas quanta dor. Quantos. Quantos.

Em que você pensa... quando olha para a lua?
EU? - "Sobre você ... e um pouco sobre o eterno ..."
Que neste mundo não somos infinitos,
Mas todo mundo quer encontrar sua estrela.

Eu sou como gatinho, que precisa ser pego pela coleira, se ajoelhar e dizer: agora você é meu e não vou te deixar ir, depois vou deitar e ronronar baixinho.

Você tem que se anular para ser aceito e reconhecido, tem que se tornar indistinguível do rebanho. Se você está no rebanho, você está bem. Você pode sonhar, mas apenas se sonhar como todo mundo.

Não pretendo compartilhar você com ninguém. Ou você é meu ou você é livre. Preciso de alguém que me coloque nos papéis principais. Eu não me inscrevi para a multidão.

Não importa quantas palavras de sabedoria você leia, não importa quantas você diga, de que elas servem para você se você não as colocar em prática?

Acredite, nem uma única profissão no mundo, nem o conhecimento adquirido, nem muito dinheiro ganho substituirá a felicidade do seu ente querido. Alguém que não se importa com quanto você ganha ou qual é a sua profissão. Aquele que não presta atenção nas sacolas que você jogou fora. Aquele a quem você pode dizer sem se esconder na frente de todos: "Eu te amo". Tive sorte nesse aspecto.

Você acredita em Deus? Eu não o vi…
Como você pode acreditar em algo que você não viu?
Me desculpe por ter te ofendido
Afinal, você não esperava tal resposta ...
Eu acredito em dinheiro, eu os vi com certeza ...
Eu acredito em um plano, em uma previsão, no crescimento da carreira...
Eu acredito em uma casa que foi construída forte...
Claro… Sua resposta é bem simples…
Você acredita em felicidade? Você não o viu...
Mas sua alma o viu ...
Desculpa, devo ter te ofendido...
Então temos um - um ... Desenhe ...
Você acredita em amor, amizade? Cadê a visão???
Está tudo ao nível da alma...
E sinceridade momentos brilhantes?
Não se apresse em ver tudo com seus olhos...
Você se lembra de como correu para uma reunião,
Mas engarrafamentos… perdeu o avião?!
Seu avião explodiu naquela mesma noite
Você bebeu e chorou o dia todo...
E no momento em que a esposa deu à luz,
E o médico disse: "Sinto muito, não há chance ...",
Você se lembra que a vida brilhou como slides
E é como se a luz desaparecesse para sempre
Mas alguém gritou: "Oh, Deus, um milagre ..."
E o choro foi ouvido alto baby...
Você sussurrou: "Eu vou acreditar em Deus"
E a alma sorriu sinceramente ...
Há algo que os olhos não podem ver
Mas o coração vê com mais clareza e clareza ...
Quando a alma se apaixonou sem falsidade,
Essa mente se opõe cada vez mais...
Refere-se a dor, experiência amarga,
Inclui o egoísmo, um grande "eu"...
Você via Deus todos os dias e muito
Quão profunda é a sua alma...
Cada um de nós tem seu próprio caminho...
A fé e o amor são os mais importantes...
Eu não perguntei a você: "Você viu Deus?"
Perguntei se eu acreditava nele...

Não me fale sobre sua espiritualidade, companheiro. Não estou tão interessado... Por favor, não me fale sobre "consciência pura" ou "viver no absoluto".
Quero ver como você se sente em relação ao seu parceiro. Para seus filhos, para seus pais, para seu precioso corpo.
Por favor, não me ensine sobre a ilusão de um "eu" separado ou como você alcançou a felicidade permanente em apenas 7 dias. Quero sentir o calor genuíno emanando do seu coração. Eu quero ouvir o quão bem você pode ouvir. Aceite informações que não se encaixem em sua filosofia pessoal. Quero ver como você se comunica com as pessoas que discordam de você.
Não me diga que você está acordado e livre do ego. Eu quero te conhecer além das palavras. Quero saber como você se sente quando o infortúnio o atinge. Se você pode mergulhar completamente na dor e não fingir ser invulnerável. Se você sente sua raiva, mas não entre em violência. Se você pode permitir calmamente a experiência de sua dor sem se tornar um escravo dela. Se você pode sentir sua vergonha, e não envergonhar os outros. Se você pode estragar tudo e admitir isso. Se você pode pedir desculpas e realmente dizer isso. Se você pode ser totalmente humano em sua gloriosa divindade.
Não me fale sobre sua espiritualidade, companheiro. Não é tão interessante para mim. Eu só quero conhecer VOCÊ. Conheça o seu precioso coração. Entender pessoa bonita lutando pela luz.
Antes das palavras "sobre homem espiritual". Para todas as palavras hábeis.

vou tentar não ligar de novo
Não fale sobre você nos braços da noite.
E não conte a mais ninguém
O que você precisa, querida, eu realmente, realmente.

vou tentar não escrever mais
E não derrame lágrimas, pensando que o outro
Pronto para beijar tão ansiosamente
Afogando-me nos braços que amo.

vou tentar não sonhar mais
Afinal você não é meu, mas eu sempre quis
Para que todos os dias e de novo e de novo
Seu sorriso aqueceu minha alma.

Vou tentar não amar mais.
Realmente existem muitas pessoas como você.
Mas você sabe... nunca se esqueça
Você... tão querida...

E você pensou que era fácil voltar,
Vamos, vamos começar de novo, certo?
Você não conhecia meu homem durão
Como esqueci sua voz.
Você não sabia como eu sufoquei
Sem você nessas paredes cinza
eu estava com medo de voltar para casa
Como ela viveu, como ela estava doente sozinha,
Como eu apertei seu travesseiro
Como um relógio correndo no escuro
boa noite te desejo
E ela não dormiu à noite.
Você não sabia, minha querida cruel,
Eu sou para esses malvados seis meses
Preocupado, amado,
E não estou esperando sua chegada.
E eu não vou ceder às suas palavras
E para não colidir
eu vou embora e você fica
Você pensou que era fácil voltar...

Agosto

Tão generosamente agosto desperdiçou as estrelas.
Ele tomou posse tão impensadamente,
e os rostos dos rostovitas se voltaram
e todos os sulistas para encontrar sua queda.

Agradeço gentilmente ao destino.
Então as constelações caíram sobre meus ombros,
como eles caem em um jardim abandonado
inflorescências lilases desarrumadas.

Nós assistimos o pôr do sol por um longo tempo
nossos vizinhos ficaram zangados com as chaves,
ao velho pianista
curvou seus tristes cabelos grisalhos.

Nós éramos os sons da música sozinhos.
Oh, era possível desafinar o instrumento,
mas sua consonância comigo
não poderia ser quebrado ou destruído.

Naquele outono, os faróis queimaram tanto,
até agora as estrelas jaziam,
marinheiros caminhavam pelas avenidas,
e meninas com lenços na cabeça correram.

Mesmo assim, há uma queda de estrelas e calor,
ainda a costa é inalterada.
Acabei de sair da música sozinho
duas notas tocadas ao mesmo tempo.

A velha sílaba me atrai.
Há encanto no discurso antigo.
Ela passa a ser nossas palavras
e mais moderno e mais nítido.

Grite: "Metade do reino para o cavalo!" -
que temperamento e generosidade!
Mas vai cair sobre mim
último fervor futilidade.

Algum dia eu vou acordar no escuro
perdendo para sempre a batalha,
e isso virá à minha mente
louco da antiga decisão.

Oh, que meio reino para mim!
Uma criança ensinada pela idade
Vou levar um cavalo, vou dar um cavalo
por meio momento com um homem,

Amado por mim. Deus esteja com você,
Oh meu cavalo, meu cavalo, cavalo zeloso.
Eu sou gratuitamente sua razão
vou enfraquecer - e o rebanho é querido

Você vai alcançar, você vai alcançar lá,
na estepe vazia e vermelha.
E estou entediado com divagações
essas vitórias e derrotas.

Tenho pena do cavalo! Eu sinto muito amor!
E de maneira medieval
encontra-se sob meus pés
apenas uma pegada deixada por uma ferradura.

Soletrar

mendigo feliz, bom condenado,
resfriado no norte por um sulista,
petersburger tuberculoso e perverso
Eu moro no sul da malária.

Não chore por mim - eu vou viver
aquele pé manco, que saiu para a varanda,
aquele bêbado que penetrou na toalha da mesa,
e esta, que pinta a mãe de Deus,
Eu viverei como um miserável bogomaz.

Não chore por mim - eu vou viver
aquela alfabetização ensinada por uma menina,
que no futuro é confuso
meus poemas, minha franja ruiva,
como o tolo saberia. Eu vou viver.

Não chore por mim - eu vou viver
irmãs misericordiosas misericordiosas,
na imprudência militar morrendo,
Sim, sob a estrela Marina a mais brilhante
de alguma forma, mas eu vou viver.

herói tímido

Oh meu herói tímido
Você habilmente evitou a vergonha.
Há quanto tempo eu desempenho o papel
Não depender de um parceiro.

Para sua maldita ajuda
Eu nunca corri.
Entre as asas, entre as sombras
Você foi salvo, invisível aos olhos.

Mas nesta vergonha e delírio
Eu caminhei diante do público cruel -
Tudo está em apuros, tudo está à vista,
Tudo neste papel é solitário.

Oh, como você gargalhou, parterre!
Você não me perdoou o óbvio
Sem vergonha das minhas perdas
Meu sorriso é inofensivo.

E avidamente caminhou seus rebanhos
Beba da minha tristeza.
Sozinho, sozinho no meio da vergonha
Eu fico com os ombros caídos.

Mas a multidão imprudente
O verdadeiro herói não é visível.
Herói, como você está com medo!
Não tenha medo, não vou te trair.

Todo o nosso papel é o meu único papel.
Eu perdi feio nisso.
Toda a nossa dor é a minha única dor.
Mas quanta dor. Quantos. Quantos!

Não me dê muito tempo
não me faça perguntas.
Com olhos bondosos e fiéis
não toque em minhas mãos.

Não passe pelas poças na primavera,
seguindo meu rastro.
Eu sei que não vai funcionar de novo
nada desta reunião.

Você acha que estou sem orgulho
Eu vou, eu não sou amigo de você?
Eu não estou por orgulho - por tristeza
manter minha cabeça no lugar.

Um dia, balançando na borda
tudo o que é, senti no corpo
a presença de uma sombra irreparável,
em algum lugar longe da minha vida.

Ninguém sabia, apenas um caderno branco
percebeu que eu soprei as velas,
aceso para a criação da fala, -
Sem eles, eu não queria morrer.

Tão atormentado! chegou tão perto
até o fim da agonia! Ela não disse uma palavra.
E é apenas uma idade diferente
em busca de uma alma frágil.

Comecei a viver e viverei muito -
Mas desde então, eu sou a farinha da terra
Eu chamo apenas o que não é cantado por mim,
tudo o mais eu chamo de felicidade.

Ao longo da minha rua em que ano
passos soam - meus amigos estão saindo.
Meus amigos partida lenta
aquela escuridão do lado de fora das janelas é agradável.

Executando as ações de meus amigos,
não há música nem canto em suas casas,
e apenas, como antes, meninas Degas
os pombos endireitam suas penas.

Bem, bem, bem, deixe o medo não acordar
você, indefeso, no meio desta noite.
Uma misteriosa paixão pela traição,
meus amigos, nubla seus olhos.

Oh solidão, como seu personagem é legal!
Piscando com uma bússola de ferro,
quão frio você fecha o círculo,
não dando ouvidos às garantias inúteis.

Então me chame e me recompense!
Seu querido, acariciado por você,
Vou me consolar, encostado em seu peito,
Vou me lavar com seu resfriado azul.

Deixe-me ficar na ponta dos pés em sua floresta
na outra ponta do gesto lento
encontre a folhagem e traga-a para o seu rosto,
e sentir a orfandade como felicidade.

Conceda-me o silêncio de suas bibliotecas,
seus shows são motivos estritos,
e - sábio - esquecerei aqueles
que morreram ou ainda estão vivos.

E conhecerei a sabedoria e a tristeza
meu significado secreto confie em mim com itens.
A natureza apoiada em meus ombros
revelar seus segredos de infância.

E então - das lágrimas, da escuridão,
da pobre ignorância do passado
meus amigos características bonitas
aparecem e se dissolvem novamente.

despedida

E no final direi:
adeus, não se comprometa com o amor.
Eu estou ficando louco. estou subindo
Para alto grau loucura.

Como você amou? você bebeu
morte. Não neste caso.
Como você amou? você arruinou
mas arruinou tão desajeitadamente.

A crueldade de uma senhorita... ah não
Perdoar você. corpo vivo,
e vagueia, vê a luz branca,
mas meu corpo está vazio.

Trabalhe um pequeno templo
ainda está fazendo. Mas as mãos caíram
e um rebanho, obliquamente,
cheiros e sons desaparecem.

sua casa

Sua casa, sem conhecer problemas,
Ele me encontrou e me beijou na bochecha.
Como um peixe fora da agua
o serviço olhou para fora dos copos.

E o cachorro saltou para mim
como uma pequena gralha, gritando,
e indefeso totalmente armado
cactos pendurados na janela.

Dos problemas de toda a terra
eu era um delegado frio
e a casa olhou nos meus olhos
e ele era gentil e gentil.

Na minha cabeça de vergonha
ele não provocou, não se entregou.
A casa me jurou que nunca
ele não viu esta mulher.

Ele disse: - Estou vazio, estou vazio. -
Eu disse: - Em algum lugar, em algum lugar ... -
Ele disse: - E deixe. Deixa para lá.
Entre e esqueça.

Oh, como eu estava com medo no começo
lenço ou outro sinal,
mas a casa repetiu suas palavras,
itens embaralhados.

Ele cobriu seus rastros.
Oh, com que astúcia ele fingiu
que nenhuma lágrima caiu aqui,
não se apoiou no cotovelo.

Como um surf completo
lavou tudo: e pegadas,
e aquele dispositivo vazio
e um botão de luva.

Todos concordaram: o cachorro esqueceu
com quem brincava, e um pequeno cravo
não sabia quem o espancou,
e me deu uma resposta vaga.

Então os espelhos estavam vazios
como se a neve tivesse caído e derretido.
Não consigo me lembrar das flores
que os colocou em um vidro facetado ...

Ó casa estrangeira! Oh doce lar!
Adeus! Eu te pergunto um pouco:
não seja tão gentil. Não seja tão gentil.
Não me console com mentiras.

"Oh, meu herói tímido..." Bella Akhmadulina

Oh meu herói tímido
você habilmente evitou a vergonha.
Há quanto tempo eu desempenho o papel
sem depender de um parceiro!

Para sua maldita ajuda
Eu nunca corri.
Entre as asas, entre as sombras
você foi salvo, invisível aos olhos.

Mas nesta vergonha e delírio
Eu caminhei diante do público cruel -
tudo está em apuros, tudo está à vista,
todos neste papel são solitários.

Oh, como você gargalhou, parterre!
Você não me perdoou o óbvio
vergonha de minhas perdas,
meu sorriso inofensivo.

E avidamente caminhou seus rebanhos
beba da minha tristeza.
Sozinho, sozinho - no meio da vergonha
Eu fico com os ombros caídos.

Mas a multidão imprudente
o verdadeiro herói não é visível.
Herói, como você está com medo!
Não tenha medo, não vou te trair.

Todo o nosso papel é o meu único papel.
Eu perdi feio nisso.
Toda a nossa dor é a minha única dor.
Mas quanta dor. Quantos. Quantos.

Análise do poema de Akhmadulina "Oh, meu tímido herói ..."

O poema "Oh, meu herói tímido" foi escrito por Bella Akhatovna Akhmadulina (1937-2010) em 1960-1961. Conhecendo a biografia da poetisa, podemos supor que ela é dedicada ao ex-marido, Yevgeny Yevtushenko, e expressa os sentimentos que Bella Akhatovna experimentou após o rompimento com ele.

Esse palpite parece correto, pois o poema está repleto de experiências muito sinceras. A poetisa faz de sua heroína lírica, em nome da qual ela mesma fala, uma artista. O fato de a heroína atuar no palco é indicado por palavras como “parterre”, “eu desempenhei um papel”, “entre os bastidores”.

O poeta traça um paralelo entre Vida real E performance teatral. O autor compara a publicidade do famoso pessoa criativa com a presença de um ator no palco. Em ambos os casos, qualquer gesto ou palavra de uma pessoa torna-se instantaneamente propriedade e assunto de discussão da multidão. Foi isso que a heroína do poema enfrentou:
Oh, como você gargalhou, parterre!
Você não me perdoou o óbvio
sem vergonha das minhas perdas...

O poema não diz como e por que a heroína se viu sozinha diante de uma multidão cruel. No entanto, sabe-se que a lacuna entre Yevtushenko e Akhmadulina ocorreu devido à gravidez da poetisa e à relutância do marido em assumir a responsabilidade pelo feto. Bella Akhatovna teve que interromper a gravidez. Mas o leitor também entende bem como a sociedade da época tratava tais fenômenos. Não é de estranhar que a jovem poetisa, que já havia passado por uma terrível perda, enfrentasse condenação e censura do público, enquanto sua ex-marido continuou a viver a antiga vida despreocupada de um artista livre.

Uma profunda tragédia pessoal se esconde por trás das palavras sobre os papéis, o palco, os bastidores. Mas uma dor insuportável rompe alusões e metáforas. Com a ajuda de repetições emocionais, a poetisa transmite seus sentimentos ao leitor:
Sozinho, sozinho no meio da vergonha
Eu fico com os ombros caídos.
Todo o nosso papel é o meu único papel.
…
Toda a nossa dor é a minha única dor.
Mas quanta dor. Quantos. Quantos..

O ressentimento contra um público insensível e incompreensível é expresso em um poema com a ajuda de metáforas. Tendo captado a semelhança de uma multidão rude com animais, a poetisa usa as expressões "parterre cacarejava", "parterre rebanhos".

O leitor pode ficar impressionado com a generosidade de Bella Akhatovna. Em vez de direcionar o desagrado do público para o homem que partiu seu coração, a poetisa permite que ele passe despercebido. Chamando-o condescendentemente de "o herói tímido", ela o tranquiliza:
Herói, como você está com medo!
Não tenha medo, não vou te trair.

Há um poder incrível neste poema. alma feminina. Parece que a dor vivida pode quebrar qualquer pessoa, mas a poetisa foi capaz de resistir ao golpe e continuar a criar, pelo que foi recompensada no futuro novo amor e reconhecimento.

Poemas coletados do filme. Eu leio Vida inteira nestes versos! Durante a vida cotidiana comum, tudo o que nos torna humanos está entrelaçado com uma fita brilhante.

« minha alma não tem descanso» texto de Robert Burns (traduzido por Samuil Marshak) - duas versões interpretadas por Alisa Freindlikh e Andrey Myagkov.
1. Minha alma não tem descanso,
O dia todo estou esperando por alguém.
Sem dormir encontro a aurora -
E tudo por causa de alguém...
Não há ninguém comigo.
Ah, onde encontrar alguém?
eu posso ir ao redor do mundo inteiro
Para encontrar alguém
Para encontrar alguém...
Eu posso dar a volta ao mundo inteiro!
2. Ó tu que guardas o amor
forças desconhecidas,
Deixe o retorno ileso novamente
Para mim, meu alguém querido!
Mas ninguém está comigo.
Estou triste por algum motivo.
Eu juro que daria qualquer coisa
No mundo por alguém
No mundo por alguém...
Eu juro que daria qualquer coisa.

« Estamos conversando em bondes lotados» letra de Yevgeny Yevtushenko, interpretada por Andrey Myagkov.

Estamos conversando em bondes lotados,
Somos abalados por um maet,
O metrô nos engole de vez em quando,
Liberando de uma boca esfumaçada.

Em ruas barulhentas, em ondas brancas
Pessoas, nós caminhamos ao lado das pessoas,
Nossas respirações são misturadas
Nossas faixas estão misturadas, Nossas faixas estão misturadas.

De nossos bolsos tiramos fumaça,
Nós mugimos canções populares,
Bater uns nos outros com os cotovelos,
Desculpe ou cale a boca.

Ao longo de Sadovy, Lebyazhy e Trubny
Cada um de um jeito
Nós, não reconhecidos um pelo outro,
Batendo um no outro, vamos. Batendo um no outro, vamos.

Não há paz em minha alma
música de A. Petrov
sl. R. Queimaduras
(traduzido por S. Marshak)

Não há paz em minha alma
O dia todo estou esperando por alguém.
Sem dormir eu encontro o amanhecer
E tudo por causa de alguém.

Não há ninguém comigo
Ah, onde encontrar alguém?
eu posso ir ao redor do mundo inteiro
Para encontrar alguém.
Para encontrar alguém
posso dar a volta ao mundo...

Oh você que mantém o amor
Forças desconhecidas!
Deixe o retorno ileso novamente
Para mim, meu alguém querido.

Mas não há ninguém comigo
Estou triste por algum motivo.
Eu juro que daria qualquer coisa
No mundo para alguém!
No mundo por alguém
Eu juro que daria qualquer coisa...

Estamos conversando em bondes lotados
música de A. Petrov
palavras E. Evtushenko

Estamos conversando em bondes lotados,
Somos abalados por um maet,
O metrô nos engole de vez em quando,
Liberando de uma boca esfumaçada.

Em ruas claras, em ondas brancas,
Pessoas, nós caminhamos ao lado das pessoas,
Nossas respirações estão confusas
Nossas faixas são mixadas.

De nossos bolsos tiramos fumaça,
Nós mugimos canções populares,
Bater uns nos outros com os cotovelos,
Desculpe ou cale a boca.

Ao longo de Sadovy, Lebyazhy e Trubny,
Cada um de um jeito
Nós, não reconhecidos um pelo outro,
Batendo um no outro, vamos lá
Batendo um no outro, vamos lá.

herói tímido
música A. Petrova
sl. B. Akhmadulina

Oh meu herói tímido,
Você habilmente evitou a vergonha.
Há quanto tempo eu desempenho o papel
Não depender de um parceiro!

Para sua maldita ajuda
Eu nunca corri.
Entre as asas, entre as sombras
Você desapareceu, invisível a olho nu.

Mas nesta vergonha e delírio
Eu caminhei diante do público cruel -
tudo está em apuros, tudo está à vista,
todos neste papel são solitários.

Oh, como você gargalhou, parterre!
Você não me perdoou o óbvio
vergonha de minhas perdas,
meu sorriso inofensivo.

E avidamente caminhou seus rebanhos
Beba da minha tristeza.
Um á um! No meio da vergonha
Eu fico com os ombros caídos.

Mas a multidão imprudente
O verdadeiro herói não é visível.
Herói! Como você está com medo!
Não tenha medo, não vou te trair.

Todo o nosso papel é meu único papel
Eu perdi feio nisso.
Toda a nossa dor é minha única dor
Mas quanta dor... quanta... quanta...

Discursos de amantes cortados
música de A. Petrov
sl.N.Zabolotsky

Os discursos dos amantes são cortados,
O último estorninho voa para longe.
Caindo dos bordos o dia todo
Silhuetas de coração roxo.

O que você, outono, fez conosco?
A terra congela em ouro vermelho.
A chama da tristeza assobia sob os pés
Agitando montes de folhas.

Voe sobre as últimas papoulas
música de A. Petrov
sl.N.Zabolotsky

As últimas papoulas voam por aí
Os guindastes voam para longe, alardeando.
E a natureza na escuridão dolorosa
Não parece ela mesma.

Ao longo de um beco deserto e vazio
O movimento das folhas voadoras,
Por que você, não se poupando,
Você está vagando com a cabeça descoberta?

A vida vegetal agora está à espreita
Nesses estranhos fragmentos de galhos.
Bem, o que aconteceu com você
O que aconteceu com sua alma?

Como ousa esta beleza
sua alma preciosa
Deixe ir, deixe ir, para vagar pelo mundo,
Morrer em uma terra distante?

Que as paredes da casa sejam frágeis,
Deixe a estrada entrar na escuridão.
Não há traição mais triste no mundo,
Do que trair a si mesmo.

Canção sobre o tempo
música de A. Petrov
texto de E. Ryazanov

Não há mau tempo,
Cada tempo é uma bênção.
Chuva, neve, em qualquer época do ano
Deve ser recebido com gratidão.
Ecos do mau tempo espiritual,
Selo no coração da solidão
E tiros lamentáveis ​​de insônia
Deve ser recebido com gratidão.
Deve ser recebido com gratidão.

Morte de desejos, anos e dificuldades -
Cada dia mais e mais bagagem insuportável.
O que lhe é atribuído pela natureza,
Deve ser recebido com gratidão.
Mudança de anos, pôr do sol e nascer do sol,
E o amor é a última graça,
Bem como a data da sua partida,
Deve ser recebido com gratidão.

Não há mau tempo,
A passagem do tempo não pode ser interrompida.
O outono da vida, como o outono do ano,

É necessário, sem pesar, abençoar.