Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia, Vladimir Spivakov, Alexander Romanovsky. Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia (NFO) Diretor artístico e maestro titular

Nacional Orquestra Filarmônica Rússia (NFOR)

Criado em 2003 com o apoio do presidente russo V. V. Putin.

A NPR inclui os melhores músicos (principalmente acompanhantes e solistas de grupos famosos) de Moscou e São Petersburgo, bem como jovens instrumentistas talentosos. O concertino da NPR é Eremey Tsukerman (“Moscow Virtuosi”). Idade Média os artistas da orquestra têm 39 anos. Base de ensaio – Casa Internacional de Música de Moscou (MMDM).

O diretor artístico da NPR é Vladimir Spivakov. Há também 3 maestros trabalhando com a orquestra em caráter permanente: Thomas Sanderling (Alemanha) - o maestro principal convidado e dois maestros em tempo integral - Teodor Currentzis e Vladimir Simkin.

O repertório da orquestra é formado por obras de russo e clássicos estrangeiros, bem como de pontuações raramente executadas ou esquecidas injustamente. Uma parte importante será a música do século XX (Shostakovich, Prokofiev, Stravinsky, Bartok, Schoenberg, Berg, Webern, Hartmann, Schnittke, Pärt). De acordo com a prática mundial, está prevista a encomenda de obras de compositores contemporâneos famosos.

Uma das principais tarefas da NPR é apoiar jovens músicos: recrutamento e promoção na equipe, além disso - estreita interação entre a orquestra e a Fundação Internacional de Caridade Vladimir Spivakov (uma das principais fontes de pessoal para a orquestra), apresentações com solistas de destaque - representantes da nova geração das artes cênicas.

No festival “Vladimir Spivakov Convida...” a NPR dá uma série de estreia de 4 concertos: 2 no Grande Salão do Conservatório de Moscovo (abertura e encerramento do festival), 2 na Casa Internacional de Música de Moscovo. Um excelente músico se apresenta com a orquestra - maestro chefeÓpera Nacional da França James Conlon (estreia em Moscou), ópera prima donna - soprano Jesse Norman (EUA), estrela em ascensão do canto barroco e moderno Toby Spence (Inglaterra), um dos jovens instrumentistas mais interessantes - clarinetista Paul Meyer (França) , e também o próprio Vladimir Spivakov - como violinista e maestro. A NPR participa da primeira apresentação em Moscou do oratório “As Sete Portas de Jerusalém” do clássico musical do século XX Krzysztof Penderecki, dirigido pelo autor.

As tarefas imediatas da NPR são o trabalho sistemático de ensaio para criar um repertório original e seu próprio estilo de atuação, preparação de uma série de concertos por assinatura no Grande Salão do Conservatório de Moscou e na Casa Internacional de Música de Moscou, gravação de CDs e programas de televisão, apresentações em Rússia, Europa, Ásia e EUA.

Na temporada 2003-2004, estão previstos concertos da NPR no MMDM e digressões pela Rússia com Vladimir Spivakov e três maestros permanentes da orquestra, actuações em festivais internacionais em Rheingau (Alemanha) e San Riquier (França), bem como 4 concertos em Festival Internacional de Música de Colmar (França).

Estado orquestra de câmara"Virtuosos de Moscou"

Criado em 1979 pelo violinista Vladimir Spivakov e um grupo de seus amigos e pessoas afins (vencedores de concursos internacionais, solistas e acompanhantes das melhores orquestras sinfônicas e de câmara de Moscou). O diretor artístico e regente principal da orquestra é Vladimir Spivakov. A composição da orquestra determinou imediatamente o alto nível de atuação, confirmando o nome do grupo. “Virtuosi” não são apenas uma coleção de indivíduos, mas também um conjunto de músicos com um enorme repertório (de Bach a Schnittke) e um estilo de atuação próprio. Formado na década de 1980, o surgimento do grupo distingue-se pela cultura europeia de tocar em conjunto, pela atenção aos detalhes e pela intenção do autor, pela arte e pela alegria de tocar música. Em relação ao público, optou-se pela posição de esclarecimento: “Virtuosi” tem como missão cativar emocionalmente qualquer ouvinte, fazendo-o desejar um novo encontro com a música de câmara. Os “Virtuosi” estão entre as melhores orquestras de câmara do mundo, têm grande reputação e públicos agradecidos em diversos países.

Todos os anos, os “Virtuosi” realizam até 50 concertos (a maioria deles em digressão), cuja geografia inclui todas as regiões da Rússia, os países da CEI e a Europa, os EUA e o Japão. A orquestra se apresenta tanto nos salões das pequenas cidades quanto nos melhores salas de concerto mundo: Concertgebouw (Amesterdão), Musikverein (Viena), Royal Festival Hall e Barbican (Londres), Pleyel e Théâtre des Champs-Élysées (Paris), Carnegie Hall e Avery Fisher Hall (Nova Iorque), Suntory Hall (Tóquio).

“Moscow Virtuosi” se apresenta constantemente em festivais internacionais de música: Salzburgo (Áustria) e Edimburgo (Escócia), Florença e Pompéia (Itália), Lucerna e Gstaad (Suíça), Rheingau e Schleswig-Holstein (Alemanha), etc. ” "- é participante permanente do Festival Internacional de Música de Colmar (França), cujo diretor artístico é Vladimir Spivakov.

Foram gravados cerca de 30 CDs (BMG/RCA Victor Red Seal), que apresentam vários estilos e épocas - da música barroca à modernidade (Penderecki, Schnittke, Gubaidulina, Pärt, Kancheli), os solistas Evgeny Kissin, Shlomo Mintz, Natalie Stutzman, Vladimir Krainev, Mikhail Rud, Justus Franz e outros.

"Moscow Virtuosi" é um participante ativo vida pública(1965 - concerto em Kiev alguns dias após o desastre de Chernobyl, 1989 - concerto na Arménia imediatamente após o terramoto, etc.). A prática da orquestra inclui ensaios gerais abertos para seus concertos no Grande Salão do Conservatório de Moscou para a intelectualidade e assentos gratuitos no palco para estudantes em cidades russas.

Na década de 1990, “Moscow Virtuosi” trabalhou em Espanha sob contrato com a Fundação Príncipe das Astúrias. Em 1997, o conjunto retornou à Rússia e recebeu do governo de Moscou o status de orquestra municipal, apoio mecenato e o nome moderno: Orquestra de Câmara Estatal “Moscow Virtuosi”. Desde 2003, a base permanente de ensaios da orquestra é a Casa Internacional de Música de Moscou.

Academia arte coral

Criado em 1991 com base na Escola Coral de Moscou. Sveshnikov por iniciativa do professor Viktor Popov, primeiro reitor e diretor artístico. A herdeira das tradições russas no campo da cultura coral e da educação coral (regência e canto) mantém a continuidade dos vínculos: escola - faculdade - ensino superior. Meninos a partir de 7 anos estudam na escola e faculdade, e meninos e meninas a partir de 18 anos estudam no ensino superior. A formação inclui disciplinas especiais (solfejo, harmonia, polifonia, voz, regência coral, história da música, aula de ópera, dança) e humanidades (línguas estrangeiras, história cultural, filosofia, estética, história da religião, psicologia, sociologia). A base para a formação de especialistas é a atividade de concerto. Os alunos realizam programas solo e recebem prêmios em competições de canto nacionais e internacionais.

O coro combinado da Academia (cerca de 250 cantores) inclui um coro masculino (7-14 anos), um coral masculino (17-18 anos), conjuntos vocais e corais (meninos e meninas 18-25 anos), um coral masculino (graduados e pós-graduados). O repertório inclui as principais obras de clássicos musicais mundiais: Missa em Si menor de J. S. Bach, Nona Sinfonia e Missa Solene de Beethoven, Requiem de Mozart, Glória de Vivaldi, Hagmonie-Messe de Haydn, Stabat Mater de Schubert, Requiem de Verdi, “A Infância de Cristo” de Berlioz. ,” “Liturgia” de São João Crisóstomo”, cantata “Moscou” e abertura “1812” de Tchaikovsky, “João de Damasco” de Taneyev, cantata “Primavera” de Rachmaninov, etc.

Os coros da Academia se apresentam constantemente em festivais internacionais, incl. em Colmar (França), Bregenz (Áustria) e Rheingau (Alemanha). Em Colmar, eles executaram as "Vésperas" de Rachmaninov, a "Sinfonia dos Salmos" de Stravinsky, os "Salmos de Chichester" de Bernstein, etc. Em Bregenz - participação em produções de ópera: "O Conto da Cidade Invisível de Kitezh e a Donzela Fevronia" de Rimsky-Korsakov (1996, maestro Vladimir Fedoseev), Fidelio de Beethoven (1996, 1997) e Rei Arthur de Chausson (1997).

Entre as apresentações: o oratório “A História da Vida e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo” de Edison Denisov (estreia mundial: Saarbrücken, Frankfurt, temporada 1994-1995), apresentação conjunta e gravação das “Vésperas” de Rachmaninoff com o Norte da Alemanha Coro da Rádio, participação na primeira apresentação das óperas russas “King Arthur” de Purcell, e “Idomeneo” de Mozart, Oitava Sinfonia de Mahler (1997, Grande Orquestra Sinfônica, maestro Evgeniy Svetlanov), oratório “Cristo” de Liszt (2000); concertos do Movimento Internacional de Caridade “Estrelas do Mundo para Crianças” (iniciativa e participação de Montserrat Caballe) na Praça da Catedral do Kremlin de Moscou (31/07/98) e em Gostiny Dvor (8/11/00).

Entre os eventos de 2002 estão concertos do Programa Internacional de Caridade “Mil Cidades do Mundo”: 6 de setembro em Peterhof (Orquestra Sinfônica Acadêmica da Filarmônica de São Petersburgo, maestro Yuri Temirkanov; solistas Elena Prokina, Larisa Dyadkova, Paata Burchuladze, Dmitry Korchak), 8 de setembro (transmissão mundial) na residência do Papa, Itália (Orquestra Sinfônica Acadêmica do Estado da Rússia, maestro Mark Gorenstein; solistas Angela Georgiu e Roberto Alagna).

Mais de 30 CDs foram gravados.

Quarteto Estadual com o nome. Borodin

Criado em 1944 na turma do conjunto de câmara do Conservatório de Moscou (diretor - Professor M. N. Terian). Rostislav Dubinsky (primeiro violino) e Valentin Berlinsky (violoncelo) tocam no quarteto desde a sua fundação; desde o início dos anos 1950, há mais de 20 anos, Yaroslav Alexandrov (segundo violino) e Dmitry Shebalin (viola). Desde meados da década de 1970, o quarteto incluía Mikhail Kopelman (primeiro violino) e Andrey Abramenkov (segundo violino), desde 1995 - Ruben Aharonyan (primeiro violino), Igor Naidin (viola). Composição moderna: Ruben Aharonyan (primeiro violino), Andrey Abramenkov (segundo violino), Igor Naidin (viola), Valentin Berlinsky (violoncelo).

Desde as primeiras temporadas, o repertório do quarteto distinguiu-se pela riqueza e abundância de estreias (cerca de 100 obras foram tocadas ao longo de cinco anos), onde, a par dos clássicos, a música moderna ocupou um lugar importante, ao contrário de outros quartetos soviéticos. Colaborou com o quarteto compositores excepcionais(Dmitry Shostakovich, Vissarion Shebalin, etc.), veneráveis ​​​​(Anatoly Alexandrov, Reingold Gliere, Alexander Goedicke, Alexander Goldenweiser) e jovens autores (Alemão Galynin, Moses Weinberg, Boris Tchaikovsky, Sulkhan Tsintsadze, etc.) escreveram para ele. Quarteto com o nome Borodin é o primeiro intérprete de obras dos jovens Edison Denisov e Alfred Schnittke - futuros mestres da música russa do século 20 e o primeiro intérprete de obras de Shostakovich, Prokofiev, Myaskovsky, Weinberg, Schnittke em diferentes países do mundo. Os compositores tocaram repetidamente suas músicas com o quarteto (1947 - apresentação do quinteto de Shostakovich). As estreias de composições contemporâneas determinaram o formato da vida musical da Rússia na década de 1960.

Uma parte importante do repertório é a música estrangeira do século XX (Samuel Barber, Bela Bartok, Alban Berg, Benjamin Britten, Anton Webern, Igor Stravinsky, Lukas Voss, Paul Hindemith, Arnold Schoenberg, Karol Szymanowski). Músicos de destaque tocaram com o quarteto: Konstantin Igumnov, Olga Erdeli, Heinrich Neuhaus, David Oistrakh, Svyatoslav Knushevitsky, Georgy Ginzburg, Mstislav Rostropovich, Emil Gilels, Lev Oborin, Yakov Zak, Maria Grinberg, Leonid Kogan, Svyatoslav Richter (mais de 40 anos; Beethoven, Brahms, Schubert, Reger, Dvorak, Schumann, Frank, Prokofiev, Shostakovich). Recentemente --- Natalya Gutman, Victor Tretyakov, Elizaveta Leonskaya, Yuri Bashmet, Eliso Virsaladze, Nikolai Petrov, Mikhail Pletnev.

Quarteto com o nome Borodina participa regularmente de festivais de música de prestígio, incluindo: “Noites de dezembro de Svyatoslav Richter” (Museu Pushkin de Belas Artes, Moscou). Por iniciativa de Valentin Berlinsky, o Festival de Artes Sakharov (Nizhny Novgorod) e o Concurso Internacional de Quartetos de Cordas levam o seu nome. Shostakovich.

Vladimir Spivakov, violinista e maestro

Um excelente violinista e maestro, filantropo e figura pública.

Nasceu em 1944 em Ufa. Em 1967 graduou-se no Conservatório de Moscou na aula de violino (professor - Professor Yuri Yankelevich). Laureado em competições internacionais: em homenagem. Marguerite Long e Jacques Thibault (Paris, 1965), Concurso Paganini (Gênova, 1967), Concurso de Montreal (Canadá, 1969), eles. Tchaikovsky (Moscou, 1970). Desde 1989 - membro do júri de famosas competições internacionais (incluindo: Paris, Gênova, Londres, Montreal). Presidente do concurso de violino. Sarasate (Espanha), Presidente do Júri do Concurso de Violino. Tchaikovsky (Moscou) e o concurso de violino de Monte Carlo, membro do júri do Prêmio Triunfo (Rússia).

Até 1983 - solista da Filarmônica de Moscou. Fundador (1979), diretor artístico e maestro titular da orquestra de câmara Moscow Virtuosi - uma das melhores orquestras de câmara do mundo. Criador (1989) e diretor artístico do Festival Internacional de Música de Colmar (França).

Desde 1993 – chefe da Fundação Internacional de Caridade Vladimir Spivakov (criando condições para o desenvolvimento jovens talentos, assistência a órfãos e crianças doentes). 1999--2002 – diretor artístico e maestro titular da Orquestra Nacional Russa. Desde 2003 - Diretor Artístico e Maestro Chefe da Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia (NFOR), Presidente da Casa Internacional de Música de Moscou (MIDM).

Como solista tocou com os principais maestros mundiais (Leonard Bernstein, Claudio Abbado, George Solti, Carlo Maria Giulini, Erich Leinsdorf, Colin Davis, Seiji Ozawa, Zubin Mehta, etc.). Gravou mais de 30 discos (BMG/RCA), entre eles o ciclo “Retrato Moderno” (Anton Webern, Arnold Schoenberg, Dmitry Shostakovich, Sofia Gubaidulina, Edison Denisov, Arvo Pärt, Alfred Schnittke, Rodion Shchedrin, Krzysztof Penderecki, etc. ).

Como maestro tocou com as orquestras sinfônicas de Chicago, Filadélfia, Los Angeles, São Francisco, Cleveland, Londres, a Orquestra Nacional da França, as orquestras do La Scala e do Teatro Felice (Gênova), a Accademia di Santa Cecilia ( Roma), etc

Entre os prêmios: Ordem do Mérito da Pátria, grau III (Rússia), Ordem das Artes e Letras (França, 1999), Ordem da Legião de Honra (França, 2000).

James Conlon, maestro

James Conlon, um dos mais destacados maestros contemporâneos, possui um repertório de ópera, música sinfónica e coral, com o qual se apresentou em quase todas as capitais musicais dos EUA, Europa e Japão. Desde 1995, Conlon é o maestro titular da Ópera Nacional de Paris. Em julho de 2002 assinou contrato para atuar como Diretor Geral de Música em Colônia (Alemanha) por 13 anos. Ao mesmo tempo, é o maestro titular da Orquestra Gürzenich da Filarmônica de Colônia e, de 1989 a 1996, foi o maestro titular da Ópera de Colônia. De 1983 a 1991, Conlon foi diretor musical da Orquestra Filarmônica de Rotterdam e, desde 1979, dirige o Cincinnati May Festival, um dos festivais corais mais antigos da América.

Após sua estreia em 1974 com a Filarmônica de Nova York, Conlon tocou com praticamente todas as grandes orquestras da América do Norte e da Europa a convite de Pierre Boulez. Nos EUA, dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Boston, Chicago e Pittsburgh, as Orquestras de Cleveland e Filadélfia, a Filarmônica de Los Angeles e a Orquestra Sinfônica Nacional de Washington. Na Europa regeu a Filarmónica de Berlim, as orquestras da Rádio Bávara e da Staatskapelle de Dresden, a Orquestra Filarmónica de Londres, a Orquestra Sinfónica de Londres, a Orquestra Sinfónica de Birmingham, a Orquestra de Paris, a Orquestra Nacional de França, a Orquestra Sinfónica de Santa Cecília, a Teatro Mariinsky e muitos outros.

Conlon tem uma história de 25 anos no Metropolitan Opera, onde fez sua estreia em 1976 e regeu a orquestra mais de 200 vezes. Atuou no La Scala, no Royal Opera Covent Garden (Londres), na Lyric Opera (Chicago) e no Florence Musical May Festival.

Desde que iniciou seu trabalho na Ópera de Paris, Conlon regeu 37 óperas, a maioria das quais eram novas produções, e o número total de suas apresentações aqui em apresentações de ópera e concertos sinfônicos ultrapassa 335. Entre suas apresentações nos últimos sete anos, quatro Wagner podem ser distinguidas óperas (Tristão e Isolda), "Parsifal", "Lohengrin" e "O Holandês Voador"), sete óperas de Verdi ("Vésperas Sicilianas", "Falstaff", "Don Carlos", "La Traviata", "Rigoletto", "Nabucco" e "Macbeth"), bem como a estreia mundial da ópera Perelya, o Homem de Fumaça, de Pascal Dusapin, novas produções de Boris Godunov, de Mussorgsky, Pelléas et Mélisande, de Debussy, e Os Contos de Hoffmann, de Offenbach. Ele dirigiu a estreia francesa de The Dwarf, de Zemlinsky, e a primeira produção de The Rusalka, de Dvořák, em Paris. Além disso, Conlon dirigiu produções das óperas Peter Grimes, Wozzeck, Der Rosenkavalier, Turandot, Don Giovanni, Le nozze di Figaro e a primeira produção de Khovanshchina de Mussorgsky na Ópera de Paris em 75 anos.

Durante sua estada em Colônia, Conlon se apresentou 231 vezes em 34 óperas e em mais de 230 concertos sinfônicos, interpretando quase todas as principais obras de Wagner, Mahler, Zemlinsky, Beethoven e Berg. Além disso, sob sua liderança, a Orquestra de Colônia gravou mais de 20 CDs, alguns dos quais receberam prestigiosos prêmios internacionais.

Nesta temporada, Conlon rege a Orquestra de Cleveland, a Orquestra Sinfônica de Boston, a Filarmônica de Los Angeles e a Orquestra Sinfônica Nacional de Washington. Além disso, trabalha com a Orquestra da Rádio da Baviera, a Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia em Moscou e a Orquestra Filarmônica de Rotterdam. Abriu a temporada na Ópera de Paris com uma aclamada produção de Salomé em colaboração com Lev Dodin e David Borovsky. O calendário desta temporada inclui Die Meistersinger of Nuremberg, de Bartók, The Flying Dutchman, Othello e Bluebeard's Castle, bem como as produções do La Scala de The Florentine Tragedy, de Ziemlinski, e Gianni Schicchi, de Puccini.

Conlon grava principalmente com EMI, Sony Classical e Erato. James Conlon e Vladimir Spivakov iniciaram uma série de gravações de obras de compositores do século XX para Capriccio. Já gravaram obras de Shostakovich, Berg e Carl Amadeus Hartmann. Conlon lançou recentemente um CD e DVD com obras de Viktor Ullmann, que ganhou o Prêmio da Crítica Alemã. Promotor apaixonado da obra de Zemlinsky, James Conlon gravou todas as suas obras para orquestra e três óperas (EMI). Esta série de gravações recebeu o Prêmio ECHO na área música clássica. Em 1999, Conlon recebeu o prêmio. Tsemlinsky por suas conquistas em atrair a atenção da comunidade mundial para a música do compositor.

Nesta temporada, James Conlon celebrará 25 anos como diretor do Cincinnati May Festival. Em Nova York, Conlon conduzirá três concertos de obras de Erwin Schulhoff no Lincoln Center. Além disso, no Kennedy Center dará um concerto com obras de Schulhoff, Alexander Tsemlinsky e Victor Ullman. Estes três concertos fazem parte de um projecto idealizado por Conlon e lançado em 2000 para realçar junto do público em geral a importância da obra destes compositores cujas vidas foram marcadas pela tragédia do Holocausto.

Em setembro de 2002, em reconhecimento aos serviços prestados por James Conlon à França, o presidente francês Jacques Chirac concedeu-lhe a Legião de Honra.

Biografia oficial: fornecida por Shuman Associates

Krzysztof Penderecki, compositor e maestro

O patriarca da música moderna, um dos autores contemporâneos mais executados.

Nasceu em 1933 em Dębica (Polónia). Estudou composição com Franciszek Skolyszewski. Em 1958 graduou-se no Conservatório de Cracóvia com Artur Malyavsky e Stanislav Vekhovich, e desde 1972 é reitor do conservatório. 1972--1978 - professor na Escola de Música da Universidade de Yale. Desde 1972 atua como maestro de orquestras famosas em todo o mundo. 1987--1990 - diretor artístico da Orquestra Filarmônica de Cracóvia, 1992--2000 - diretor artístico do Festival Pablo Casals de San Juan (Porto Rico). Desde 1997 diretor musical da Orquestra Sinfônica de Varsóvia. Desde 1998, consultor artístico do Festival de Música de Pequim, desde 2000, maestro convidado da recém-criada Orquestra Filarmónica da China.

1959 – estreia-se como compositor no Festival de Outono de Varsóvia (“Strophes”, “Salmos de David” e “Emanações”). O compositor caracteriza-se por recorrer a grandes formas, gêneros e composições, composições encomendadas para datas históricas e culturais de destaque. Primeiro trabalho principal-- “Luke Passion” (1966) encomendado pela Rádio da Alemanha Ocidental para o 700º aniversário do Conselho de Munster. O compositor escreve músicas para músicos famosos que se tornam os primeiros intérpretes: “Cherubimskaya” para coro a cappella (primeira apresentação: 1987, Washington, concerto de gala por ocasião do 60º aniversário de Mstislav Rostropovich), “Benedectus” para coro a cappella para Lorin Maazel (1992), Sonata para violino e piano (2000, Barbican Hall em Londres, Anna-Sophie Mutter e Lambert Orkis), Sexteto encomendado pela Sociedade Filarmônica de Viena (2000, Viena; Mstislav Rostropovich, Yuri Bashmet, Julian Rakhlin, Dmitry Alekseev, Radovan Vladkovic, Paul Meyer), “Concerto Grosso” para três violoncelos e orquestra (2001, Tóquio; Boris Pergamenshchikov, Han-Na Chan, Truls Mörk, maestro Charles Duthoit), etc.

Entre as óperas: “The Devils of Loudun” encomendada pela Ópera de Hamburgo (1969), “Paradise Lost” baseada no poema de John Milton (1978 Lyric Opera, Chicago; 1979 – produção no La Scala sob direção do autor) , “Máscara Negra” baseada na peça de Gerhart Hauptmann (1986, Festival de Salzburgo), “Rei Ubu” baseada na peça de Alfred Jarry (1991, Ópera da Baviera).

Entre a música vocal e sinfônica: "Matins" (1970, Catedral de Altenberger - a primeira parte, "O Enterro de Cristo", 1971, Catedral de Munster - a segunda parte), cantata "Cosmogony" encomendada pelas Nações Unidas (1970, estreia na presença de presidentes e primeiros-ministros de diferentes países), etc. Para orquestra sinfônica: “De natura sonoris” nº 2 para Zubin Mehta (1971), Primeira Sinfonia (1973, Peterborough, Inglaterra), Segunda Sinfonia (1980, Nova York, maestro Zubin Mehta), “Credo” (1998, Festival de Bach em Eugene, EUA; 1998, Cracóvia), etc.

Para orquestra: Primeiro Concerto para Violino e Orquestra (1977, Basileia; solista Isaac Stern), Segundo Concerto para Violoncelo e Orquestra (1983, Orquestra Filarmônica de Berlim; solista Mstislav Rostropovich), Quarta Sinfonia encomendada pelo governo francês para o 200º aniversário da Revolução Francesa (1988, regida por Lorin Maazel), Sinfonietta (1992, Sevilha, Exposition Universelle), concerto para flauta (1992, Lausanne, dedicado a Jean-Pierre Rampal), Segundo Concerto para Violino para Anne-Sophie Mutter (1995, Leipzig, regido de Maris Jansons), concerto para piano encomendado pelo Carnegie Hall (2002, Orquestra de Filadélfia, maestro Wolfgang Sawallisch, solista Emanuel Axe).

Entre as obras mais importantes: “Lamento pelas Vítimas de Hiroshima” (1959) Prêmio UNESCO; “Cântico de Salomão” sobre um texto bíblico para coro e orquestra (1973), “Magnificat” para baixo, conjunto vocal, dois coros, coro de meninos e orquestra para o 1200º aniversário de Salzburgo catedral(1974, Salzburgo, regido pelo autor), oratório “Te Deum” para baixo, coro e orquestra (1980, Assis), “Requiem Polaco” para o 40º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial (1984, 1993 - final parte de “Sanctus”, Orquestra Filarmônica Real de Estocolmo), “As Sete Portas de Jerusalém” para o 3000º aniversário de Jerusalém (1997, Jerusalém), “Hino a São Daniel” para o 850º aniversário de Moscou (1997, Moscou).

Penderecki é vencedor de muitos prêmios e distinções de prestígio. Entre eles: o Prêmio da Fundação Israelita Karl Wolf (1987), o Prêmio Crystal em Davos (Suíça, 1997), o Prêmio Grammy para o Segundo Concerto para Violino (solista - Anna-Sophie Mutter) em duas categorias (“Melhor Obra Clássica Contemporânea” , “Melhor Performance Instrumental”, 1999) e pelo Segundo Concerto para Violoncelo (1988), o prémio “Melhor Compositor Vivo” do Midem Classic (2000, Cannes), um doutoramento honorário da Universidade de Lucerna (2000), o Príncipe de Prêmio Fundação Astúrias de Realização nas Artes (2001), doutorado honorário da Academia de Hong Kong Artes performáticas (2001).

Jesse Norman, soprano

Jessie Norman é “uma daquelas raras cantoras que surge uma vez em uma geração e não apenas segue o caminho trilhado por outros, mas ocupa seu próprio lugar na história do canto”. Esta história continua a ser feita à medida que a cantora traz o seu som luxuoso, a alegria de cantar e a paixão genuína nos seus recitais, papéis em óperas, actuações com orquestra e conjuntos de câmara para públicos de todo o mundo. A força, o volume e o brilho da sua voz são tão admirados como as suas interpretações ponderadas, inovadoras dos clássicos e a defesa apaixonada da música contemporânea.

As aparições públicas de Jessie Norman em 2003 incluíram concertos solo em Londres, Viena, Bruxelas, Paris e outras cidades, bem como apresentações com uma orquestra, incluindo um concerto de verão no famoso Anfiteatro de Herodes Atticus em Atenas. Na Tate Gallery, no Reino Unido, Norman trabalhou com o diretor de cinema e artista de museu Steve McQueen em uma performance teatral usando videoteipe, texto falado e música. Em Moscovo, cantará em três concertos no âmbito do festival internacional “Vladimir Spivakov convida...”, e depois actuará pela primeira vez na Ucrânia com um concerto em Kiev.

Na primavera de 2002, Norman deu concertos no Davis Symphony Hall, em São Francisco, no Franklin and Marshall College em Chicago, na Catedral da Filadélfia e participou do 25º aniversário do Lincoln Center em Nova York. Ela também se apresentou na inauguração do River Center for the Performing Arts em Columbus, Geórgia. No verão, visitou novamente o Festival de Salzburgo e, em outubro-novembro, apresentou “The Human Voice” de Poulenc e “Expectation” de Schoenberg no Teatro Chatelet em Paris. Norman participou da cerimônia de abertura do Esplanade Theatres by the Bay, em Cingapura, como parte de sua turnê de outono na Ásia. No final de 2002 ela se apresentou em um concerto especial dedicado à cerimônia de premiação de Jimmy Carter ex-presidente dos EUA premio Nobel paz.

O ano de 2001 começou com três concertos apresentados por Jesse Norman e James Levine no Carnegie Hall em fevereiro e março, na série "Book of Songs". Este formato único de concerto oferecia aos ouvintes um cancioneiro que continha cento e setenta e cinco canções, mas o programa de cada concerto só era anunciado na noite do concerto. Além disso, os ouvintes foram convidados a votar na página do Carnegie Hall para quais encores gostariam de ouvir de uma lista sugerida. Após uma série de concertos solo nos Estados Unidos, Norman viajou para a Coreia e o Japão, seguidos de apresentações em Atenas e Londres, e culminou esta extensa turnê com um concerto em Salzburgo, em julho.

Em setembro de 2001, a produção teatral de Winterreise de Schubert, dirigida por Bob Wilson e estrelada por Jesse Norman, teve sua estreia mundial no Théâtre Châtelet em Paris. A produção, recebida com entusiasmo, foi a estreia de Norman neste famoso ciclo de canções. Outras apresentações no outono de 2001 incluíram recitais na Alemanha, Espanha e Áustria, bem como apresentações com a Orquestra Nacional Russa dirigida por Vladimir Spivakov em Moscou, onde Norman visitou pela primeira vez. Suas apresentações em dezembro do mesmo ano incluíram um concerto solo na inauguração do Centro belas-Artes Carla Murphy na Morgan University em Baltimore, uma apresentação com a Orquestra Sinfônica de Pittsburgh dirigida por Maris Jansons e um concerto beneficente de Natal na Igreja de São Bartolomeu em Nova York.

Na primavera de 2000, a estreia mundial de “woman.lofe.song” (woman.lofe.song), encomendada pela Carnegie Hall Corporation especialmente para Jessie Norman, com letra de Maya Angelou, Toni Morrison e Clarissa Pinkola Estes e música por Judith Ware, ocorreu. As apresentações de verão daquele ano na Europa e no Oriente Médio incluíram concertos em Londres, Paris, Amsterdã, Hamburgo e no antigo anfiteatro de Cesaréia. A estreia europeia de “Woman.Life.Song” aconteceu no Albert Hall no BBC Proms. Outras apresentações em 2000 incluíram concertos em Atenas, Viena, Lyon, o Festival de Salzburgo, bem como o Festival Flamengo na Catedral de Ghent e o Festival de Beethoven em Bonn.

Após a notável recepção do programa dramático e musical de Norman da música religiosa de Duke Ellington no Barbican Theatre em Londres e no Amphitheatre of Epidaurus na Grécia, Ellington Religious foi apresentado no Théâtre Châtelet em Paris, no Concertgebouw em Amsterdã e no festival em complexo do palácio Beit Ed Din no Líbano, o Festival de Menton na França e o Festival de Música de Bremen na Alemanha.

Jesse Norman canta um repertório operístico emocionante e incomum, que inclui obras de Berlioz, Meyerbeer, Stravinsky, Poulenc, Schoenberg, Janacek, Bartok, Rameau, Wagner e Richard Strauss, em casas de ópera de todo o mundo, nomeadamente Covent Garden, La Scala, Viena Ópera, Ópera Alemã em Berlim, no Festival de Música Saito-Kinen, no Festival de Salzburgo, no Festival de Aix-en-Provence, na Ópera de Filadélfia e na Ópera de Chicago. Sua estreia na abertura da 100ª temporada do Metropolitan Opera em 1983 deu início a inúmeras apresentações de ópera. A ópera de Leos Janacek, The Makropoulos Remedy, na qual Norman criou um retrato notável de Emilia Marti, foi encenada pela primeira vez no Metropolitan Opera em 1996.

Em dezembro de 1997, Jessie Norman recebeu a maior homenagem dos Estados Unidos no campo das artes cênicas, o Kennedy Center Honors, tornando-se a mais jovem a receber o prêmio em vinte anos de sua existência. As inúmeras homenagens e prêmios do cantor incluem doutorados honorários de aproximadamente 30 faculdades, universidades e conservatórios em todo o mundo. Em 1984, o governo francês concedeu a Norman o título de Comandante da Ordem das Artes e Letras, e Museu Nacional a história natural deu o nome dela a uma das variedades de orquídeas. Em 1989, ela recebeu a Legião de Honra do Presidente Mitterrand e, em junho de 1990, o Secretário-Geral da ONU, Javier Pérez de Cuellar, nomeou-a Embaixadora Honorária das Nações Unidas. No almoço anual de ex-alunos da Universidade de Harvard, em junho de 1997, Norman recebeu a Medalha Radcliffe. Em 2000, a cantora recebeu a Medalha Eleanor Roosevelt em reconhecimento às suas contribuições para a paz e a humanidade. EM cidade natal Norman Augusta (Geórgia) tem um anfiteatro e uma praça com seu nome em sua homenagem, que oferece belas vistas do tranquilo rio Savannah.

O impressionante catálogo de gravações da cantora lhe rendeu vários prêmios, incluindo o Grande Prêmio Nacional du Disque da França para canções de Wagner, Schumann, Mahler e Schubert, o prêmio da revista Gramophone pela excelente performance de "Four Last Songs" de Richard Strauss, o Prêmio Edison em Amsterdã e prêmios na Bélgica, Espanha e Alemanha. Nos Estados Unidos, ela recebeu um Grammy pela gravação de “The Song of Maurice Ravel”, bem como pelas óperas “Lohengrin” e “Die Walküre”, de Wagner. Sua gravação de Duke Bluebeard's Castle de Bartók com a Orquestra Sinfônica de Chicago dirigida por Pierre Boulez recebeu o Prêmio Grammy de 1999 de Melhor Gravação de Ópera. Ela foi a vencedora do prêmio Ace da Academia Nacional de Televisão a Cabo para Jesse Norman em Notre Dame. Em 2000, Jessie Norman lançou seu primeiro CD de jazz, “I Was Born In Love With You”, com música de Michel Legrand, com o trio Michel Legrand (piano), Ron Carter (contrabaixo) e Grady Tate (bateria), que obteve enorme sucesso.

Além de seu extenso trabalho performático, Norman está envolvido em extenso trabalho comunitário. Ela atua no Conselho de Administração da New York biblioteca Pública, o Jardim Botânico de Nova York, o Citymeals-on-Wheels de Nova York, o Dance Theatre of Harlem, a National Music Foundation e a Elton Jones AIDS Foundation. Norman também é membro do conselho e porta-voz da Lupus Foundation e porta-voz nacional da Homeless Aid Society. Em sua cidade natal, Augusta, Geórgia, ela atua no Conselho de Curadores do Payne College e na Augusta Opera Association. A Escola de Artes Jessie Norman foi inaugurada em Augusta em setembro de 2003. Jessie Norman é membro vitalício das Girl Scouts of America.

Biografia oficial: fornecida pela agência L’Orchidee

Toby Spence, tenor

Uma estrela em ascensão do repertório barroco e moderno.

Ele se formou com louvor no New College (Oxford) em canto coral e estudou na Guildhall School of Music and Drama. Ainda estudante estreou-se no Wigmore Hall numa série de concertos de canções de Schubert.

Solista da Ópera Nacional Inglesa. O repertório inclui: Almaviva (O Barbeiro de Sevilha), Oronte (Alcina de Handel), Don Narciso (O Turco na Itália de Rossini) e Fenton (Falstaff).

Na temporada 1995-1996, estreia em Ópera Nacional País de Gales (Idamante em Idomeneo de Mozart, maestro Charles Mackerras), La Monnaie (Bruxelas) como Pan (Calisto de Cavalli, maestro René Jacobs), Ópera da Baviera (Munique) como Idamante, Covent Garden em Alzira de Verdi (maestro Mark Elder).

Na temporada 1996-1997 estreou-se no Festival de Salzburgo (“Mithridates, Rex of Pontus” de Mozart, dirigido por George Norrington) e na Ópera Escocesa (“Idomeneo”). Tamino canta (“ flauta mágica"Mozart) em La Monnaie (maestro David Robertson).

Entre obras recentes: Telêmaco (O Retorno de Ulisses de Monteverdi) na Ópera Holandesa e na Ópera Bávara, Hylas (Les Troyens de Berlioz, maestro Sylvain Cambrelin) no Festival de Salzburgo. Também “Billy Budd” de Britten na Ópera Nacional de Paris, “Acis and Galatea” de Handel na Ópera da Baviera, “Don Giovanni” no Festival Trienal do Ruhr (Alemanha) e “Alcina” em São Francisco.

Atua com a Orquestra de Cleveland (maestro Christoph von Dohnanyi), o Coro e Orquestra Monteverdi (maestro John Eliot Gardiner), a Sinfônica de São Francisco (maestro Michael Tilson Thomas), a Orquestra Filarmônica de Rotterdam (maestro Valery Gergiev), os Músicos do Louvre conjunto (maestro Mark Minkowski), a Orquestra Sinfônica de Londres (maestro Simon Rattle), a Orquestra do Século 18 (maestro Franz Bruggen), etc.

Possui gravações com empresas renomadas, incluindo: Deutsche Grammophon, Decca, BMG, Philips e EMI.

Os planos imediatos da cantora incluem apresentações na Ópera Nacional de Paris (incluindo “William Tell” de Rossini, “Boreads” de Rameau, “Katya Kabanova” de Janacek), Covent Garden (“Boris Godunov” e “The Tempest” de Eids) e “The Trojans” nos Proms Concerts no Royal Albert Hall com a Orquestra da BBC, dirigida por Colin Davis (Londres, 2003).

Paul Meyer, clarinete

Um dos melhores clarinetistas da Europa.

Nasceu em 1965 em Mulhouse (França). Estudou na Escola Superior de Música de Paris e em Bale. Aos 13 anos deu o seu primeiro concerto como solista da Orquestra Sinfónica do Reno. Iniciou a sua carreira a solo depois de vencer o Concurso Eurovisão de Jovens Músicos (1982) e o prestigiado Concurso de Jovens Músicos de Orquestra (1984, Nova Iorque).

Ingressa como solista em orquestras famosas (Orquestra Nacional da França, Orquestra Real Concertgebouw, Orquestra Sinfônica de Berlim, Orquestra Filarmônica de Dresden, Orquestra Sinfônica de Varsóvia, Orquestra Filarmônica da Rádio Francesa, Orquestra Filarmônica de Monte Carlo, Orquestra de Bordeaux, Orquestra de Estrasburgo, Orquestra de Câmara. Gustav Mahler , etc.) e com músicos proeminentes (Luciano Berio, Dennis Russell Davies, Michael Gielen, Hans Graf, Günther Herbig, Marek Janowski, Emmanuel Krivin, Jerzy Maksimyuk, Yehudi Menuhin, Kent Nagano, Esa-Pekka Salonen, Heinrich Schiff, Ulf Schirmer , Michael Schonwandt, David Zinman), em festivais famosos (Bad Kissingen, Salzburgo, etc.).

O repertório de Meyer inclui clássicos, romantismo e música moderna (Krzysztof Penderecki, Gerd Kuhr, James MacMillan, Luciano Berio, etc.). Luciano Berio escreveu o concerto “Altermatim” para Meyer (tocado em Berlim, Paris, Roma, Tóquio, Festival de Salzburgo, Carnegie Hall, Nova York). 2000 - apresentação de concerto de Michael Jarrell (Orquestra de Paris, maestro Sylvain Cambrelin), apresentação do Quinteto de Piano Penderecki (Konzerthaus, Viena; participantes - Rostoropovich, Bashmet, Alekseev, Rakhlin).

Como intérprete de música de câmara, Meyer tocou com muitos artistas de destaque (Isaac Stern, Jean-Pierre Rampal, François-René Duchable, Eric Le Sage, Maria Joan Pires, Yuri Bashmet, Gerard Gosse, Gidon Kremer, Yo-Yo Ma, Mstislav Rostropovich , Vladimir Spivakov, Tabea Zimmerman, Heinrich Schiff, Barbara Hendricks, Nathalie Dessay, Emmanuel Pahu, etc.) e quartetos de cordas (Carmina, Hagen, Melos, Emerson, Takacs, Vogler, etc.).

Meyer também atua como maestro: a Orquestra Filarmônica da Rádio Francesa, o Conjunto Orquestral de Paris, as orquestras de Bordeaux, Nice e Toulouse (Capitólio), a Orquestra de Câmara Inglesa, a Orquestra de Câmara Escocesa, a Orquestra de Câmara de Munique, a Orquestra de Câmara de Stuttgart. Orquestra de Câmara, Orquestra de Câmara de Genebra, Orquestra de Pádua e Veneto, Orquestra Sinfônica de Milão "Giuseppe Verdi", Orquestra Filarmônica de Belgrado, Orquestra Sinfônica de Bilbao, Orquestra Sinfônica de Taipei. Dirigiu a Orquestra de Câmara de Praga (Réquiem de Mozart) durante sua digressão pela França e a orquestra Archi Italiana (digressão pela Itália). As gravações incluem obras de Mozart, Weber, Copland, Busoni, Krommer, Pleyel, Brahms, Schumann, Bernstein, Arnold, Piazzolla, Poulenc (Denon, Erato, Sony, EMI e BMG). Muitas gravações receberam prêmios (Diapason d’Or, Choc du Monde de la Musique, Stern des Monats Fonoforum, Prix de la revelação musicale). Gravações recentes: Quarteto para o Fim dos Tempos de Messiaen (Myung Woon Chung, Gil Shaham e Qiang Wang, Deutsche Grammophon) e Concerto de Câmara de Hartmann (Orquestra de Câmara de Munique, ECM). Está preparando uma gravação de obras de Brahms (pianista Eric Le Sage) e o primeiro disco como maestro (Orquestra de Pádua e Vêneto, BMG).

Denis Matsuev, piano

Um dos líderes geração mais nova Pianistas russos que alcançaram fama mundial.

Nasceu em 1975 em Irkutsk em uma família de músicos. Em 1994 graduou-se na Central Escola de música(professor V.V. Pyasetsky), em 1999 – Conservatório de Moscou (professores Alexey Nasedkin e Sergey Dorensky). Laureado do Concurso Internacional de Piano de Joanesburgo (África do Sul, 1993). 1998 - laureado no Concurso Internacional de Piano de Paris, primeiro prémio no Concurso Internacional de Piano. Tchaikovsky (1998). Desde 1995 - solista da Filarmônica de Moscou.

Atua em prestigioso salas de concerto mundo: Grande Salão da Filarmônica de São Petersburgo, Gaveau Hall (Paris), Albert Hall (Londres), Carnegie Hall (Nova York), Mozarteum (Salzburgo), Gasteig (Munique), Musichalle (Hamburgo), etc. dos 29 ele se apresentou em 42 cidades da Rússia e em 32 países do mundo (França, Bélgica, Indonésia, Malásia, etc.).

Joguei muito com os melhores Orquestras russas com maestros famosos (Mikhail Pletnev, Vladimir Spivakov, Mark Ermler, Pavel Kogan, Vladimir Ponkin, Mark Gorenstein, etc.)

O repertório do pianista inclui: Haydn, Beethoven. Schubert, Chopin, Liszt, Tchaikovsky, Rachmaninov, Prokofiev. Além de clássicos acadêmicos, toca jazz (incluindo improvisações) e composições próprias.

Gravou 10 CDs na Rússia, Japão e França.

Alexei Utkin, oboé

Um dos melhores oboístas da Europa. Solista da orquestra de câmara Moscow Virtuosi, professor do Conservatório Estadual de Moscou.

Nasceu em 1957 em Moscou em uma família de músicos. Estudou na Escola Central de Música do Conservatório Estadual de Moscou, tendo aulas de piano e oboé. Em 1980 graduou-se no Conservatório de Moscou (professor - Professor Anatoly Petrov), em 1983 - pós-graduação no Conservatório de Moscou. Desde 1986 – professor do Conservatório de Moscou.

Tendo recebido o Primeiro Prémio no Concurso Nacional Russo de Oboísta (1983), dedica-se à performance de câmara e a solo. Desde 1982 - solista da orquestra de câmara "Moscow Virtuosi" sob a direção de Vladimir Spivakov. Apresenta-se em prestigiadas salas de concerto em todo o mundo: Carnegie Hall e Avery Fisher Hall (Nova Iorque), Barbican (Londres), Concertgebouw (Amesterdão), Palau de la Musica (Barcelona), Auditorio Nacional (Madrid), Accademia Santa Cecilia (Roma) , Teatro dos Campos Elísios (Paris), Grande Salão do Conservatório de Moscou, Grande Salão da Filarmônica de São Petersburgo, Hercules Hall (Munique), Beethoven Hall (Bonn), etc. Atua com músicos famosos: Eliso Virsaladze, Natalia Gutman , Radovan Vladkovich, Alexander Rudin, Valery Popov e outros.

Ele executou quase todas as obras famosas para oboé. Toca um dos melhores instrumentos do mundo (companhia francesa F. Loree).

Entre as gravações (RCA/BMG): concertos para oboé e oboé d’amore de J. S. Bach, obras de Mozart, Rossini, Pasculli, Vivaldi, Salieri, música contemporânea (incluindo “Capriccio” de Krzysztof Penderecki).

Criador (2002), diretor artístico e solista da orquestra de câmara Hermitage (10 pessoas, a menor orquestra de câmara do mundo), que incluía jovens músicos russos. A orquestra tem três apresentações no Grande Salão do Conservatório de Moscou e uma assinatura no Salão Rachmaninov do Conservatório. Alexey Utkin gravou três CDs com a Hermitage Orchestra (gravadora russa Music to the Masses). EM atualmente Foi lançado o primeiro deles: "J.S.Bach. Concertos para oboé e outros instrumentos solo, premiado com o primeiro prêmio no Hi-Fi Show de Londres (2003)".

Alexander Petrov, fagote

Um dos melhores solistas de fagote da Rússia.

Nasceu em 1960 em Odessa. Formou-se na escola especial de música que leva seu nome. P. S. Stolyarsky na classe de fagote (professores Nikolai Karaulovsky e Anatoly Pokinchereda). Graduou-se no Conservatório de Kiev (em 1984, professor Vladimir Apatsky) e fez pós-graduação na Academia Russa de Música. Gnessins (professores - Professor Anton Rosenberg e Yuri Kudryavtsev).

Primeiro prêmio no concurso republicano de intérpretes de instrumentos de sopro (1986, Donetsk), Primeiro prêmio e prêmio especial Competição All-Union de intérpretes de instrumentos de sopro (1987, Khmelnitsk).

Trabalhou como solista na Orquestra Sinfônica do Estado de Moscou sob a regência de Pavel Kogan (1988-1990) e na Orquestra Nacional Russa (1990-2003). Desde 2003, concertino do grupo de fagotes e solista da Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia sob a regência de Vladimir Spivakov.

Ele excursionou com a RNO em mais de 40 países. Ele tocou sob a batuta de excelentes (Evgeny Svetlanov, Mstislav Rostropovich, Eri Claes, Kent Nagano, Paavo Berglund, Saulius Sondeckis, Maris Jansons, Dmitry Kitayenko, Valery Gergiev, Mikhail Pletnev, Vladimir Spivakov) e jovens maestros (Theodor Currentzis, Vladimir Yurovsky , etc.)

Participante de concertos de câmara e solo na União dos Compositores da Rússia. Como o solista colaborou com compositores famosos, entre eles: Alfred Schnittke, Sofia Gubaidulina, Edison Denisov, Boris Tishchenko, Yuri Kasparov. Primeiro intérprete de uma série de obras de jovens autores (Valery Kats. Sete peças para fagote solo, Alena Tomlenova. Allegro para fagote e piano).

Apresenta-se com orquestras de câmara (“Moscow Virtuosi”, “Moscow Soloists”, “Musica Viva”) em festivais em São Petersburgo, Moscovo (“Noites de Dezembro de Svyatoslav Richter”), na Europa (Festival Internacional de Música de Colmar, França) . Viajou pelos EUA com programa solo (2001).

Petrov participa do Terceiro Festival Internacional de Música de Moscou “Dedicação a Oleg Kagan” (apresentações no Grande Salão do Conservatório de Moscou no conjunto: Natalya Gutman, Eduard Brunner, Kolya Blacher, François Leleux, 2002)

Participante na gravação de 25 CDs em orquestra (Deutsche Grammophon). Como solista gravou discos: Música de Câmara de Glinka (1994, Olimpia) e Alexander Petrov. Sonatas clássicas (1997, Cantabile): sonatas para viola da gamba de J. S. Bach e sonata para violino de Handel em seu próprio arranjo para fagote.

Elena Mitrakova, soprano

Em 2000 graduou-se com louvor na Academia de Arte Coral com licenciatura em Regência Coral (turma do Professor B. M. Lyashko) e Arte Vocal (turma do Professor Associado T. I. Loshmakova). Em 2003 ela se formou na Academia de Arte Coral. Terceiro prêmio no concurso vocal estudantil russo “Bella voce” na seção “Vocal Ensemble” (1997). Primeiro prêmio no concurso vocal estudantil russo “Bella voce” na seção “Canto solo” (2001).

Solista do Estado de Moscou Filarmônica Acadêmica. Ela se apresentou na Rússia, Alemanha, França, Bélgica, Espanha, Itália.

Izabela Klosińska, soprano

Graduado com louvor pelo Conservatório Estadual de Varsóvia. Solista principal do Teatro Wielki (Varsóvia). No repertório operístico: Roxana (Rei Roger de Szymanowski), Micaela, Nedda (Pagliacci de Leoncavallo), Pamina (A Flauta Mágica de Mozart), Mimi e Musetta (La Bohème de Puccini), Hana (O Terrível Tribunal de Moniuszko), Liu (Turandot de Puccini), Condessa Almaviva (As Bodas de Fígaro de Mozart), Donna Elvira (Don Giovanni de Mozart), Violetta (La traviata de Verdi), Eva (O Paraíso Perdido de Penderecki), Rosamond (O Rei Ubu" de Penderecki), Margarita (" Fausto" de Gounod), Romilda ("Xerxes" de Handel), Ksenia ("Boris Godunov" de Mussorgsky), Leonora ("Força do Destino" de Verdi), Elizabeth ("Don Carlos" de Verdi), Tatiana ("Eugene Onegin" de Tchaikovsky), Freya ("Das Rheingold" de Wagner), Sophie ("Der Rosenkavalier" de Strauss), Aldona ("Os Lituanos" de Ponchielli). No repertório oratório-sinfônico: “Stabat Mater” de Dvorak, Szymanowski e Pergolesi, Missa em dó menor de Mozart, Requiem de Verdi, “Magnificat” de Bach, “Dies Irae”, “Requiem Polonês”, “Te Deum” e “Credo” de Penderecki e a Nona Sinfonia de Beethoven. Ela se apresentou na Alemanha (Hannover, Dortmund, Hamburgo), Inglaterra, Suíça (Zurique, Berna), Coreia do Sul (Turandot na Ópera de Seul, La Traviata na abertura da Ópera de Daegu, 1992), EUA (estreias americanas de King Roger "em Buffalo e Detroit, a estreia americana do oratório "Saint Ludmila" de Dvorak no Carnegie Hall, Nova York), Holanda ("Os Trojans" de Berlioz e Requiem de Verdi no Concertgebouw, Amsterdã).

Participante do Festival Internacional de Música Contemporânea "Outono de Varsóvia" (2003 - "Paixão de São João" de Gubaidulina) e do Festival de Oratório e Cantata de Wroclaw, Festival de Música Contemporânea de Alicante (Espanha). Estreia europeia do oratório de Penderecki “As Sete Portas de Jerusalém” (Varsóvia, 1997), performance de “Credo” de Penderecki (Varsóvia, 1999).

Klosińska é o vencedor do título de “Estrela do Ano” (pesquisa da revista Przeglad Tugodniowy, “News of the Week”, 1996) e de muitos prêmios, incluindo: o Prêmio Eurovision Song Contest (Cardiff, Glasgow), o Ministério Polonês da Prêmio Cultura e Artes por realizações na área Música vocal(1998), Prêmio Andrzej Chiolski de melhor papel da temporada (Madama Butterfly no Wielki Theatre, 2000). A sua gravação de árias de ópera para a Rádio Polaca foi reconhecida como a melhor gravação do ano (1990). Gravou canções polonesas para a Radio France (2003).

Elena Maksimova, mezzo-soprano

Em 2003 ela se formou no Conservatório de Moscou (professora - Professor L. A. Nikitina) e ingressou na pós-graduação no Conservatório de Moscou.

Laureado em competições internacionais: Terceiro prêmio e dois prêmios especiais no Concurso Vocal Russo. Glinka (2001), Segundo prêmio e prêmio da União dos Compositores da Rússia no concurso Amber Nightingale (2002), Segundo prêmio e prêmio especial para melhor performance Mentiu no concurso Elena Obraztsova (2003).

Desde 2000 trabalha no Teatro Musical que leva seu nome. Stanislávski e Nemirovich-Danchenko. Estreia: Polina (“ rainha de Espadas"Tchaikovsky). Repertório: Siebel (Fausto de Gounod), Conde Orlovsky ( Bastão"J. Strauss), Suzuki ("Madame Butterfly" de Puccini), Mercedes ("Carmen" de Bizet).

Dmitry Korchak, tenor

Um dos cantores russos mais brilhantes da nova geração.

Nasceu em 1979 na cidade de Elektrostal (região de Moscou). Graduado com louvor pela Escola do Coro de Moscou. Sveshnikov e a Academia de Arte Coral (departamento de arte vocal e regência coral). Professor vocal - Dmitry Vdovin.

Como solista atuou com o coro masculino da Academia. O repertório inclui: requiems de Mozart e Verdi, Missa em Si menor de J.S. A Missa Alemã de Bach e Schubert, a Oitava Sinfonia de Mahler, a Liturgia de São João Crisóstomo de Tchaikovsky e a Vigília Noturna de Rachmaninoff, a cantata de Taneyev "Depois da Leitura do Salmo", a ópera "Aleko" (Jovem Cigano) de Rachmaninoff, o oratório de Edison Denisov "O Vida e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Evangelista). Participante em gravações de CD do Coro da Academia (música sacra de Tchaikovsky, canções folclóricas russas de Lyadov, All-Night Vigil e “Testamentos de N.V. Gogol” de Georgy Dmitriev).

Hoje ele se apresenta com os principais maestros russos (Vladimir Spivakov, Vladimir Fedoseev, Yuri Temirkanov) e orquestras (Moscow Virtuosi e a Orquestra Nacional Russa) nos salões do Avery Fisher Hall (Nova York), Chatelet Theatre (Paris), Royal Festival Hall ( Londres), Grande Salão do Conservatório de Moscou. Participante de festivais internacionais de música em Colmar e Klangbogen (Viena). Entre apresentações recentes: “5 fragmentos das pinturas de Hieronymus Bosch” de Schnittke (Teatro Chatelet, Paris), “Mozart e Salieri” (Festival Klangbogen, Viena, 2003).

Desde 2000, ele tem participado regularmente de master classes em Moscou com os principais professores vocais da Metropolitan Opera e da Houston Opera. Desde 2001 solista do teatro " Nova Ópera" (Moscou). O repertório inclui: Lensky (Eugene Onegin de Tchaikovsky), Mozart (Mozart e Salieri de Rimsky-Korsakov), Alfred (La Traviata de Verdi) e Berendey (The Snow Maiden de Rimsky-Korsakov).

Laureado em concursos internacionais, detentor do título “Melhor Tenor” da Fundação I. S. Kozlovsky, vencedor da bolsa juvenil do Prémio Independente “Triunfo” (2001).

Alexey Mochalov, baixo

Nasceu em 1956. Formou-se no departamento vocal e na pós-graduação do Conservatório de Moscou (professor - Professor G.I. Tits). Solista principal do Teatro Musical de Câmara sob a direção de Boris Pokrovsky. Repertório: Don Giovanni (“Don Giovanni” de Mozart), Figaro (“As Bodas de Fígaro” de Mozart), Sêneca (“A Coroação de Poppea” de Monteverdi), Júlio César (“Júlio César no Egito” de Handel), Blancac (“A Escadaria de Seda” de Rossini), Umberto (“A Serva-Senhora” de Pergolesi), Cherevik (“ Feira Sorochinskaya"Mussorgsky), O Médico e o Barbeiro ("O Nariz" de Shostakovich), Nick Shadow ("O Progresso do Rake" de Stravinsky), Petruchio ("A Megera Domada" de Shebalin), etc.

Mochalov participou da produção de “A Voz do Invisível” no Helikon-Opera Theatre (a performance foi laureada com o “ Máscara dourada"), em apresentações do Viena Ópera de Câmara(Áustria) e a Ópera de Lyon (França). Atuou com importantes orquestras e maestros russos e estrangeiros (Gennady Rozhdestvensky, Maurizio Arena, Vladimir Spivakov, Mark Gorenstein, Evgeny Kolobov, Konstantin Orbelyan, Alexander Rudin, etc.). Ele excursionou por vários países da Europa, Sudeste Asiático, América do Norte e Latina.

Conduz atividades de concerto ativas. Entre os eventos mais importantes: 1997 - estreia no Carnegie Hall (Nova York), concerto beneficente do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), Festival Internacional de Música Yuri Bashmet em Tours (França), Festival Internacional de Música em Colmar (França), dedicado a Chaliapin (1998), concerto do Projeto Internacional de Música “Músicos Russos para o Mundo” (Palácio da ONU, Genebra), Festival Internacional de Música “Palácios de São Petersburgo”, concerto de gala pelo 1100º aniversário de Pskov (2003).

Possui gravações em CDs: “Pushkin’s Poetry in Russian Vocal Lyrics” (junto com a pianista Maria Barankina), “Shostakovich’s Vocal Cycles” (DML Classics, Japão), “Anti-formalist Paradise” de Shostakovich (“Moscow Virtuosi”, maestro Vladimir Spivakov, BMG Classics), “Mozart e Salieri” de Rimsky-Korsakov (Tri-m Classics, Japão). O disco solo “Shostakovich’s Vocal Cycles” recebeu o prêmio “Diapasone D’Or” (“Golden Range”) das principais publicações de gravação francesas “Le Monde de la Musique” e “Diapasone” (1997).

Mochalov é professor da Academia Russa de Música. Gnessins e Faculdade de Música no Conservatório de Moscou (entre os alunos estão laureados em competições internacionais). Ministra master classes no Brasil e no Japão. Artista Homenageado da Rússia.

Victor Gvozditsky, leitor

Um dos principais atores do teatro russo.

Formou-se na Escola de Teatro de Yaroslavl (1971), trabalhou no Teatro para Jovens Espectadores (Riga), incl. com o diretor Adolph Shapiro. 1974-1985 - trabalhou no Leningrad Comedy Theatre, entre os papéis - Shadow ("The Shadow" de Schwartz), Alceste ("O Misantropo" de Molière), Bulanov ("A Floresta" de Ostrovsky).

Em 1979 atuou no show solo “Pushkin and Natalie” (composição e produção de Kama Ginkas).

1979-1981 – ator do Bolshoi teatro dramático(Leningrado). Desde 1984 - artista do Teatro Hermitage (Moscou), no repertório: Fadinar (“Chapéu de Palha”), Schlippenbach (“O Mendigo ou a Morte da Areia”), Autor (“Noite em um Hospício”), Casanova ( “Sonechka e Casanova”). Ele atuou nas performances de Kama Ginkas no Teatro Juvenil de Moscou: The Paradoxalist (“Notas do Subterrâneo”), Porfiry Petrovich (“Playing a Crime”). Participante das apresentações de Yu. Eremina no teatro. Pushkin: Eric (“Eric XIV”), Khlestakov (“O Inspetor Geral”).

Desde 1995 - ator do Teatro de Arte de Moscou. Repertório: Tuzenbach (“O Pomar de Cerejeiras”), Osnova (“Sonho de uma Noite de Verão”, Podkolesin (“Casamento”), Cyrano de Bergerac, Marquês de Charron (“A Cabala do Santo”). Artaud toca na peça em o Meyerhold Center Valery Fokin "Artaud e seu duplo".

O teatro já representou dezenas de papéis do repertório mundial, principalmente os principais. Papéis no cinema: “Sunset” e “Moscow” de Alexander Zeldovich, “Summer People” de Sergei Ursulyak. Ele ministra master classes em universidades da França, Itália e Suíça. Ele freqüentemente atua como um leitor.

Vencedor do Prêmio Smoktunovsky, entre os prêmios está a Grande Medalha de Ouro de A. S. Pushkin (1999). Artista do Povo da Rússia.

Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia
Diretor artístico e maestro titular – Vladimir Spivakov

A Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia foi criada em janeiro de 2003 pelo Ministério da Cultura da Rússia em nome do Presidente da Federação Russa V.V. Coloque em. A NPR reúne os melhores representantes da elite orquestral e jovens músicos talentosos. Ao longo dos anos de vida criativa ativa, a NPR conseguiu se tornar uma das principais orquestras sinfônicas da Rússia, conquistando o amor do público e o reconhecimento de profissionais em seu país e no exterior.

A orquestra é liderada pelo mundialmente famoso violinista e maestro Vladimir Spivakov.

Colaboram com o conjunto maestros notáveis ​​de diferentes gerações, incluindo Michel Plasson, Vladimir Ashkenazy, Krzysztof Penderecki, James Conlon, Okko Kamu, Jukka-Pekka Saraste, Alexander Lazarev, John Nelson, Ian Latham-Koenig, Alexander Vedernikov, Tugan Sokhiev, Ken- David Mazur, Simon Gaudenz, Stanislav Kochanovsky, Alexander Soloviev e outros.

EM programas de concertos A NPR contou com a presença de estrelas do cenário da ópera mundial e famosos solistas instrumentais: Jesse Norman, Placido Domingo, Kiri Te Kanawa, Dmitry Hvorostovsky, Juan Diego Flores, Rene Fleming, Ferruccio Furlanetto, Marcelo Alvarez, Matthias Goerne, Ildar Abdrazakov, Violeta Urmana , Ramon Vargas, Evgeny Kissin, Vadim Repin, Gil Shaham, Arkady Volodos, Martha Argerich, Renault e Gautier Capuçon, Pierre-Laurent Aimard, Victoria Mullova e muitos outros.

Anna Netrebko, Khibla Gerzmava, Albina Shagimuratova, Vasily Ladyuk, Dmitry Korchak, Denis Matsuev, Alexander Gindin, John Lill, David Garrett, Alexander Gavrilyuk, Vadim Gluzman, Sergei Dogadin, Nikolai Tokarev, atuam regularmente com a NPR, enfatizando sua proximidade especial com a orquestra Alexander Romanovsky, Alexander Ramm.

O repertório da orquestra abrange desde as primeiras sinfonias clássicas até as obras mais recentes do nosso tempo. Ao longo de 16 temporadas, a orquestra apresentou muitos programas extraordinários, assinaturas exclusivas e séries de concertos, e realizou uma série de estreias russas e mundiais.

Confirmando o seu estatuto e nome, a Orquestra Filarmónica Nacional da Rússia dá concertos e realiza festivais não só em Moscovo, mas também em várias regiões do país, traçando rotas para os seus recantos mais remotos. Todos os anos a NPR participa do Festival Internacional de Música Vladimir Spivakov em Colmar (França). A orquestra faz turnês regulares pelos EUA, Europa Ocidental, Japão, China, CEI e países bálticos.

Vladimir Spivakov e a NPR estão ampliando seu trabalho, gravando vários álbuns por ano. O último lançamento da temporada 2017/18 é o lançamento em CD da ópera “Eugene Onegin” de Tchaikovsky (Khibla Gerzmava, Dmitry Korchak, Vasily Ladyuk nos papéis principais).

Em maio de 2005 a empresa Capricho lançou um CD e DVD com a gravação do concerto para a orquestra “Yellow Stars” de Isaac Schwartz, realizado pela NPR sob a direção de Vladimir Spivakov, a quem o compositor dedicou esta obra. O concerto foi realizado pela NPR em 27 de janeiro de 2015 em Praga, no IV Fórum Mundial do Holocausto, dedicado ao 70º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.

Em 2010–2015 NPR gravou vários álbuns para a maior gravadora Música Sony com obras de P. Tchaikovsky, S. Rachmaninov, N. Rimsky-Korsakov, E. Grieg e outros; em 2014-2018 uma série de gravações de música russa foram lançadas sob o selo SpivakovSom.

Uma área especial de atuação da NPR é o apoio a jovens músicos talentosos, criando condições para a sua realização criativa e crescimento profissional. Na temporada 2004/05, por iniciativa do diretor da NPR Georgy Ageev, foi criada a orquestra. A maioria dos membros do grupo alcançou sucesso significativo em seu campo profissional ao longo do tempo, tornando-se vencedores de concursos internacionais e prêmios de prestígio, e ocupando posições de liderança nas principais orquestras de ópera e sinfônicas.

Em 2017, foi anunciado um novo concurso de recrutamento para o grupo de regentes e estagiários com exigências mais elevadas para os candidatos. Os novos membros do grupo foram Arsenty Tkachenko, Anna Rakitina, Sergey Akimov, Dmitry Matvienko, Arif Dadashev, Pyotr Gladysh e Alexander Khumala, depois Anton Torbeev. O grupo renovado trabalha sob a liderança de Alexander Solovyov e Georgy Ageev.

Em 2007, a NPR tornou-se proprietária de uma subvenção do Governo da Federação Russa. Desde 2010, a Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia recebeu uma bolsa do Presidente da Federação Russa.

Em 1979, o notável virtuoso do violino Vladimir Spivakov dirigiu-se aos músicos da primeira composição dos Virtuosi de Moscou com as palavras: “Nos reunimos para amar as pessoas e amar uns aos outros”. Os princípios de existência da lendária parceria de músicos permanecem inabaláveis ​​até hoje. E não só o profissionalismo e a habilidade, mas também as qualidades humanas das pessoas e a elevada ética nas relações sempre estiveram e continuam em primeiro lugar em importância.
Hoje, os músicos não têm territórios subdesenvolvidos de espaço cultural.

Os concertos da orquestra são realizados triunfalmente em países europeus, EUA, Canadá, México, América do Sul, Turquia, Israel, China, Coreia, Japão e outros. Os músicos se apresentam não apenas nas melhores e mais prestigiadas salas, mas também em salas de concerto comuns em pequenas cidades do interior.

EM anos diferentes Músicos de destaque, estrelas das artes cênicas mundiais, atuaram com a orquestra: Elena Obraztsova, Mstislav Rostropovich, Vladimir Krainev, Yehudi Menuhin, Khibla Gerzmava, Michel Legrand, Giora Feidman, Misha Maisky, Yuri Bashmet, Mikhail Pletnev, Evgeny Kisin, Denis Matsuev , e outros.
A geografia dos passeios do Moscow Virtuosi é extremamente ampla: inclui todas as regiões da Rússia, bem como o espaço pós-soviético. Mais recentemente, a orquestra completou apresentações em regiões distantes do país, de Magadan e Sibéria ao Cáucaso e Kaliningrado. Não existem cidades pequenas ou pequenos concertos para artistas. Viajar pela Rússia não tem preço.
Em cada apresentação, “Moscow Virtuosi” consegue o principal: excitar emocionalmente e cativar intelectualmente qualquer pessoa, mesmo uma pessoa despreparada, dar-lhe a alegria de comunicar com obras-primas musicais, despertar nele o desejo de voltar ao concerto . Para nós, como diz o maestro Vladimir Spivakov, a criatividade tornou-se uma necessidade e o trabalho tornou-se arte, que, nas palavras de Pablo Picasso, “lava da alma o pó do quotidiano”.

Em janeiro de 2003, o Ministério da Cultura da Rússia, em nome do Presidente Federação Russa V. V. Putin foi criada Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia . A NPR reúne os melhores representantes da elite orquestral e jovens músicos talentosos. Ao longo dos anos de vida criativa ativa, a NPR conseguiu se tornar uma das principais orquestras sinfônicas da Rússia, conquistando o amor do público e o reconhecimento de profissionais em seu país e no exterior. A orquestra é liderada pelo mundialmente famoso violinista e maestro Vladimir Spivakov. Maestros notáveis ​​do nosso tempo colaboram e tocam regularmente com a NPR, incluindo os maestros convidados permanentes James Conlon, Ken-David Mazur e Alexander Lazarev, bem como Krzysztof Penderecki, Vladimir Ashkenazy, Otto Tausk, Simon Gaudenz, Alexander Vedernikov, Tugan Sokhiev, Jan Latham-Koenig, Jukka-Pekka Saraste, John Nelson, Michel Plasson e outros. A NPR considera que a sua tarefa mais importante é a continuidade das tradições de três grandes maestros russos - Evgeny Mravinsky, Kirill Kondrashin e Evgeny Svetlanov. Músicos de destaque e estrelas do cenário da ópera mundial participam dos programas de concertos da NPR.

Concerto da Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia dirigida por Spivakov.

No programa do concerto:

As miniaturas orquestrais são uma excelente oportunidade para mostrar uma orquestra sinfónica em todo o seu esplendor. O programa inclui obras de Schubert, Haydn, Beethoven, Rachmaninov, Tchaikovsky e Brahms. Khibla Gerzmava (soprano) participa do concerto.

Abertura do singspiel "Os Irmãos Gêmeos" - F. Schubert
Sete danças country WoO 14 - L. Beethoven
Andante da Sinfonia nº 94 ("Surpresa") - J.Haydn
Dois estudos-pinturas - S. Rachmaninov
Cena da carta de Tatyana da ópera "Eugene Onegin" - P. Tchaikovsky
Dança húngara nº 5 - J. Brahms

Diretor artístico e maestro titular

O notável violinista e maestro Vladimir Spivakov percebeu vividamente seu talento multifacetado em arte musical e muitas áreas da vida pública. Como violinista, Vladimir Spivakov frequentou uma excelente escola com o famoso professor, professor do Conservatório de Moscou, Yuri Yankelevich. O notável violinista do século 20, David Oistrakh, não teve menos influência sobre ele. Até 1997, Vladimir Spivakov tocou violino do mestre Francesco Gobetti, cedido a ele pelo professor Yankelevich. Desde 1997, Spivakov toca um instrumento feito por Antonio Stradivari, que lhe foi dado para uso vitalício por mecenas das artes - admiradores de seu talento.

Nas décadas de 1960-1970, Vladimir Spivakov tornou-se laureado nas prestigiosas competições internacionais com os nomes de M. Long e J. Thibault em Paris, com os nomes de N. Paganini em Gênova, as competições em Montreal e as competições com os nomes de P.I. Tchaikovsky em Moscou.

Em 1979, com um grupo de músicos com ideias semelhantes, criou a orquestra de câmara Moscow Virtuosi e tornou-se seu diretor artístico permanente, maestro e solista. Spivakov estudou regência com o professor Israel Gusman na Rússia e teve aulas com Leonard Bernstein e Lorin Maazel nos EUA. Bernstein, em sinal de amizade e fé no futuro de Spivakov como maestro, deu-lhe a sua batuta, da qual o maestro não se desfaz até hoje.

A extensa discografia de Vladimir Spivakov como solista e maestro inclui mais de 50 CDs; a maioria dos registros foram lançados por empresas Clássicos BMG, Selo Vermelho RCA E Capricho. Muitas gravações receberam prêmios de prestígio, incluindo Diapasão D'Or E chocolate de la Música. Desde 2014, o maestro lança gravações com a Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia em seu próprio selo. Som Spivakov.

Em 1989, Vladimir Spivakov dirigiu o Festival Internacional de Música de Colmar (França), do qual é até hoje diretor artístico. Desde 2001, o festival “Vladimir Spivakov Convida...” é realizado em Moscou a cada dois anos com a participação de luminares das artes cênicas mundiais e estrelas em ascensão; Desde 2010, o festival também é realizado em outras cidades da Rússia e da CEI. O músico participou repetidamente do júri de famosas competições internacionais (em Paris, Gênova, Londres, Montreal, Monte Carlo, Pamplona, ​​​​Moscou) e em 2016 organizou o Concurso Internacional de Violino em Ufa.

Por muitos anos, Vladimir Spivakov esteve envolvido em atividades sociais e de caridade. Em 1994, foi criada a Fundação Internacional de Caridade Vladimir Spivakov, cujas atividades visam o apoio profissional a jovens talentos na área da arte e a criação de condições favoráveis ​​​​para os mesmos. crescimento criativo. Em 2010, Vladimir Spivakov recebeu o Prêmio do Governo da Federação Russa na área de cultura pela criação do fundo.

Compositores modernos dedicaram repetidamente suas obras a Vladimir Spivakov, incluindo A. Schnittke, R. Shchedrin, A. Pärt, I. Schwartz, V. Artyomov e muitos outros.

Em 2003, Vladimir Spivakov tornou-se diretor artístico e maestro principal da Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia, que ele criou, e presidente da Casa Internacional de Música de Moscou. Em 2011, Vladimir Spivakov juntou-se ao Conselho de Cultura e Arte sob a presidência da Federação Russa.

Vladímir Spivakov – Artista nacional URSS (1990), Arménia (1989), Ucrânia (1999), Ossétia do Norte - Alânia (2005), República do Daguestão, Kabardino-Balkaria (2013), República do Bascortostão (2014). O maestro recebeu o Prêmio de Estado da URSS (1989), a Ordem da Amizade (1994), a Ordem do Mérito da Pátria, graus III, II, IV e I (1999/2009/2014/2019), o Ucraniano Ordem do Mérito, grau III e Yaroslav, o Sábio (2004), a Ordem do Quirguistão de Danaker (2001) e a Ordem Armênia de São Mesrop Mashtots (1999), os dois maiores prêmios da França - a Ordem das Artes e Letras (oficial) e a Ordem da Legião de Honra (chevalier - 2000, oficial - 2011), ordem Estrelas da Itália (comandante, 2012), prêmio internacional “Personalidade do Ano 2012”, Ordem do Mérito da República de Bashkortostan e Prêmio Internacional “ Estrela de Chernobyl” (2013), distintivo honorário da Bulgária “Cruz de Samara” (2013), ordens bielorrussas “Lealdade” e Fé" e Francis Skorina (2014), a Ordem do Santo Abençoado Príncipe Daniel de Moscou, 1º grau (2014) ), a Ordem de São Igual aos Apóstolos Nina, Educadora da Geórgia (2014), bem como muitos outros prêmios e títulos honorários.

Em 2006, Vladimir Spivakov foi reconhecido como Artista pela Paz da UNESCO pela “excelente contribuição do músico para a arte mundial, suas atividades em nome da paz e do desenvolvimento do diálogo entre culturas”, e em 2009 foi premiado com a Medalha de Ouro Mozart da UNESCO. . Em 2012, Vladimir Spivakov foi premiado Prêmio Estadual Rússia “pelos excelentes serviços prestados no campo do trabalho humanitário” (o prémio foi atribuído em anos diferentes a Sua Santidade o Patriarca Alexis II de Moscovo e de Toda a Rússia, Alexander Solzhenitsyn, Valentina Tereshkova, o Rei de Espanha Juan Carlos I e o Presidente francês Jacques Chirac ).

Alexandre Romanovsky

Alexander Romanovsky nasceu em 1984 na Ucrânia. Já aos onze anos tocou com a Orquestra de Câmara do Estado “Moscow Virtuosi” sob a batuta de Vladimir Spivakov na Rússia, Ucrânia, países bálticos e França.

Aos treze anos, o artista mudou-se para a Itália, onde ingressou na Academia de Piano de Imola na turma de Leonid Margarius, graduando-se em 2007, e um ano depois recebeu o diploma do Royal College of Music de Londres (turma de Dmitry Alekseev).

Aos quinze anos, A. Romanovsky recebeu o título de Académico Honorário da Academia Filarmónica de Bolonha pela sua interpretação das “Variações Goldberg” de J. S. Bach; aos 17 anos, ganhou o prestigiado Concurso Internacional Ferruccio Busoni em Bolzano.

Nos anos seguintes, o pianista deu numerosos concertos em Itália, países europeus, Japão, Hong Kong e EUA. Em 2007, Alexander Romanovsky foi convidado para apresentar um concerto de Mozart perante o Papa Bento XVI.

Em 2011, Alexander Romanovsky fez uma estreia de sucesso com a Filarmônica de Nova York sob Alan Gilbert e a Orquestra Sinfônica de Chicago sob James Conlon, e também se apresentou com a Orquestra do Teatro Mariinsky sob Valery Gergiev, a Royal Philharmonic Orchestra no Barbican Centre em Londres, e a Orquestra Nacional Russa dirigida por Mikhail Pletnev, a Orquestra Filarmônica La Scala e com concertos solo no Wigmore Hall em Londres, na Accademia di Santa Cecilia em Roma e no Concertgebouw em Amsterdã.

O pianista foi repetidamente convidado para festivais europeus famosos, incluindo La Roque d'Antheron e Colmar (França), Ruhr (Alemanha), Chopin em Varsóvia, Estrelas das Noites Brancas em São Petersburgo, Stresa (Itália) e outros.

Alexander Romanovsky lançou quatro discos pela Decca com obras de Schumann, Brahms, Rachmaninov e Beethoven, que foram muito elogiados pela crítica.

Entre as apresentações da temporada passada estão turnês com a Orquestra Sinfônica NHK dirigida por Gianandrea Noseda, a Orquestra da Academia Nacional de Santa Cecília dirigida por Antonio Pappano, a Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia dirigida por Vladimir Spivakov, concertos na Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália e Coreia do Sul.

Desde 2013, Alexander Romanovsky é o diretor artístico do Concurso Internacional Vladimir Krainev para Jovens Pianistas: foi neste concurso que conquistou uma das suas primeiras vitórias. O pianista é também laureado do XIV Concurso Internacional Tchaikovsky, no qual também recebeu o prémio especial Vladimir Krainev pela primeira vez na história do concurso.

Vladímir Spivakov

O notável violinista e maestro Vladimir Spivakov percebeu vividamente seu talento multifacetado na arte da música e em muitas esferas da vida pública. Como violinista, Vladimir Spivakov frequentou uma excelente escola com o famoso professor, professor do Conservatório de Moscou, Yuri Yankelevich. Ele não foi menos influenciado pelo notável violinista do século 20, David Oistrakh. Até 1997, Vladimir Spivakov tocou violino do mestre Francesco Gobetti, cedido a ele pelo professor Yankelevich. Desde 1997, Spivakov toca um instrumento feito por Antonio Stradivari, que lhe foi dado para uso vitalício por mecenas das artes - admiradores de seu talento.

Nas décadas de 1960-1970, Vladimir Spivakov tornou-se laureado nas prestigiosas competições internacionais com os nomes de M. Long e J. Thibault em Paris, com os nomes de N. Paganini em Gênova, as competições em Montreal e as competições com os nomes de P.I. Tchaikovsky em Moscou. Em 1979, com um grupo de músicos com ideias semelhantes, criou a orquestra de câmara Moscow Virtuosi e tornou-se seu diretor artístico permanente, maestro e solista. Spivakov estudou regência com o professor Israel Gusman na Rússia e teve aulas com Leonard Bernstein e Lorin Maazel nos EUA. Bernstein, em sinal de amizade e fé no futuro de Spivakov como maestro, deu-lhe a sua batuta, da qual o maestro não se desfaz até hoje.

A extensa discografia de Vladimir Spivakov como solista e maestro inclui mais de 40 CDs; A maioria das gravações foi lançada pela BMG Classics, RCA Red Seal e Capriccio. Muitas gravações receberam prêmios de prestígio, incluindo o Diapason D'Or.

Desde 1989, Vladimir Spivakov é o diretor artístico do Festival Internacional de Música de Colmar (França). Desde 2001, o festival “Vladimir Spivakov Convida...” é realizado em Moscou a cada dois anos com a participação de luminares das artes cênicas mundiais e estrelas em ascensão; Desde 2010, o festival também é realizado em outras cidades da Rússia e da CEI. O músico participou repetidamente nos trabalhos do júri de famosas competições internacionais (em Paris, Gênova, Londres, Montreal, Monte Carlo, Pamplona, ​​​​Moscou).

Por muitos anos, Vladimir Spivakov esteve envolvido em atividades sociais e de caridade. Em 1994, foi criada a Fundação Internacional de Caridade Vladimir Spivakov, cujas atividades visam encontrar e apoiar integralmente jovens talentos. Ao longo de mais de 20 anos de trabalho, a fundação organizou cerca de 10 mil concertos em cidades russas e no exterior, realizou 1.100 exibições de arte, foram doados mais de 600 instrumentos musicais, mais de 20 mil crianças receberam atendimentos diversos, foi prestada assistência em 115 operações cirúrgicas, incluindo cirurgia de coração aberto. Em dezembro de 2010, Vladimir Spivakov recebeu o Prêmio do Governo da Federação Russa na área de cultura pela criação do fundo.

Compositores modernos dedicaram repetidamente suas obras a Vladimir Spivakov, incluindo A. Schnittke, R. Shchedrin, A. Pärt, I. Schwartz, V. Artyomov e muitos outros.

Em 2003, Vladimir Spivakov tornou-se diretor artístico e maestro principal da Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia, que ele criou, e presidente da Casa Internacional de Música de Moscou. Desde 2011, Vladimir Spivakov é membro do Conselho de Cultura e Arte do Presidente da Federação Russa.

Vladimir Spivakov - Artista do Povo da URSS (1989), Armênia (1989), Ucrânia (2001), República do Daguestão, Kabardino-Balkaria (2013), República do Bashkortostan (2014). O maestro recebeu o Prêmio de Estado da URSS (1989), a Ordem da Amizade dos Povos (1993), a Ordem do Mérito da Pátria, graus III, II e IV (1999/2009/2014), a Ordem Ucraniana de Mérito, grau III e Yaroslav, o Sábio, a Ordem Quirguistão de Danaker e a Ordem Armênia de São Mesrop Mashtots, os dois maiores prêmios da França - a Ordem das Artes e Letras (oficial) e a Ordem da Legião de Honra (chevalier - 2000, oficial - 2010), a Ordem da Estrela da Itália (comandante, 2012), o prêmio internacional “Personalidade do Ano 2012”, a Ordem do Mérito da República de Bashkortostan e o Prêmio Internacional “Estrela de Chernobyl” (2013), a insígnia honorária da Bulgária “Cruz de Samara” (2013), as ordens bielorrussas “Lealdade e Fé” e Francis Skorina (2014), Ordem do Santo Abençoado Príncipe Daniel de Moscou, 1º grau (2014), Ordem de Santa Nina Igual aos Apóstolos, Iluminadora da Geórgia (2014), bem como muitos outros prêmios e títulos honorários.

Em 2006, Vladimir Spivakov foi reconhecido como Artista pela Paz da UNESCO pela “excelente contribuição do músico para a arte mundial, pelas suas atividades em nome da paz e pelo desenvolvimento do diálogo entre culturas”.

Em 2012, Vladimir Spivakov recebeu o Prêmio de Estado da Rússia “por realizações notáveis ​​​​no campo do trabalho humanitário” (o prêmio foi concedido em anos diferentes por Sua Santidade o Patriarca de Moscou e All Rus' Alexy II, Alexander Solzhenitsyn, Valentina Tereshkova, Rei da Espanha Juan Carlos I e Presidente francês Jacques Chirac).

Sergei Rachmaninov

Sergei Rachmaninov nasceu em 1º de abril de 1873 em uma família nobre. Por muito tempo o local de nascimento era considerado propriedade de seus pais Oneg, não muito longe de Novgorod; A pesquisa nos últimos anos nomeou a propriedade Semenovo no distrito de Starorussky, província de Novgorod (Rússia).

O pai do compositor, Vasily Rachmaninov (1841–1916), veio da nobreza da província de Tambov. A história da família Rachmaninov remonta ao neto do rei da Moldávia Estêvão, o Grande, Vasily, apelidado de Rachmanin. Mãe, Lyubov Rakhmaninova (nascida Butakova) - filha do diretor Corpo de Cadetes General Piotr Butakov. O avô paterno do compositor era músico, estudou piano com John Field e deu concertos em Tambov, Moscou e São Petersburgo. Romances e peças de piano suas composições, incluindo “Farewell galop to 1869” para piano a quatro mãos. Vasily Rachmaninov também era talentoso musicalmente, mas tocava música de forma exclusivamente amadora.

O interesse de Rachmaninov pela música foi descoberto na primeira infância. Sua mãe lhe deu as primeiras aulas de piano, então a professora de música Anna Ornatskaya foi convidada. Com o apoio dela, no outono de 1882, Rachmaninov ingressou no departamento júnior do Conservatório de São Petersburgo na classe de Vladimir Demyansky. Estudar no Conservatório de São Petersburgo estava indo mal, já que Rachmaninov muitas vezes faltava às aulas, então no conselho de família foi decidido transferir o menino para Moscou e no outono de 1885 ele foi aceito no terceiro ano do departamento júnior do Conservatório de Moscou sob a orientação do professor Nikolai Zverev.

Rachmaninov passou vários anos em um famoso internato particular de Moscou. professor de música Nikolai Zverev, cujo aluno também foi Alexander Scriabin e muitos outros músicos russos de destaque (Alexander Ziloti, Konstantin Igumnov, Arseny Koreshchenko, Matvey Presman, etc.). Aqui, aos 13 anos, Rachmaninov foi apresentado a Pyotr Tchaikovsky, que mais tarde teve um grande papel no destino do jovem músico.

Em 1888, Rachmaninov continuou seus estudos no departamento sênior do Conservatório de Moscou na classe de seu primo Alexander Ziloti e, um ano depois, sob a orientação de Sergei Taneyev e Anton Arensky, começou a estudar composição.

Aos 19 anos, Rachmaninov formou-se no conservatório como pianista e compositor com uma grande medalha de ouro. Nessa altura, apareceu a sua primeira ópera - “Aleko” (trabalho de tese) baseada na obra “Gypsies” de Alexander Pushkin, o seu primeiro concerto para piano, uma série de romances, peças para piano, incluindo um prelúdio em dó sustenido menor, que mais tarde tornou-se uma das obras mais famosas de Rachmaninov.

Aos 20 anos, por falta de dinheiro, tornou-se professor na Escola Feminina Mariinsky de Moscou e, aos 24, tornou-se maestro da Ópera Privada Russa de Moscou de Savva Mamontov, onde trabalhou por uma temporada, mas conseguiu dar uma contribuição significativa para o desenvolvimento da ópera russa.

Rachmaninov ganhou fama precoce como compositor, pianista e maestro. No entanto, sua carreira de sucesso foi interrompida em 15 de março de 1897 pela estreia malsucedida da Primeira Sinfonia (dirigida por Alexander Glazunov), que terminou em completo fracasso tanto pela má qualidade da execução quanto, principalmente, pelo caráter inovador da música. . Segundo Alexander Ossovsky, a inexperiência de Glazunov como líder de orquestra durante os ensaios desempenhou um certo papel. Este evento causou uma doença nervosa grave. Durante 1897-1901, Rachmaninov não conseguiu compor, e apenas a ajuda de um psiquiatra experiente, Dr. Nikolai Dahl, o ajudou a superar a crise.

Em 1901 completou o seu Segundo Concerto para Piano, cuja criação marcou a saída de Rachmaninoff da crise e ao mesmo tempo a entrada no próximo período maduro de criatividade. Logo ele aceitou o convite para ocupar o lugar de regente no Moscou Teatro Bolshoi. Após duas temporadas, viajou para a Itália (1906), depois se estabeleceu em Dresden por três anos para se dedicar inteiramente à composição. Em 1909, Rachmaninov fez uma grande turnê pela América e Canadá, atuando como pianista e maestro. Em 1911, Rachmaninov, enquanto estava em Kiev, a pedido de seu amigo e colega Ossovsky, ouviu a jovem cantora Ksenia Derzhinskaya, apreciando plenamente seu talento; ele desempenhou um grande papel no desenvolvimento da carreira operística do famoso cantor.

Logo após a revolução de 1917, aproveitou uma oferta inesperada da Suécia para se apresentar num concerto em Estocolmo e no final de 1917 deixou a Rússia com a esposa Natalya e as filhas. Em meados de janeiro de 1918, Rachmaninov viajou por Malmo até Copenhague. No dia 15 de fevereiro fez a sua primeira aparição em Copenhaga, onde tocou o seu Segundo Concerto com o maestro Heeberg. No final da temporada, actuou em onze concertos sinfónicos e de câmara, o que lhe deu a oportunidade de saldar as suas dívidas.

Em 1º de novembro de 1918, ele e sua família partiram da Noruega para Nova York. Até 1926 não escreveu obras significativas; crise criativa Assim, durou cerca de 10 anos. Somente em 1926-1927. surgem novas obras: o Quarto Concerto e Três Canções Russas. Durante sua vida no exterior (1918-1943), Rachmaninov criou apenas 6 obras que pertencem aos pináculos da música russa e mundial.

Ele escolheu os EUA como local de residência permanente, fez extensas turnês pela América e pela Europa e logo foi reconhecido como um dos maiores pianistas de sua época e um grande maestro. Em 1941 concluiu a sua última obra, reconhecida por muitos como a sua maior criação, Danças Sinfónicas. Durante a Grande Guerra Patriótica, Rachmaninov deu vários concertos nos Estados Unidos, todos os rendimentos enviados para o Fundo do Exército Vermelho. Ele doou o dinheiro arrecadado em um de seus shows ao Fundo de Defesa da URSS com as palavras: “De um dos russos, toda assistência possível ao povo russo em sua luta contra o inimigo. Quero acreditar, acredito na vitória completa.”

Os últimos anos de Rachmaninov foram ofuscados por uma doença fatal (câncer de pulmão). No entanto, apesar disso, ele continuou suas atividades de concerto, que foram interrompidas pouco antes de sua morte.

A imagem criativa de Rachmaninov

A imagem criativa do compositor Rachmaninoff é frequentemente definida pelas palavras “o compositor mais russo”. Esta breve e incompleta descrição expressa tanto as qualidades objectivas do estilo de Rachmaninov como o lugar da sua herança na perspectiva histórica da música mundial. Foi a criatividade de Rachmaninov que atuou como o denominador sintetizador que uniu e fundiu princípios criativos Escolas de Moscou (P. Tchaikovsky) e São Petersburgo em um estilo russo único e integral. O tema “A Rússia e o seu destino”, que é geral para a arte russa de todos os tipos e géneros, encontrou uma concretização excepcionalmente característica e completa na obra de Rachmaninov. A este respeito, Rachmaninov foi tanto um sucessor da tradição das óperas de Mussorgsky, Rimsky-Korsakov e das sinfonias de Tchaikovsky, como um elo de ligação na cadeia contínua da tradição nacional (este tema foi continuado nas obras de S. Prokofiev, D. Shostakovich, G. Sviridov, A. Schnittke e etc.). O papel especial de Rachmaninov no desenvolvimento da tradição nacional é explicado situação histórica criatividade de Rachmaninov - um contemporâneo da revolução russa: foi a revolução, refletida na arte russa como uma “catástrofe”, “fim do mundo”, que sempre foi o dominante semântico do tema “Rússia e seu destino” (ver N. Berdyaev, “As Origens e Significado do Comunismo Russo”).

A obra de Rachmaninov pertence cronologicamente ao período da arte russa, que normalmente é chamado de " era de prata" O principal método criativo de arte deste período foi o simbolismo, cujas características foram claramente manifestadas na obra de Rachmaninov. As obras de Rachmaninov estão repletas de simbolismo complexo, expresso através de motivos simbólicos, sendo o principal deles o motivo do coral medieval Dies Irae. Este motivo simboliza a premonição de Rachmaninov de uma catástrofe, “o fim do mundo”, “retribuição”.

Os motivos cristãos são muito importantes na obra de Rachmaninov: sendo um homem profundamente religioso, Rachmaninov não só deu uma contribuição notável para o desenvolvimento da música sacra russa (Liturgia de São João Crisóstomo, 1910, Vigília Noturna, 1916), mas também incorporou Idéias cristãs e simbolismo em suas outras obras.

A obra de Rachmaninov é convencionalmente dividida em três ou quatro períodos: inicial (1889-1897), maduro (às vezes é dividido em dois períodos: 1900-1909 e 1910-1917) e tardio (1918-1941).

O estilo de Rachmaninov, que surgiu do romantismo tardio, posteriormente passou por uma evolução significativa. Como seus contemporâneos A. Scriabin e I. Stravinsky, Rachmaninov atualizou radicalmente o estilo de sua música pelo menos duas vezes (c. 1900 e c. 1926). O estilo maduro e especialmente tardio de Rachmaninov vai muito além dos limites da tradição pós-romântica (“superação” que começou no período inicial) e ao mesmo tempo não pertence a nenhuma das tendências estilísticas da vanguarda musical do século 20. A obra de Rachmaninov, portanto, se destaca na evolução da música mundial do século 20: tendo absorvido muitas das conquistas do impressionismo e da vanguarda, o estilo de Rachmaninov permaneceu exclusivamente individual e original, não tendo análogos na arte mundial (excluindo imitadores e epígonos). Na musicologia moderna, um paralelo com L. van Beethoven é frequentemente usado: assim como Rachmaninov, Beethoven foi muito além dos limites do estilo que o elevou em sua obra (em nesse caso- classicismo vienense), sem aderir aos românticos e permanecer alheio à visão de mundo romântica.

O primeiro - o período inicial - começou sob o signo do romantismo tardio, assimilado principalmente pelo estilo de Tchaikovsky (Primeiro Concerto, primeiras peças). Porém, já no Trio em Ré menor (1893), escrito no ano da morte de Tchaikovsky e dedicado à sua memória, Rachmaninov dá um exemplo de uma ousada síntese criativa das tradições do romantismo (Tchaikovsky), “kuchkistas”, russo antigo tradição eclesial e música moderna do cotidiano e cigana. Esta obra, um dos primeiros exemplos de poliestilística na música mundial, parece anunciar simbolicamente a continuidade da tradição de Tchaikovsky a Rachmaninov e a entrada da música russa na novo palco desenvolvimento. Na Primeira Sinfonia, os princípios da síntese estilística foram desenvolvidos com ainda mais ousadia, o que foi um dos motivos do seu fracasso na estreia.

O período de maturidade é marcado pela formação de um estilo individual e maduro, baseado na bagagem entoacional do canto Znamenny, nas composições russas e no estilo do romantismo europeu tardio. Estas características estão claramente expressas no famoso Segundo Concerto e Segunda Sinfonia, nos prelúdios para piano op. 23. Porém, a partir do poema sinfônico “Ilha dos Mortos”, o estilo de Rachmaninov torna-se mais complexo, o que se deve, por um lado, ao apelo aos temas do simbolismo e da modernidade, e por outro, pela implementação de as conquistas da música moderna: impressionismo, neoclassicismo, novas técnicas orquestrais, texturizadas e harmônicas. A obra central deste período é o grandioso poema “The Bells” para coro, solistas e orquestra, com palavras de Edgar Allan Poe traduzido por K. Balmont (1913). Brilhantemente inovador, rico em técnicas corais e orquestrais sem precedentes, esta obra teve uma enorme influência na música coral e sinfónica do século XX. O tema desta obra é característico da arte do simbolismo, desta fase da arte russa e da criatividade de Rachmaninov: incorpora simbolicamente vários períodos da vida humana que conduzem à morte inevitável; o simbolismo apocalíptico dos Sinos, carregando a ideia do Fim do Mundo, provavelmente influenciou as páginas “musicais” do romance “Doutor Fausto” de T. Mann.

O período tardio - estrangeiro de criatividade - é marcado por uma originalidade excepcional. O estilo de Rachmaninov é composto por uma fusão perfeita dos mais diversos, às vezes opostos, elementos estilísticos: as tradições da música russa - e do jazz, o antigo canto russo Znamenny - e o palco do "restaurante" da década de 1930, o estilo virtuoso do século XIX. - e o duro tocataísmo da vanguarda. A própria heterogeneidade das premissas estilísticas contém um significado filosófico - o absurdo, a crueldade da vida no mundo moderno, a perda de valores espirituais. As obras deste período distinguem-se pelo simbolismo misterioso, polifonia semântica e profundas conotações filosóficas.

A última obra de Rachmaninov, Danças Sinfônicas (1941), que incorpora vividamente todas essas características, é comparada por muitos com o romance O Mestre e Margarita de M. Bulgakov, concluído ao mesmo tempo.

A importância da criatividade composicional de Rachmaninov é enorme: Rachmaninov sintetizou várias tendências na arte russa, várias direções temáticas e estilísticas, e as uniu sob um denominador - o estilo nacional russo. Rachmaninov enriqueceu a música russa com as conquistas da arte do século XX e foi um dos que levou a tradição nacional a um novo patamar. Rachmaninov enriqueceu o fundo entoacional da música russa e mundial com a bagagem entoacional do antigo canto russo Znamenny. Rachmaninov foi o primeiro (junto com Scriabin) a trazer a música para piano russa a nível mundial, tornando-se um dos primeiros compositores russos cujas obras para piano estão incluídas no repertório de todos os pianistas do mundo. Rachmaninov foi um dos primeiros a realizar uma síntese da tradição clássica e do jazz.

Significado Artes performáticas Rachmaninov não é menos importante: o pianista Rachmaninov tornou-se o padrão para muitas gerações de pianistas de diferentes países e escolas, ele estabeleceu a prioridade global da escola de piano russa, características distintas quais são: 1) conteúdo profundo da performance; 2) atenção à riqueza entoacional da música; 3) “cantar ao piano” - imitação do som vocal e entonação vocal no piano. O pianista Rachmaninov deixou gravações master de muitas obras de música mundial, nas quais estudam muitas gerações de músicos.

Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia

A Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia foi fundada em janeiro de 2003 pelo Ministério da Cultura da Rússia em nome do Presidente da Federação Russa VV Putin. A NPR reúne os melhores representantes da elite orquestral e jovens músicos talentosos. Ao longo dos anos de vida criativa ativa, a NPR conseguiu se tornar uma das principais orquestras sinfônicas da Rússia, conquistando o amor do público e o reconhecimento de profissionais em seu país e no exterior.

A orquestra é liderada pelo mundialmente famoso violinista e maestro Vladimir Spivakov. Maestros notáveis ​​do nosso tempo colaboram e tocam regularmente com a NPR, incluindo os maestros convidados permanentes James Conlon, Ken-David Mazur e Alexander Lazarev, bem como Krzysztof Penderecki, Vladimir Ashkenazy, Otto Tausk, Simon Gaudenz, Alexander Vedernikov, Tugan Sokhiev, Jan Latham-Koenig, Jukka-Pekka Saraste, John Nelson, Michel Plasson e outros.

A NPR considera que a sua tarefa mais importante é a continuidade das tradições de três grandes maestros russos - Evgeny Mravinsky, Kirill Kondrashin e Evgeny Svetlanov. Músicos de destaque e estrelas do cenário da ópera mundial participam dos programas de concertos da NPR. O repertório da orquestra abrange desde as primeiras sinfonias clássicas até as obras mais recentes do nosso tempo. Ao longo de doze temporadas, a orquestra executou muitos programas extraordinários, realizou uma série de estreias russas e mundiais e apresentou uma série de assinaturas e séries de concertos exclusivas.

Confirmando o seu estatuto e nome, a Orquestra Filarmónica Nacional da Rússia dá concertos e realiza festivais não só em Moscovo, mas também em várias regiões do país, traçando rotas para os seus recantos mais remotos. Todos os anos a NPR participa do Festival Internacional de Música Vladimir Spivakov em Colmar (França). A orquestra faz turnês regulares pelos EUA, Europa Ocidental, Japão, CEI e países bálticos.

Em maio de 2005, Capriccio lançou um CD e DVD com a gravação do concerto para a orquestra “Yellow Stars” de Isaac Schwartz interpretado pela NPR sob a regência de Vladimir Spivakov, a quem o compositor dedicou esta obra. O concerto foi realizado pela NPR em 27 de janeiro de 2015 em Praga, no IV Fórum Mundial do Holocausto, dedicado ao 70º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Em 2010-2014 A NPR gravou vários álbuns para a maior gravadora SONY Music com obras de P. Tchaikovsky, S. Rachmaninov, N. Rimsky-Korsakov, E. Grieg.

Uma área especial de atuação da NPR é o apoio a jovens músicos talentosos, criando condições para a sua realização criativa e crescimento profissional. Na temporada 2004/2005, por iniciativa do diretor da NPR Georgy Ageev, a orquestra criou um grupo de maestros estagiários que não tem análogos no mundo orquestral, bem como últimos anos A NPR apoia jovens cantores e instrumentistas talentosos com bolsas próprias especialmente estabelecidas.

Em 2007, a orquestra tornou-se proprietária de uma bolsa do Governo da Federação Russa. Desde 2010, a Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia recebeu uma bolsa do Presidente da Federação Russa.