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Três porquinhos e um lobo cinzento lêem. Os Três Porquinhos (O Conto dos Três Porquinhos)

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Três porquinhos (conto de fadas)

Havia três porquinhos no mundo. Três irmãos.
Todas da mesma altura, redondas, rosadas, com os mesmos rabos de cavalo alegres. Até seus nomes eram parecidos. Os leitões foram chamados: Nif-Nif, Nuf-Nuf e Naf-Naf.

Durante todo o verão eles rolaram na grama verde, se aqueceram ao sol, se aqueceram nas poças.
Mas agora o outono chegou.
O sol não estava mais tão quente, nuvens cinzentas se estendiam sobre a floresta amarelada.

É hora de pensarmos no inverno - disse certa vez Naf-Naf a seus irmãos, acordando de manhã cedo. - Estou tremendo de frio. Podemos pegar um resfriado. Vamos construir uma casa e passar o inverno juntos sob o mesmo teto quente.
Mas seus irmãos não quiseram aceitar o emprego. É muito mais agradável caminhar e pular na campina nos últimos dias quentes do que cavar a terra e carregar pedras pesadas.
- Sucesso! O inverno ainda está longe. Vamos dar um passeio - disse Nif-Nif e rolou sobre a cabeça.
- Quando necessário, construirei uma casa para mim - disse Nuf-Nuf e deitou-se em uma poça.
- Eu também - acrescentou Nif-Nif.
- Bem, como quiser. Então construirei minha própria casa - disse Naf-Naf. - Eu não vou esperar por você.
A cada dia ficava mais e mais frio. Mas Nif-Nif e Nuf-Nuf não tinham pressa. Não queriam nem pensar em trabalho. Eles estavam ociosos de manhã à noite. Tudo o que eles faziam era brincar de porco, pular e rolar.
- Hoje vamos dar um passeio, - disseram, - e amanhã de manhã vamos ao que interessa.
Mas no dia seguinte eles disseram a mesma coisa.
E somente quando uma grande poça na estrada começou a ser coberta por uma fina crosta de gelo pela manhã, os irmãos preguiçosos finalmente começaram a trabalhar.

Nif-Nif decidiu que era mais fácil e mais provável fazer uma casa de palha. Sem consultar ninguém, ele fez exatamente isso. À noite, sua cabana estava pronta.
Nif-Nif colocou a última gota no telhado e, muito satisfeito com sua casa, cantou alegremente:
Mesmo se você percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!
Cantando essa música, ele foi para Nuf-Nuf.
Nuf-Nuf, não muito longe, também construiu uma casa para si. Ele tentou terminar esse negócio chato e desinteressante o mais rápido possível. A princípio, como seu irmão, ele queria construir uma casa de palha. Mas então decidi que faria muito frio em uma casa assim no inverno. A casa ficará mais forte e mais quente se for construída com galhos e hastes finas.
E assim ele fez.

Ele enfiou estacas no chão, entrelaçou-as com varas, amontoou folhas secas no telhado e à noite a casa estava pronta.
Nuf-Nuf orgulhosamente caminhou várias vezes ao redor dele e cantou:
eu tenho uma boa casa
Nova casa, casa sólida,
Eu não tenho medo de chuva e trovão
Chuva e trovão, chuva e trovão!
Antes que ele pudesse terminar a música, Nif-Nif saiu correndo de trás de um arbusto.
- Bem, aqui está sua casa pronta! - disse o irmão Nif-Nif. "Eu disse que acabaríamos logo com isso!" Agora somos livres e podemos fazer o que quisermos!
- Vamos a Naf-Naf ver que tipo de casa ele construiu para si! - disse Nuf-Nuf. - Faz muito tempo que não o vemos!
- Vamos ver! - concordou Nif-Nif.

E os dois irmãos, muito satisfeito com isso que não precisam mais se preocupar com nada, sumiram atrás dos arbustos.
Naf-Naf está ocupado construindo há vários dias. Ele arrastou pedras, amassou argila e agora lentamente construiu para si uma casa confiável e durável na qual alguém poderia se esconder do vento, da chuva e do gelo.
Ele fez uma pesada porta de carvalho com ferrolho na casa para que o lobo da floresta vizinha não pudesse subir até ele.
Nif-Nif e Nuf-Nuf encontraram seu irmão no trabalho.

O que você está construindo? - em uma voz gritaram os surpresos Nif-Nif e Nuf-Nuf. - O que é, uma casa para um leitão ou uma fortaleza?
- A casa do porco deveria ser uma fortaleza! - respondeu calmamente Naf-Naf, continuando a trabalhar.
- Você vai brigar com alguém? - Nif-Nif grunhiu alegremente e piscou para Nuf-Nuf.
E os dois irmãos estavam tão alegres que seus guinchos e grunhidos se espalharam pelo gramado.
E Naf-Naf, como se nada tivesse acontecido, continuou a colocar a parede de pedra de sua casa, cantarolando uma canção baixinho:
Claro, eu sou mais inteligente do que todos
Mais inteligente do que todos, mais inteligente do que todos!
Eu construo uma casa de pedras
Das pedras, das pedras!
Nenhum animal no mundo
Besta astuta, besta terrível,
não vai quebrar por aquela porta
Por esta porta, por esta porta!
De que animal ele está falando? - perguntou Nif-Nif de Nuf-Nuf.
- De que animal você está falando? - Nuf-Nuf perguntou a Naf-Naf.
- Estou falando do lobo! - respondeu Naf-Naf e colocou outra pedra.
- Olha como ele tem medo do lobo! - disse Nif-Nif.
- Ele tem medo de ser comido! - acrescentou Nuf-Nuf.
E os irmãos comemoraram ainda mais.
- Que tipo de lobos podem estar aqui? - disse Nif-Nif.
- Não há lobos! Ele é apenas um covarde! - acrescentou Nuf-Nuf.
E ambos começaram a dançar e cantar:
não temos medo Lobo cinza,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

Conto de fadas "Três Porquinhos"- este, veja bem, é um conto de fadas tão familiar a todos que dificilmente você encontrará uma pessoa que não conheça a história de três porcos engraçados e um lobo. Trama contos de fadas "Três porquinhos" origina-se no folclore inglês, e a versão russa mais famosa está sendo processada. E, claro, desde a infância, todos nos lembramos de cor da alegre canção dos três porcos: “Não temos medo do lobo cinzento!”. Muitos contos de fadas são escritos para crianças, mas o conto de fadas dos três porquinhos será para sempre um dos nossos favoritos. Agora dê a seus filhos um maravilhoso conto de fadas. Leia para eles sobre os três irmãos. E as magníficas ilustrações de K. Rotov para o conto de fadas "Três Porquinhos" vão acrescentar um pouco de nostalgia à sua leitura. E se mais tarde você quiser assistir a um desenho animado sobre três porquinhos, dê uma olhada na página com o desenho animado.

três leitões

Conto de fadas traduzido por S. Mikhalkov

Era uma vez três irmãos no mundo - três porquinhos. Os três eram da mesma altura, rosados, alegres, redondos. E todos os leitões tinham as mesmas caudas giratórias engraçadas.
E até os nomes dos leitões eram parecidos. Seus nomes eram: Nif-Nif, Nuf-Nuf e Naf-Naf.

Eles brincaram o verão inteiro, rolaram na grama, rolaram ao sol, nadaram em poças quentes.
Então todo o verão quente passou. Mas então veio o outono frio.
O sol já esquentava mais fraco, nuvens cinzentas se estendiam sobre a floresta amarelada.
Certa manhã, Naf-naf disse a seus irmãos:
- É hora de pensarmos no inverno, estou tremendo de frio. Portanto, não demorará muito para pegar um resfriado. Aqui está o que eu proponho: vamos construir uma casa quente, e todos viveremos juntos sob o mesmo teto.
Mas outros leitões não queriam trabalhar. Nestes últimos dias de calor, eles gostavam mais de tropeçar, pular no prado e apenas caminhar do que carregar pedras pesadas e cavar o chão.

- Não, não queremos agora, ainda temos tempo! O inverno está longe. Faremos isso mais tarde, mas agora é melhor dar um passeio - com essas palavras, Nif-Nif rolou sobre a cabeça nas folhas caídas.

- Sim. Vou construir uma casa para mim - disse Nuf-Nuf e caiu direto em uma poça.
“Eu também,” Nif-Nif acrescentou depois dele.
- Tudo bem, faça como quiser. Então construirei minha própria casa. Não vou esperar por você”, disse Naf-Naf.

E ele foi construir uma casa para si.
A cada dia ficava mais e mais frio lá fora. Mas dois irmãos descuidados - os leitões, Nif-Nif e Nuf-Nuf, não pensaram em nada e não tiveram pressa. Eles não queriam começar a trabalhar. E eles continuaram ociosos de manhã à noite. A única coisa que eles fizeram foi que de manhã à noite eles caíram, pularam e caíram de manhã à noite.
“Talvez caminhemos um pouco mais hoje e amanhã de manhã vamos começar a trabalhar.” eles disseram.
Mas chegou o dia seguinte e tudo começou de novo. Eles continuaram a jogar e disseram as mesmas coisas.
E somente quando uma enorme poça perto da estrada começou a ser coberta por uma fina crosta de gelo pela manhã, os mocassins realmente decidiram começar a trabalhar.

Nif-Nif decidiu que seria mais fácil e rápido construir uma casa de palha. Ele não consultou ninguém, e assim o fez. Ele coletou palha e à noite sua casa estava pronta. Nif-Nif colocou a última gota no telhado de sua nova casa, examinou-a, ficou muito satisfeito e cantou:

- Embora você vá percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!

Então, cantando uma música, ele foi em busca de Nuf-Nuf.
E Nuf-Nuf construiu para si uma casa nas proximidades. Ele também queria acabar rapidamente com um negócio tão desinteressante e enfadonho. Portanto, também decidi fazer uma casa mais simples. A princípio, como Nif-Nif, ele queria construir uma casa de palha para si. Mas então pensei que no inverno faria muito frio em uma casa assim. E então ele decidiu que se você construir uma casa com galhos e galhos, ela ficará mais forte e mais quente.
E assim ele fez. Ele martelou estacas no chão, entrelaçou-as com galhos, empilhou galhos secos no telhado e, à noite, sua nova casa estava pronta.
Nuf-Nuf contornou-o várias vezes, examinando-o com orgulho, e cantou:

— Eu tenho uma boa casa,
Nova casa, casa sólida,
Eu não tenho medo de chuva e trovão
Chuva e trovão, chuva e trovão!

E neste momento, Nif-Nif saltou de trás dos arbustos para a clareira.
- Bem, agora sua casa está completamente pronta! Nif-Nif disse a seu irmão. - Eu disse a você que podemos lidar rapidamente com a construção da casa nós mesmos! E agora podemos jogar e fazer o que quisermos!
- E vamos para Naf-Naf, ver que tipo de casa ele construiu para si! - Nuf-Nuf disse. - Faz tempo que ele não aparece.
- Vamos ver. - Acordado Nif-Nif.
E eles, satisfeitos por não terem mais que se preocupar com nada, foram para Naf-Naf, cantando alegremente pelo caminho.

E Naf-Naf estava construindo uma casa de pedra há vários dias. A princípio ele aplicou pedras, amassou argila, e agora não tinha pressa alguma, e lentamente construiu para si um forte, casa segura, no qual você pode se esconder do vento, da chuva e do frio. Ele fez uma porta de carvalho em sua casa. Ela saiu pesada, forte e foi trancada com um ferrolho para que o malvado lobo cinzento da floresta vizinha não pudesse entrar na casa. Quando Nif-Nif e Nuf-Nuf chegaram, ele trabalhou com força e força.

- O que você está construindo? gritaram os surpresos Nif-Nif e Nuf-Nuf em uma só voz. Isso é uma casa de porco ou uma verdadeira fortaleza?
“A casa de um porco deve ser uma verdadeira fortaleza!” - Naf-Naf respondeu a eles e continuou a trabalhar.
"Eu me pergunto se você vai lutar contra alguém?" - grunhiu rindo Nuf-Nuf e piscou para Nif-Nif.
E os dois irmãos do porquinho estavam tão alegres que seus grunhidos e guinchos ressoavam por todo o gramado, muito, muito longe. E o próprio Naf-Naf continuou, como se nada tivesse acontecido, colocando a parede de pedra de sua casa, e ao mesmo tempo cantarolava baixinho esta canção:

- Claro, sou mais esperto que todos,
Mais inteligente do que todos, mais inteligente do que todos!
Eu construo uma casa de pedras
Das pedras, das pedras!
Nenhum animal do mundo

não vai quebrar por aquela porta
Por esta porta, por esta porta!

De que animal ele está falando? - Nuf-Nuf perguntou a Nif-Nif.
Sobre qual animal você está cantando? Nif-Nif perguntou a Naf-Naf.
- Estou falando do lobo! - Naf-Naf respondeu aos irmãos e colocou outra pedra na parede.

"Olhe, olhe para ele!" Ele parece ter medo do lobo! - disse Nuf-Nuf.
Ele deve estar com medo de que o lobo o coma! - acrescentou Nuf-Nuf.
E os dois porquinhos comemoraram ainda mais.
- E que tipo de lobo pode haver em nossa floresta? Nuf-Nuf riu.
“Não há lobos aqui! Naf-naf é apenas um covarde! - acrescentou Nif-Nif.
E os dois porquinhos começaram a dançar e cantar:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

Eles realmente queriam provocar seu irmão, mas Naf-Naf não prestou atenção a eles.

Ok, vamos sair daqui, Nif-Nif, - disse Nuf-Nuf então. "Não há nada para fazermos aqui!"
E os dois porquinhos foram passear. Cantavam e dançavam tão alto que, ao entrarem na floresta, conseguiram acordar o lobo. Ele estava dormindo pacificamente debaixo de uma árvore, e quando os porquinhos o acordaram, ele ficou muito bravo.

- Quem faz esse barulho? ele resmungou de desgosto e correu para o lugar onde os grunhidos e guinchos de dois porquinhos estúpidos podiam ser ouvidos.
Nesse momento, Nif-Nif, que via lobos apenas em fotos, disse ao irmão:
— Bem, que tipo de lobo pode haver em nossa floresta!
- E se aparecer um lobo, então vamos agarrá-lo pelo nariz, para que ele saiba conosco! - cantou para o irmão Nuf-Nuf, que
Eu nunca vi um lobo vivo na minha vida também.
- Sim, primeiro iríamos derrubá-lo, depois amarrá-lo com cordas e depois chutá-lo com outro pé. Assim, assim! - Nif-Nif se gabou e mostrou ao irmão como eles lidariam com o lobo.
E os dois porquinhos cantaram de novo:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

E bem nessa hora o verdadeiro lobo saiu por trás grande árvore. Ele tinha uma boca tão cheia de dentes, uma aparência tão formidável que um arrepio percorreu as costas de Nif-Nif e Nuf-Nuf, e suas caudas finas torcidas em um anel tremiam finamente. De medo, os pobres leitões não conseguiam nem se mexer.
O lobo se recompôs, estalou os dentes, preparou-se para pular, e só então os porcos recobraram o juízo e correram para os calcanhares, guinchando por toda a floresta.

Os porcos nunca correram tão rápido em suas vidas! Eles brilharam com os saltos, levantaram uma nuvem de poeira e correram, abrindo caminho entre os arbustos, cada um para sua própria casa.
Nif-Nif foi o primeiro a chegar à sua casa de palha. Ele conseguiu pular em sua cabana e bater a porta na frente do nariz do lobo.

"Abra a porta agora!" o lobo rosnou. "Caso contrário, vou quebrá-lo eu mesmo!"
- Não, não vou. grunhiu Nif-Nif.
Através da porta ele podia ouvir a respiração de uma besta terrível.
"Abra a porta agora!" o lobo rosnou novamente. - caso contrário, vou explodir agora e toda a sua casa vai quebrar!
Mas de medo, Nif-Nif não pôde responder a ele.
Aí o lobo começou a soprar na casa: “F-f-f-u-u-u-u-u-u-u!”. Palhas voaram do telhado da casa.
O lobo respirou fundo e soprou novamente: “F-f-f-u-u-u-u-u-u-u!”. As paredes da casa tremeram.
E então o lobo soprou pela terceira vez: “F-f-f-u-u-u-u-u-u-u!”. A casa do porco não resistiu e se espalhou em direções diferentes.

Nif-Nif correu para correr, e o lobo estalou os dentes bem na frente do nariz. O porco voou pela floresta sem olhar para a estrada e em um minuto estava perto da casa de seu irmão. Assim que Nuf-Nuf o deixou entrar e trancou a porta, um lobo correu para o gramado em frente à casa.

— Ahá! ele rosnou. "Bem, agora eu vou comer vocês dois."
Nuf-Nuf e Nif-Nif se entreolharam com medo e tremeram. Mas o lobo também estava muito cansado, então ele decidiu fazer uma brincadeira.
- Devo ter mudado de ideia! ele disse tão alto que os porcos puderam ouvi-lo. “Eu não vou comer esses leitões. Eles são muito magros. Prefiro ir para casa!
-Ouviu? - Perguntou Nuf-Nuf e Nif-Nif? Somos magros! E é por isso que ele não vai nos comer!
-É simplesmente maravilhoso! - disse Nif-Nif. E sua cauda imediatamente parou de tremer.

Os porcos imediatamente comemoraram e cantaram sua música favorita:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

Mas, na verdade, o lobo não estava indo a lugar nenhum. Ele silenciosamente se escondeu à margem. Foi engraçado para ele, e ele tentou muito não rir. Com que facilidade ele poderia enganar dois porquinhos estúpidos.

Quando os leitões se acalmaram, o lobo vestiu uma pele de carneiro e rastejou cautelosamente até a casa. Ele caminhou até a porta e bateu.
Nuf-Nuf e Nif-Nif ficaram muito assustados quando ouviram uma batida na porta.
- Quem está aí? eles perguntaram, e as caudas dos leitões balançaram novamente.
“Sou eu, eu, eu, pobre ovelhinha!” o lobo cinza guinchou com uma voz estranha e fina. - Eu me afastei do rebanho e estava muito cansado, deixe-me passar a noite!
- Vamos dormir? perguntou o gentil irmão Nif-Nif.
- Pode soltar a ovelha, a ovelha não é lobo! Nuf-Nuf concordou.
Mas quando os porcos abriram ligeiramente a porta, eles imediatamente viram não uma ovelha, mas o mesmo lobo malvado. Os irmãos rapidamente bateram a porta e se apoiaram nela com todas as forças para que o terrível lobo não pudesse invadi-los.

O lobo ficou com raiva. Ele novamente falhou em enganar esses leitões! Ele tirou a pele de carneiro e rosnou ameaçadoramente:
- Bem, espere um minuto! Agora não sobrou nada desta casa!
E o lobo começou a soprar. A casa se inclinava um pouco. O lobo soprou uma segunda vez, depois uma terceira e depois uma quarta.
Folhas voaram do telhado da casa, suas paredes tremeram, mas a casa ainda estava de pé.
E, somente quando o lobo raivoso soprou pela quinta vez, a casa do leitão cambaleou e desabou.

Apenas uma porta permaneceu por algum tempo no meio das ruínas da antiga casa.
Os porquinhos fugiram aterrorizados. De medo, as pernas foram tiradas dos porcos, todas as cerdas tremiam, seus narizes estavam secos. Os irmãos correram para a casa de Naf-Naf.
O lobo os alcançou com grandes saltos. Uma vez ele quase agarrou Nuf-Nuf pela perna de trás, mas puxou-o para trás a tempo e aumentou a velocidade.

O lobo, no entanto, também continuou. Ele tinha certeza de que desta vez os leitões definitivamente não fugiriam dele.
Mas o lobo estava sem sorte novamente.
Os porquinhos passaram rapidamente por uma grande macieira sem nem mesmo bater nela. E o lobo cinzento não teve tempo de se virar e correu direto para a macieira, que o cobriu de maçãs. Uma maçã dura atingiu o lobo bem entre os olhos. Uma enorme protuberância saltou na testa do lobo.

E Nuf-Nuf e Nif-Nif naquele momento, nem vivos nem mortos, correram para a casa de Naf-Naf.
Naf-Naf rapidamente os deixou entrar em sua casa. Os pobres leitões ficaram tão assustados que não conseguiram dizer nada. Eles apenas silenciosamente se jogaram debaixo da cama e se esconderam debaixo da cama.

O inteligente Naf-Naf imediatamente adivinhou que o lobo estava perseguindo seus irmãos. Mas Naf-Naf não tinha nada a temer em uma forte casa de pedra. Ele rapidamente trancou a porta, sentou-se em uma cadeira e cantou alto:

- Nenhum animal no mundo,
Besta astuta, besta terrível,
não vai abrir esta porta
Esta porta, esta porta!

Mas então o lobo simplesmente bateu na porta.
- Quem está aí? perguntou Naf-Naf com uma voz calma.
“Abra agora e sem mais delongas!” - ressoou voz áspera Lobo mau.
- Sim, não importa como! Nem penso em abrir! Naf-Naf declarou com voz firme.
- Ah bem! Bem, então espere! Agora vou comer vocês três!
- Experimente, coma! - Naf-Naf respondeu-lhe por trás da porta, nem mesmo se levantando da cadeira em que estava sentado. Ele sabia que em uma casa de pedra sólida, os três porquinhos não podiam ter medo de nada.
Então o lobo sugou mais ar em seu peito e soprou o mais forte que pôde!

Mas não importa o quão forte ele soprou, nem mesmo a menor pedra se moveu.
O lobo até ficou azul com o esforço.
E a casa parecia uma fortaleza inexpugnável. Então o lobo começou a sacudir a porta. Mas a porta também não queria se mover.
O lobo, de raiva, começou a arranhar as paredes da casa com suas garras e até roer as pedras com as quais eram compostas, mas tudo o que conseguiu foi apenas quebrar as garras e estragar os dentes.
O lobo zangado e faminto não teve escolha a não ser sair.
Mas então o lobo levantou a cabeça e de repente notou uma grande e larga chaminé no telhado.

— Ahá! Talvez por este cano eu consiga entrar nesta casa inexpugnável! o lobo se alegrou.
Ele subiu cautelosamente no telhado da casa e escutou. Estava muito quieto dentro de casa.
“Afinal, provavelmente vou comer um lanche hoje, com carne de porco fresca!” - pensou o lobo, lambeu os lábios e subiu no cano.
Mas, assim que o lobo começou a descer para dentro de casa pelo cano, os porcos lá dentro imediatamente ouviram um farfalhar. E quando a fuligem começou a escorrer da chaminé para a tampa da caldeira na lareira, o inteligente Naf-Naf imediatamente adivinhou o que estava acontecendo.

Naf-Naf correu rapidamente para o caldeirão, no qual a água já fervia no fogo, e arrancou a tampa do caldeirão.
- Bem-vindo! - Naf-Naf disse com um sorriso e piscou para seus irmãos.
Nuf-Nuf e Nif-Nif já haviam se acalmado completamente e, sorrindo contentes, olharam para seu irmão corajoso e inteligente.
Os três porquinhos não tiveram que esperar muito. Preto como um limpador de chaminés, o lobo caiu direto na água fervente. Nunca antes um lobo sentiu tanta dor!

Seus olhos instantaneamente saltaram para a testa, todo o cabelo imediatamente se arrepiou. Com um rugido alto, o lobo voou pela chaminé de volta ao telhado, depois rolou até o chão, rolou quatro vezes sobre a cabeça, passou pela porta trancada e correu para a floresta.

E três porquinhos, três irmãos, cuidaram dele e se alegraram por poderem enganar com tanta habilidade o ladrão malvado. E cantou sua música favorita:

- Embora você vá percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!

Nenhum animal no mundo
Besta astuta, besta terrível,
não vai abrir esta porta
Esta porta, esta porta!

O lobo da floresta nunca
Jamais
Não vai voltar para nós aqui
Para nós aqui, para nós aqui!

E daquele dia em diante, os três porquinhos passaram a viver juntos, numa casa de pedra, sob o mesmo teto.
Isso é tudo o que podemos dizer sobre três irmãos, três porquinhos - Nif-Nif, Nuf-Nuf e Naf-Naf.

Aqui está um conto de fadas maravilhoso "Os Três Porquinhos" de Sergei Mikhalkov com ilustrações deliciosas de K. Rotov. Admita: você já viu ilustrações melhores em livros? Eu não. A propósito, uma pergunta rápida: você já viu isso em algum lugar? Tenho certeza que você não vai se lembrar da resposta para esta pergunta imediatamente!

Bem, se você gostou do conto de fadas sobre os três porcos desta edição, não deixe de ler outras obras de Sergei Mikhalkov. Por exemplo, ou " "

Este é um conto incrível sobre três porquinhos, engraçado, fofo e engraçado. Este conto de fadas ensinará todas as crianças a não serem descuidadas e a levar qualquer problema a sério, pensando nas consequências. Neste conto há um exemplo de amizade sem interesse próprio e ajuda mútua. Por exemplo, quando um lobo terrível destruiu a casa de seus irmãos, ele deixou os porcos entrarem em sua casa, salvando suas vidas. Seu filho, tendo ouvido esta história, também a seguirá. o exemplo certo de um conto de fadas. Ele adotará esse modelo correto de moralidade e comportamento. Você pode ler este conto de fadas único, chamado Os Três Porquinhos, totalmente nesta página online e totalmente gratuito. Leitura feliz!

Talvez poucas pessoas saibam que esse conto popular inglês, chamado Os Três Porquinhos, é baseado em uma história satírica com significado político. Essas três imagens engraçadas são simplesmente a personificação de três estados. Naquela época, esses três estados eram amigos um do outro. O papel de um lobo malvado, egoísta e impiedoso foi desempenhado pela crise financeira que existia naquela época. Somente com a ajuda da mente do leitão Naf Naf, sua mente prática, seus dois melhores e descuidados amigos sobreviveram. E o lobo sinistro, é claro, voou pela chaminé.

O texto do conto de fadas Três porquinhos leu o conto de fadas na íntegra

Havia três porquinhos no mundo. Três irmãos. Todas da mesma altura, redondas, rosadas, com os mesmos rabos de cavalo alegres. Até seus nomes eram parecidos. Os leitões foram chamados: Nif-Nif, Nuf-Nuf e Naf-Naf.

Durante todo o verão, os leitões caíram na grama verde, se aqueceram ao sol, se aqueceram nas poças. Mas agora o outono chegou.

“É hora de pensarmos no inverno”, disse Naf-Naf certa vez a seus irmãos, ao acordar de manhã cedo. - Estou tremendo de frio. Vamos construir uma casa e passar o inverno juntos sob o mesmo teto quente.

Mas seus irmãos não quiseram aceitar o emprego.

- Vai dar certo! O inverno ainda está longe. Vamos dar um passeio - disse Nif-Nif e rolou sobre a cabeça.

“Quando for necessário, construirei uma casa para mim”, disse Nuf-Nuf e deitou-se em uma poça.

- Bem, como quiser. Então construirei minha própria casa - disse Naf-Naf.

Nif-Nif e Nuf-Nuf não tinham pressa. Tudo o que eles faziam era brincar de porco, pular e rolar.

“Hoje vamos dar um passeio”, disseram eles, “e amanhã de manhã vamos começar a trabalhar.

Mas no dia seguinte eles disseram a mesma coisa.

A cada dia ficava mais e mais frio. E somente quando uma grande poça na estrada começou a ser coberta por uma fina crosta de gelo pela manhã, os irmãos preguiçosos finalmente começaram a trabalhar.

Mesmo se você percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!

Cantando essa música, ele foi para Nuf-Nuf. Nuf-Nuf, não muito longe, também construiu uma casa para si. Ele tentou terminar esse negócio chato e desinteressante o mais rápido possível. A princípio, como seu irmão, ele queria construir uma casa de palha. Mas então decidi que faria muito frio em uma casa assim no inverno. A casa ficará mais forte e mais quente se for construída com galhos e hastes finas. E assim ele fez. Ele enfiou estacas no chão, entrelaçou-as com varas, amontoou folhas secas no telhado e à noite a casa estava pronta. Nuf-Nuf orgulhosamente caminhou várias vezes ao redor dele e cantou:

eu tenho uma boa casa
Nova casa, casa sólida,
Eu não tenho medo de chuva e trovão
Chuva e trovão, chuva e trovão!

Antes que ele pudesse terminar a música, Nif-Nif saiu correndo de trás de um arbusto.

- Bem, aqui está sua casa pronta! - disse Nif-Nif ao irmão. "Eu disse que acabaríamos logo com isso!" Agora somos livres e podemos fazer o que quisermos!

- Vamos a Naf-Naf ver que tipo de casa ele construiu para si! - disse Nuf-Nuf. "Não o vemos há muito tempo!"

- Vamos ver! Nif-Nif concordou.

Naf-Naf está ocupado construindo há vários dias. Ele arrastou pedras, amassou argila e agora lentamente construiu para si uma casa confiável e durável na qual alguém poderia se esconder do vento, da chuva e do gelo. Ele fez uma pesada porta de carvalho com ferrolho na casa para que o lobo da floresta vizinha não pudesse subir até ele.

Nif-Nif e Nuf-Nuf encontraram seu irmão no trabalho.

“A casa do porco deveria ser uma fortaleza!” Naf-Naf respondeu calmamente, continuando a trabalhar.

Você vai brigar com alguém? Nif-Nif grunhiu alegremente e piscou para Nuf-Nuf. E os dois irmãos estavam tão alegres que seus guinchos e grunhidos se espalharam pelo gramado. E Naf-Naf, como se nada tivesse acontecido, continuou a colocar a parede de pedra de sua casa, cantarolando uma canção baixinho:

Nenhum animal no mundo
não vai quebrar por aquela porta

Não arrombe aquela porta!

Claro, eu sou mais inteligente do que todos
Mais inteligente do que todos, mais inteligente do que todos!
Eu construo uma casa de pedras
Das pedras, das pedras!

De que animal ele está falando? - Nif-Nif perguntou a Nuf-Nif.

De que animal você está falando? - Nuf-Nuf perguntou a Naf-Naf.

- Estou falando do lobo! - respondeu Naf-Naf e colocou outra pedra.

“Veja como ele tem medo do lobo!” - disse Nif-Nif.

- Que tipo de lobos podem estar aqui? - disse Nif-Nif.

E ambos começaram a dançar e cantar:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

Eles queriam provocar Naf-Naf, mas ele nem se virou.

“Vamos, Nuf-Nuf”, disse então Nif-Nif. “Não temos nada para fazer aqui!

E dois bravos irmãos foram passear. No caminho cantaram e dançaram e, ao entrarem na floresta, fizeram tanto barulho que acordaram o lobo, que dormia debaixo de um pinheiro.

- O que é esse barulho? - o lobo zangado e faminto resmungou de desgosto e galopou até o local onde se ouviam os guinchos e grunhidos de dois porquinhos estúpidos.

- Bem, que tipo de lobos podem estar aqui! - disse na época Nif-Nif, que via lobos apenas em fotos.

- Aqui vamos agarrar o nariz dele, ele vai saber! acrescentou Nuf-Nuf, que também nunca tinha visto um lobo vivo.

“Vamos derrubar, e até amarrar, e até chutar assim, assim!” Nif-Nif se gabava.

E de repente eles viram um lobo vivo de verdade! Ele estava atrás de uma grande árvore e tinha uma aparência tão terrível, olhos tão malignos e uma boca tão cheia de dentes que Nif-Nif e Nuf-Nuf tiveram um arrepio correndo pelas costas e as caudas finas tremiam finamente. Os pobres porcos não conseguiam nem se mexer de medo.

O lobo se preparou para pular, estalou os dentes, piscou o olho direito, mas os leitões de repente recobraram o juízo e, gritando pela floresta, correram em seus calcanhares. Eles nunca correram tão rápido antes! Piscando com os calcanhares e levantando nuvens de poeira, cada um correu para sua casa.

Nif-Nif foi o primeiro a alcançar sua cabana de palha e mal conseguiu bater a porta na frente do nariz do lobo.

"Agora abra a porta!" o lobo rosnou. "Ou então eu vou quebrá-lo!"

"Não", Nif-Nif grunhiu, "não vou destravá-lo!"

Do lado de fora da porta, ouviu-se a respiração de uma besta terrível.

"Agora abra a porta!" o lobo rosnou novamente. "Caso contrário, vou explodir com tanta força que toda a sua casa vai explodir!"

Mas Nif-Nif de medo não podia mais responder a nada.

Então o lobo começou a soprar: “F-f-f-w-w-w!” Canudos voaram do telhado da casa, as paredes da casa tremeram. O lobo respirou fundo novamente e soprou pela segunda vez: “F-f-f-u-u-u-u!”. Quando o lobo soprou pela terceira vez, a casa foi lançada em todas as direções, como se tivesse sido atingida por um furacão. O lobo estalou os dentes bem na frente do focinho do porquinho, mas Nif-Nif habilmente se esquivou e correu para correr. Um minuto depois já estava à porta do Nuf-Nuf.

Assim que os irmãos tiveram tempo de se trancar, ouviram a voz do lobo:

"Bem, agora eu vou comer vocês dois!"

Nif-Nif e Nuf-Nuf se entreolharam com medo. Mas o lobo estava muito cansado e por isso decidiu fazer uma brincadeira.

- Eu mudei de ideia! ele disse tão alto que podia ser ouvido na casa. “Não vou comer esses leitões magros!” Eu irei para casa!

- Você ouviu? - Nif-Nif perguntou a Nuf-Nif. Ele disse que não vai nos comer! Somos magros!

- Isso é muito bom! - Nuf-Nuf disse e imediatamente parou de tremer.

Os irmãos ficaram alegres e cantaram como se nada tivesse acontecido:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

Mas o lobo não queria ir embora. Ele apenas deu um passo para o lado e se agachou. Ele teve dificuldade em conter o riso.

“Com que astúcia enganei dois porquinhos estúpidos!”

Quando os porcos estavam completamente calmos, o lobo pegou a pele da ovelha e rastejou cautelosamente até a casa. À porta, cobriu-se com a pele e bateu de leve.

Nif-Nif e Nuf-Nuf ficaram muito assustados.

- Quem está aí? eles perguntaram, suas caudas balançando novamente.

"Sou eu, pobre ovelhinha!" o lobo guinchou com uma voz fina e estranha. - Deixa eu passar a noite, me afastei do rebanho e muito, muito cansado!

- Pode soltar as ovelhas! Nuf-Nuf concordou. - Uma ovelha não é um lobo!

Mas quando os porcos abriram a porta, eles não viram uma ovelha, mas o mesmo lobo cheio de dentes. Os irmãos bateram a porta e se apoiaram nela com todas as forças para que a terrível fera não os invadisse.

O lobo ficou muito bravo. Ele falhou em enganar os porcos! Ele tirou sua pele de carneiro e rosnou:

- Bem, espere um minuto! Não vai sobrar nada dessa casa!

E ele começou a soprar. A casa se inclinava um pouco. O lobo soprou uma segunda vez, depois uma terceira, depois uma quarta vez. Folhas voaram do telhado, as paredes tremeram, mas a casa ainda estava de pé. E, somente quando o lobo soprou pela quinta vez, a casa cambaleou e desabou. Apenas uma porta permaneceu por algum tempo no meio das ruínas. Horrorizados, os porcos correram para correr. Suas pernas estavam paralisadas de medo, cada cerda tremia, seus narizes estavam secos. Os irmãos correram para a casa de Naf-Naf.

O lobo os alcançou com grandes saltos. Uma vez ele quase agarrou Nif-Nif pela perna traseira, mas ele puxou de volta a tempo e aumentou a velocidade.

O lobo se aproximou também. Ele tinha certeza de que desta vez os leitões não fugiriam dele. Mas, novamente, ele estava sem sorte. Os porquinhos passaram rapidamente por uma grande macieira sem nem mesmo bater nela. Mas o lobo não teve tempo de se virar e correu para uma macieira, que o cobriu de maçãs. Uma maçã dura o atingiu entre os olhos. Uma grande protuberância saltou na testa do lobo.

E Nif-Nif e Nuf-Nuf, nem vivos nem mortos, correram naquele momento para a casa de Naf-Naf. O irmão os deixou entrar em casa e rapidamente trancou a porta. Os pobres leitões ficaram tão assustados que não conseguiram dizer nada. Eles silenciosamente correram para debaixo da cama e se esconderam lá.

Naf-Naf imediatamente adivinhou que um lobo os perseguia. Mas ele não tinha nada a temer em sua casa de pedra. Ele rapidamente trancou a porta, sentou-se em um banquinho e cantou:

Nenhum animal no mundo
Besta astuta, besta terrível,
não vai abrir esta porta
Esta porta, esta porta!

Mas nesse momento houve uma batida na porta.

- Abra sem falar! veio a voz áspera do lobo.

- Não importa como! E não pense! - Naf-Naf respondeu com voz firme.

- Ah bem! Bem, espere! Agora vou comer os três!

- Tentar! - respondeu Naf-Naf atrás da porta, nem mesmo se levantando do banquinho. Ele sabia que ele e seus irmãos não tinham nada a temer em uma sólida casa de pedra. Então o lobo inspirou mais ar e soprou o melhor que pôde! Mas por mais que ele soprasse, nem a menor pedra se movia. O lobo ficou azul com o esforço. A casa erguia-se como uma fortaleza. Então o lobo começou a sacudir a porta. Mas a porta também não se moveu. O lobo, de raiva, começou a arranhar as paredes da casa com as garras e a roer as pedras com as quais foram construídas, mas apenas quebrou as garras e estragou os dentes. O lobo faminto e zangado não teve escolha a não ser sair.

Mas então ele levantou a cabeça e de repente notou uma chaminé grande e larga no telhado.

— Ahá! Através deste cano, entrarei em casa! o lobo se alegrou.

Ele cuidadosamente subiu no telhado e ouviu. A casa estava silenciosa. Ainda vou comer um pedaço de carne de porco fresca hoje! - pensou o lobo e, lambendo os lábios, subiu no cano.

Mas, assim que ele começou a descer pelo cano, os leitões ouviram um farfalhar. E quando a fuligem começou a cair no telhado da caldeira, o inteligente Naf-Naf imediatamente adivinhou o que estava acontecendo. Ele rapidamente correu para o caldeirão, no qual a água fervia no fogo, e arrancou a tampa dele.

- Bem-vindo! - disse Naf-Naf e piscou para os irmãos.

Os leitões não tiveram que esperar muito. Preto como um limpador de chaminés, o lobo caiu direto no caldeirão. Seus olhos saltaram para a testa, todo o seu cabelo estava em pé. Com um rugido selvagem, o lobo escaldado voou de volta para o telhado, rolou até o chão, rolou quatro vezes sobre sua cabeça e correu para a floresta.

E os três irmãos, três porquinhos, cuidaram dele e se alegraram por terem ensinado o malvado ladrão com tanta habilidade.

Nenhum animal no mundo
não vai abrir esta porta
Besta astuta, terrível, terrível,
Não vai abrir esta porta!

Mesmo se você percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!

O lobo da floresta nunca
Jamais
Não vai voltar para nós aqui
Para nós aqui, para nós aqui!

Desde então, os irmãos passaram a morar juntos, sob o mesmo teto.

Havia três porquinhos no mundo. Três irmãos.

Todas da mesma altura, redondas, rosadas, com os mesmos rabos de cavalo alegres. Até seus nomes eram parecidos. Os leitões foram chamados: Nif-Nif, Nuf-Nuf e Naf-Naf.

Durante todo o verão eles rolaram na grama verde, se aqueceram ao sol, se aqueceram nas poças.

Mas agora o outono chegou.

O sol não estava mais tão quente, nuvens cinzentas se estendiam sobre a floresta amarelada.

Tenho tempo! O inverno ainda está longe. Vamos dar um passeio - disse Nif-Nif e rolou sobre a cabeça.

Quando for necessário, construirei uma casa para mim - disse Nuf-Nuf e deitou-se em uma poça.

Bem, o que você quiser. Então construirei minha própria casa - disse Naf-Naf. - Eu não vou esperar por você.

A cada dia ficava mais e mais frio. Mas Nif-Nif e Nuf-Nuf não tinham pressa. Não queriam nem pensar em trabalho. Eles estavam ociosos de manhã à noite. Tudo o que eles faziam era brincar de porco, pular e rolar.

Hoje vamos dar um passeio, - disseram, - e amanhã de manhã vamos ao que interessa.

Mas no dia seguinte eles disseram a mesma coisa.
E somente quando uma grande poça na estrada começou a ser coberta por uma fina crosta de gelo pela manhã, os irmãos preguiçosos finalmente começaram a trabalhar.
Nif-Nif decidiu que era mais fácil e mais provável fazer uma casa de palha. Sem consultar ninguém, ele fez exatamente isso. À noite, sua cabana estava pronta.
Nif-Nif colocou a última gota no telhado e, muito satisfeito com sua casa, cantou alegremente:

Mesmo se você percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!

Cantando essa música, ele foi para Nuf-Nuf.

Nuf-Nuf, não muito longe, também construiu uma casa para si. Ele tentou terminar esse negócio chato e desinteressante o mais rápido possível. A princípio, como seu irmão, ele queria construir uma casa de palha. Mas então decidi que faria muito frio em uma casa assim no inverno. A casa ficará mais forte e mais quente se for construída com galhos e hastes finas.

E assim ele fez.
Ele enfiou estacas no chão, entrelaçou-as com varas, amontoou folhas secas no telhado e à noite a casa estava pronta.

Nuf-Nuf orgulhosamente caminhou várias vezes ao redor dele e cantou:

eu tenho uma boa casa
Nova casa, casa sólida,
Eu não tenho medo de chuva e trovão
Chuva e trovão, chuva e trovão!

Antes que ele pudesse terminar a música, Nif-Nif saiu correndo de trás de um arbusto.

Bem, aqui está sua casa pronta! - disse o irmão Nif-Nif. "Eu disse que acabaríamos logo com isso!" Agora somos livres e podemos fazer o que quisermos!

Vamos a Naf-Naf ver que tipo de casa ele construiu para si! - disse Nuf-Nuf. - Faz muito tempo que não o vemos!

Vamos ver! - concordou Nif-Nif.

E os dois irmãos, muito satisfeitos por não terem que se preocupar com mais nada, desapareceram atrás dos arbustos.

Ele fez uma pesada porta de carvalho com ferrolho na casa para que o lobo da floresta vizinha não pudesse subir até ele.

Nif-Nif e Nuf-Nuf encontraram seu irmão no trabalho.

O que é, uma casa para um leitão ou uma fortaleza?

A casa de um porco deveria ser uma fortaleza! - respondeu calmamente Naf-Naf, continuando a trabalhar.

Você vai brigar com alguém? - Nif-Nif grunhiu alegremente e piscou para Nuf-Nuf.

E os dois irmãos estavam tão alegres que seus guinchos e grunhidos se espalharam pelo gramado.

E Naf-Naf, como se nada tivesse acontecido, continuou a colocar a parede de pedra de sua casa, cantarolando uma música baixinho

Claro, eu sou mais inteligente do que todos
Mais inteligente do que todos, mais inteligente do que todos!
Eu construo uma casa de pedras
Das pedras, das pedras!
Nenhum animal do mundo

não vai quebrar por aquela porta
Por esta porta, por esta porta!

De que animal ele está falando? - perguntou Nif-Nif de Nuf-Nuf.

De que animal você está falando? - Nuf-Nuf perguntou a Naf-Naf.

Estou falando do lobo! - respondeu Naf-Naf e colocou outra pedra.

Veja como ele tem medo do lobo! - disse Nif-Nif.

E os irmãos comemoraram ainda mais.

Que tipo de lobos poderiam estar aqui? - disse Nif-Nif.

E ambos começaram a dançar e cantar:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

Eles queriam provocar Naf-Naf, mas ele nem se virou.

Vamos, Nuf-Nuf, - disse então Nif-Nif. - Não temos nada para fazer aqui!

E dois bravos irmãos foram passear. No caminho cantaram e dançaram e, ao entrarem na floresta, fizeram tanto barulho que acordaram o lobo, que dormia debaixo de um pinheiro.

O que é esse barulho? - Um lobo zangado e faminto resmungou descontente e galopou até o local onde se ouviam os guinchos e grunhidos de dois porquinhos estúpidos.

Bem, que tipo de lobos podem estar aqui! - disse na época Nif-Nif, que via lobos apenas em fotos.

Aqui vamos pegá-lo pelo nariz, ele vai saber! - acrescentou Nuf-Nuf, que também nunca viu um lobo vivo.

E os irmãos se alegraram novamente e cantaram:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?
E de repente eles viram um lobo vivo de verdade!

Ele estava atrás de uma grande árvore e tinha uma aparência tão terrível, olhos tão malignos e uma boca tão cheia de dentes que Nif-Nif e Nuf-Nuf tiveram um calafrio nas costas e caudas finas tremiam finamente. Os pobres porcos não conseguiam nem se mexer de medo.

O lobo se preparou para pular, estalou os dentes, piscou o olho direito, mas os leitões de repente recobraram o juízo e, gritando pela floresta, correram em seus calcanhares. Eles nunca correram tão rápido antes! Brilhando com os calcanhares e levantando nuvens de poeira, cada um dos porquinhos correu para sua casa.

Nif-Nif foi o primeiro a alcançar sua cabana de palha e mal conseguiu bater a porta na frente do nariz do lobo.

Agora abra a porta! o lobo rosnou. - Caso contrário, eu vou quebrá-lo!

Não, - grunhiu Nif-Nif, - não vou abrir!

Do lado de fora da porta, ouviu-se a respiração de uma besta terrível.

Agora abra a porta! o lobo rosnou novamente. - Caso contrário, vou explodir com tanta força que toda a sua casa vai quebrar!

Mas Nif-Nif de medo não podia mais responder a nada.

Então o lobo começou a soprar: “F-f-f-u-u-u!”.

Canudos voaram do telhado da casa, as paredes da casa tremeram.

O lobo respirou fundo novamente e soprou pela segunda vez: “F-f-f-u-u-u-u!”. Quando o lobo soprou pela terceira vez, a casa foi lançada em todas as direções, como se tivesse sido atingida por um furacão. O lobo estalou os dentes diante do focinho do porquinho. Mas Nif-Nif habilmente se esquivou e correu para correr. Um minuto depois já estava à porta do Nuf-Nuf.

Assim que os irmãos tiveram tempo de se trancar, ouviram a voz do lobo:

Bem, agora eu vou comer vocês dois!

Nif-Nif e Nuf-Nuf se entreolharam com medo. Mas o lobo estava muito cansado e por isso decidiu fazer uma brincadeira.

Eu mudei de ideia! - disse tão alto que se ouviu dentro de casa. - Eu não vou comer esses porcos magros! É melhor eu ir para casa!

Você ouviu? - perguntou Nif-Nif de Nuf-Nuf. Ele disse que não vai nos comer! Somos magros!

Isso é muito bom! - Nuf-Nuf disse e imediatamente parou de tremer.

Os irmãos ficaram alegres e cantaram como se nada tivesse acontecido:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

E o lobo não pensou em ir a lugar nenhum. Ele apenas deu um passo para o lado e se agachou. Ele era muito engraçado. Ele teve dificuldade em conter o riso. Com que astúcia ele enganou dois porquinhos estúpidos!
Quando os porcos estavam completamente calmos, o lobo pegou a pele da ovelha e rastejou cautelosamente até a casa. À porta, cobriu-se com a pele e bateu de leve.
Nif-Nif e Nuf-Nuf ficaram muito assustados quando ouviram uma batida.

Quem está aí? eles perguntaram, suas caudas balançando novamente.

Sou eu, eu, eu, pobre ovelhinha! - guinchou o lobo com uma voz fina e estranha. - Deixe-me passar a noite, me afastei do rebanho e estou muito cansado!

Me deixar entrar? - o gentil Nif-Nif perguntou ao irmão.

Você pode deixar as ovelhas irem! - Nuf-Nuf concordou. - Uma ovelha não é um lobo!

O lobo ficou muito bravo. Ele falhou em enganar os porcos! Ele tirou sua pele de carneiro e rosnou:

Bem espere! Não vai sobrar nada dessa casa!
E ele começou a soprar. A casa se inclinava um pouco. O lobo soprou uma segunda vez, depois uma terceira, depois uma quarta vez.

Folhas voaram do telhado, as paredes tremeram, mas a casa ainda estava de pé.

E somente quando o lobo soprou pela quinta vez, a casa cambaleou e desabou. Apenas uma porta permaneceu por algum tempo no meio das ruínas.

Horrorizados, os porcos correram para correr. Suas pernas estavam paralisadas de medo, cada cerda tremia, seus narizes estavam secos. Os irmãos correram para a casa de Naf-Naf.

O lobo os alcançou com grandes saltos.

Uma vez ele quase agarrou Nif-Nif pela perna traseira, mas ele puxou de volta a tempo e aumentou a velocidade.

O lobo se aproximou também. Ele tinha certeza de que desta vez os leitões não fugiriam dele.
Mas, novamente, ele estava sem sorte.

Os porquinhos passaram rapidamente por uma grande macieira sem nem mesmo bater nela. Mas o lobo não teve tempo de se virar e correu para uma macieira, que o cobriu de maçãs.

Uma maçã dura o atingiu entre os olhos. Uma grande protuberância saltou na testa do lobo.

E Nif-Nif e Nuf-Nuf, nem vivos nem mortos, correram naquele momento para a casa de Naf-Naf.

O irmão rapidamente os deixou entrar em casa. Os pobres leitões ficaram tão assustados que não conseguiram dizer nada. Eles silenciosamente correram para debaixo da cama e se esconderam lá. Naf-Naf imediatamente adivinhou que um lobo os perseguia. Mas ele não tinha nada a temer em sua casa de pedra. Ele rapidamente trancou a porta, sentou-se em um banquinho e cantou alto:

Nenhum animal no mundo
Besta astuta, besta terrível,
não vai abrir esta porta
Esta porta, esta porta!
Mas nesse momento houve uma batida na porta.

Abra sem falar! veio a voz áspera do lobo.

Não importa como! E eu acho que não! - Naf-Naf respondeu com voz firme.

Ah bem! Bem, espere! Agora vou comer os três!

Tentar! - respondeu Naf-Naf atrás da porta, nem mesmo se levantando do banquinho. Ele sabia que ele e seus irmãos não tinham nada a temer em uma sólida casa de pedra.

Então o lobo inspirou mais ar e soprou o melhor que pôde! Mas por mais que ele soprasse, nem a menor pedra se movia.

O lobo ficou azul com o esforço.

A casa erguia-se como uma fortaleza. Então o lobo começou a sacudir a porta. Mas a porta também não se moveu.

O lobo, de raiva, começou a arranhar as paredes da casa com as garras e a roer as pedras com as quais foram construídas, mas apenas quebrou as garras e estragou os dentes. O lobo faminto e zangado não teve escolha a não ser sair.

Mas então ele levantou a cabeça e de repente notou uma chaminé grande e larga no telhado.

Ah! Através deste cano, entrarei em casa! - o lobo se alegrou.

Ele cuidadosamente subiu no telhado e ouviu. A casa estava silenciosa.

“Ainda hoje vou comer um lanche com leitão fresco”, pensou o lobo e, lambendo os lábios, subiu no cano.

Mas, assim que ele começou a descer pelo cano, os leitões ouviram um farfalhar.

E quando a fuligem começou a derramar na tampa da caldeira, o inteligente Naf-Naf imediatamente adivinhou o que estava acontecendo.

Ele rapidamente correu para o caldeirão, no qual a água fervia no fogo, e arrancou a tampa dele.

Bem-vindo! - disse Naf-Naf e piscou para os irmãos.

Nif-Nif e Nuf-Nuf já se acalmaram completamente e, sorrindo alegremente, olharam para seu irmão inteligente e corajoso.

Os leitões não tiveram que esperar muito. Preto como um limpador de chaminés, o lobo caiu direto na água fervente.

Ele nunca havia sentido tanta dor antes!

Seus olhos saltaram para a testa, todo o seu cabelo estava em pé.

Com um rugido selvagem, o lobo escaldado voou pela chaminé de volta ao telhado, rolou até o chão, rolou quatro vezes sobre a cabeça, cavalgou em seu rabo passando pela porta trancada e correu para a floresta.

E os três irmãos, três porquinhos, cuidaram dele e se alegraram por terem ensinado o malvado ladrão com tanta habilidade.
E então eles cantaram sua alegre canção:
Mesmo se você percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!
Nenhum animal do mundo
Besta astuta, besta terrível,
não vai abrir esta porta
Esta porta, esta porta!
O lobo da floresta nunca
Jamais,
Não vai voltar para nós aqui
Para nós aqui, para nós aqui!
Desde então, os irmãos passaram a morar juntos, sob o mesmo teto.
Isso é tudo o que sabemos sobre os três porquinhos - Nif-Nif, Nuf-Nuf e Naf-Naf.

Havia três porquinhos no mundo. Três irmãos. Todas da mesma altura, redondas, rosadas, com os mesmos rabos de cavalo alegres. Até seus nomes eram parecidos. Os leitões foram chamados: Nif-Nif, Nuf-Nuf e Naf-Naf.

Durante todo o verão, os leitões caíram na grama verde, se aqueceram ao sol, se aqueceram nas poças. Mas agora o outono chegou.

É hora de pensarmos no inverno - disse certa vez Naf-Naf a seus irmãos, acordando de manhã cedo. - Estou tremendo de frio. Vamos construir uma casa e passar o inverno juntos sob o mesmo teto quente.

Mas seus irmãos não quiseram aceitar o emprego.

Tenho tempo! O inverno ainda está longe. Vamos dar um passeio - disse Nif-Nif e rolou sobre a cabeça.

Quando for necessário, construirei uma casa para mim - disse Nuf-Nuf e deitou-se em uma poça.

Bem, o que você quiser. Então construirei minha própria casa - disse Naf-Naf.

Nif-Nif e Nuf-Nuf não tinham pressa. Tudo o que eles faziam era brincar de porco, pular e rolar.

Hoje vamos dar um passeio, - disseram, - e amanhã de manhã vamos ao que interessa.

Mas no dia seguinte eles disseram a mesma coisa.

Mesmo se você percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!

eu tenho uma boa casa
Nova casa, casa sólida,
Eu não tenho medo de chuva e trovão
Chuva e trovão, chuva e trovão!

Antes que ele pudesse terminar a música, Nif-Nif saiu correndo de trás de um arbusto.

Bem, aqui está sua casa pronta! - disse o irmão Nif-Nif. "Eu disse que acabaríamos logo com isso!" Agora somos livres e podemos fazer o que quisermos!

Vamos a Naf-Naf ver que tipo de casa ele construiu para si! - disse Nuf-Nuf. - Faz muito tempo que não o vemos!

Vamos ver! - concordou Nif-Nif.

Nif-Nif e Nuf-Nuf encontraram seu irmão no trabalho.

A casa de um porco deveria ser uma fortaleza! - respondeu calmamente Naf-Naf, continuando a trabalhar.

Você vai brigar com alguém? - Nif-Nif grunhiu alegremente e piscou para Nuf-Nuf. E os dois irmãos estavam tão alegres que seus guinchos e grunhidos se espalharam pelo gramado. E Naf-Naf, como se nada tivesse acontecido, continuou a colocar a parede de pedra de sua casa, cantarolando uma canção baixinho:

Nenhum animal no mundo
não vai quebrar por aquela porta

Não arrombe aquela porta!

Claro, eu sou mais inteligente do que todos
Mais inteligente do que todos, mais inteligente do que todos!
Eu construo uma casa de pedras
Das pedras, das pedras!

De que animal ele está falando? - perguntou Nif-Nif de Nuf-Nuf.

De que animal você está falando? - Nuf-Nuf perguntou a Naf-Naf.

Estou falando do lobo! - respondeu Naf-Naf e colocou outra pedra.

Veja como ele tem medo do lobo! - disse Nif-Nif.

Que tipo de lobos poderiam estar aqui? - disse Nif-Nif.

E ambos começaram a dançar e cantar:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

Eles queriam provocar Naf-Naf, mas ele nem se virou.

Vamos, Nuf-Nuf, - disse então Nif-Nif. - Não temos nada para fazer aqui!

E dois bravos irmãos foram passear. No caminho cantaram e dançaram e, ao entrarem na floresta, fizeram tanto barulho que acordaram o lobo, que dormia debaixo de um pinheiro.

O que é esse barulho? - Um lobo zangado e faminto resmungou descontente e galopou até o local onde se ouviam os guinchos e grunhidos de dois porquinhos estúpidos.

Bem, que tipo de lobos podem estar aqui! - disse na época Nif-Nif, que via lobos apenas em fotos.

Aqui vamos pegá-lo pelo nariz, ele vai saber! - acrescentou Nuf-Nuf, que também nunca viu um lobo vivo.

Vamos derrubar, e até amarrar, e mesmo com um pé assim, assim! Nif-Nif se gabava.

Nif-Nif foi o primeiro a alcançar sua cabana de palha e mal conseguiu bater a porta na frente do nariz do lobo.

Agora abra a porta! o lobo rosnou. - Caso contrário, eu vou quebrá-lo!

Não, - grunhiu Nif-Nif, - não vou abrir!

Do lado de fora da porta, ouviu-se a respiração de uma besta terrível.

Agora abra a porta! o lobo rosnou novamente. - Caso contrário, vou explodir com tanta força que toda a sua casa vai quebrar!

Mas Nif-Nif de medo não podia mais responder a nada.

Então o lobo começou a soprar: "F-f-f-w-w-w!" Canudos voaram do telhado da casa, as paredes da casa tremeram. O lobo respirou fundo novamente e soprou pela segunda vez: "F-f-f-u-u-u!". Quando o lobo soprou pela terceira vez, a casa foi lançada em todas as direções, como se tivesse sido atingida por um furacão. O lobo estalou os dentes bem na frente do focinho do porquinho, mas Nif-Nif habilmente se esquivou e correu para correr. Um minuto depois já estava à porta do Nuf-Nuf.

Assim que os irmãos tiveram tempo de se trancar, ouviram a voz do lobo:

Bem, agora eu vou comer vocês dois!

Nif-Nif e Nuf-Nuf se entreolharam com medo. Mas o lobo estava muito cansado e por isso decidiu fazer uma brincadeira.

Eu mudei de ideia! - disse ele tão alto que se ouviu dentro de casa. “Não vou comer esses leitões magros!” Eu irei para casa!

Você ouviu? - perguntou Nif-Nif de Nuf-Nuf. Ele disse que não vai nos comer! Somos magros!

Isso é muito bom! - Nuf-Nuf disse e imediatamente parou de tremer.

Os irmãos ficaram alegres e cantaram como se nada tivesse acontecido:

Não temos medo do lobo cinzento,
Lobo cinzento, lobo cinzento!
Onde você vai, lobo estúpido,
Lobo velho, lobo terrível?

Mas o lobo não queria ir embora. Ele apenas deu um passo para o lado e se agachou. Ele teve dificuldade em conter o riso.

Com que astúcia enganei dois porquinhos idiotas!

Quando os porcos estavam completamente calmos, o lobo pegou a pele da ovelha e rastejou cautelosamente até a casa. À porta, cobriu-se com a pele e bateu de leve.

Nif-Nif e Nuf-Nuf ficaram muito assustados.

Quem está aí? eles perguntaram, suas caudas balançando novamente.

Sou eu, pobre ovelhinha! - guinchou o lobo com uma voz fina e estranha. - Deixa eu passar a noite, me afastei do rebanho e muito, muito cansado!

Você pode deixar as ovelhas irem! - Nuf-Nuf concordou. - Uma ovelha não é um lobo!

O lobo ficou muito bravo. Ele falhou em enganar os porcos! Ele tirou sua pele de carneiro e rosnou:

Bem espere! Não vai sobrar nada dessa casa!

O lobo os alcançou com grandes saltos. Uma vez ele quase agarrou Nif-Nif pela perna traseira, mas ele puxou de volta a tempo e aumentou a velocidade.

Naf-Naf imediatamente adivinhou que um lobo os perseguia. Mas ele não tinha nada a temer em sua casa de pedra. Ele rapidamente trancou a porta, sentou-se em um banquinho e cantou:

Nenhum animal no mundo
Besta astuta, besta terrível,
não vai abrir esta porta
Esta porta, esta porta!

Mas nesse momento houve uma batida na porta.

Abra sem falar! veio a voz áspera do lobo.

Não importa como! E não pense! - Naf-Naf respondeu com voz firme.

Ah bem! Bem, espere! Agora vou comer os três!

Tentar! - respondeu Naf-Naf atrás da porta, nem mesmo se levantando do banquinho. Ele sabia que ele e seus irmãos não tinham nada a temer em uma sólida casa de pedra. Então o lobo inspirou mais ar e soprou o melhor que pôde! Mas por mais que ele soprasse, nem a menor pedra se movia. O lobo ficou azul com o esforço. A casa erguia-se como uma fortaleza. Então o lobo começou a sacudir a porta. Mas a porta também não se moveu. O lobo, de raiva, começou a arranhar as paredes da casa com as garras e a roer as pedras com as quais foram construídas, mas apenas quebrou as garras e estragou os dentes. O lobo faminto e zangado não teve escolha a não ser sair.

Mas então ele levantou a cabeça e de repente notou uma chaminé grande e larga no telhado.

Ah! Através deste cano, entrarei em casa! - o lobo se alegrou.

Ele cuidadosamente subiu no telhado e ouviu. A casa estava silenciosa. Ainda vou comer um pedaço de carne de porco fresca hoje! - pensou o lobo e, lambendo os lábios, subiu no cano.

Bem-vindo! - disse Naf-Naf e piscou para os irmãos.

E os três irmãos, três porquinhos, cuidaram dele e se alegraram por terem ensinado o malvado ladrão com tanta habilidade.

Nenhum animal no mundo
não vai abrir esta porta
Besta astuta, terrível, terrível,
Não vai abrir esta porta!

Mesmo se você percorrer metade do mundo,
Você vai dar uma volta, você vai dar uma volta
Você não encontrará uma casa melhor
Você não vai encontrar, você não vai encontrar!

O lobo da floresta nunca
Jamais
Não vai voltar para nós aqui
Para nós aqui, para nós aqui!

Desde então, os irmãos passaram a morar juntos, sob o mesmo teto.

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